MP
admite que a acusação não estará concluída até ao final deste ano. José
Sócrates terá de ser libertado antes, em novembro. Entretanto
decorrem duas eleições
Na
resposta enviada ao tribunal da Relação que analisou um recurso de José
Sócrates sobre a especial complexidade do processo Marquês, o procurador
Rosário Teixeira admite que a investigação ainda não está terminada, sendo a
sua conclusão "imprevisível" mas "certamente" não antes da
conclusão "do presente ano civil".
O
procurador do caso argumenta que ainda está à espera de uma reposta a uma carta
rogatória enviada à Suíça e que há complexos circuitos financeiros ainda a
reconstituir. E pessoas a ouvoir que estao " ausentes no
estrangeiro". Mesmo assim garante ter " prova consolidada". Como
Sócrates está preso preventivamente desde novembro do ano passado, o mais
provável é que seja libertado antes da acusação estar pronta. O processo deverá
atravessar as eleições legislativas, em setembro ou outubro. As presidenciais
estão marcadas para janeiro.
RUI GUSTAVO
- Expresso
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