Mantém-se
o braço-de-ferro entre os trabalhadores e o presidente do INEM. Ricardo Rocha,
do Sindicato dos Técnicos de Ambulâncias de Emergência (STAE), adianta que há
técnicos de emergência a terem de fazer 23 a 24 dias consecutivos de trabalho.
Continua
o diferendo entre técnicos do INEM e o presidente Paulo Amado de Campos. Em
reação aos jornalistas, Rui Gonçalves, da comissão de trabalhadores do INEM,
realça que a vigília de protesto ontem em Lisboa foi espontânea e que os
trabalhadores esperam a demissão do presidente da instituição.
Numa
altura em que o secretário de Estado está reunido com presidente do INEM, Rui
Gonçalves diz esperar sirva de “conclusão” para esta questão e realça que essa
conclusão deve incluir a demissão do presidente.
Para
Rui Gonçalves, os técnicos estão “a reivindicar aquilo que são os direitos
básicos, o reconhecimento pelo trabalho prestado, o respeito acima de tudo, a
carreira e as condições de trabalho”, disse, acrescentando que a vigília
sucedeu após um “culminar de asneiras que tem decorrido no INEM”, como a
passagem de duas ambulâncias para os sapadores de Bombeiros e a alteração de
modelo de uma das ambulâncias, “que se traduz numa redução de 25 postos
trabalhos”, precisou.
“Os
técnicos estão exaustos e é necessário que o INEM cuide de nós”, afirmou o
representante da Comissão de Trabalhadores, que se mostra “com o que aconteceu
ontem em frente às instalações do INEM”, descrevendo a vigília de protesto
noturna como um “movimento voluntário” dos trabalhadores em Lisboa.
Rui
Gonçalves revela ainda que os representantes dos trabalhadores têm “o direito
de reunir pelo menos uma vez por mês” com a direção. Mas desde a chegada do
novo conselho diretivo, em março de 2014, “reunimos quatro vezes”. Algo que,
diz, considera, torna clara a falta de diálogo existente no seio do INEM.
“A
simples continuidade do presidente à frente do instituto, vai colocar o socorro
em causa”, disse ainda, reafirmando que “hoje de manhã estão 11 meios
inoperacionais num dispositivo de 17, o que é muito grave” e que a
“inoperacionalidade irá continuar até que ministério tome uma decisão”.
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