Catarina
Martins confrontou o primeiro-ministro com números da dívida, do desemprego e
da emigração durante o seu mandato. Lembra que Passos Coelho “ ficou conhecido
por formar técnicos de aeródromos que não existiam com dinheiro europeu” e
acusou o governo por estar a vender o país em saldos, com as privatizações
ruinosas.
A
porta-voz do Bloco concentrou a sua intervenção ao Estado da governação e
começou por afirmar: “Hoje aparentemente vale tudo”.
Catarina
Martins exemplificou então: “O emprego desce e o primeiro-ministro
congratula-se porque o emprego sobe. A dívida sobe – este governo aumentou a
dívida como nenhum outro – e a maioria rejubila porque a dívida é uma questão
do passado. O INE ontem dizia-nos que a balança comercial se agravava e Pires
de Lima vinha gabar-se do seu sucesso”.
A
porta-voz do Bloco apontou então: “um primeiro-ministro, que na sua vida ativa
ficou conhecido por formar técnicos de aeródromos que não existiam com dinheiro
europeu e com o amigo Relvas a assinar despachos no governo, devia ter mais
cuidado antes de lançar acusações sobre outros povos”.
O
Governo está em estado de negação
“Portugal
perdeu 300 mil postos de trabalho desde que o seu governo tomou posse e é hoje
o país com a maior taxa de emigração da União Europeia. O PIB caiu 11 mil
milhões de euros. O nível de vida recuou 25 anos e a dívida pública subiu mais
de 50 mil milhões de euros. O país tem mais de 700 mil pessoas desempregadas
sem qualquer apoio. Mais de 2 milhões de pessoas vivem em situação de pobreza e
este é um número que não pára de crescer”, sublinhou a porta-voz do Bloco.
“Bem
pode o governo estar em estado de negação e querer fazer só o discurso da
propaganda” declarou Catarina Martins, que denunciou então o escândalo das
privatizações.
“O
país das compras low-cost”
No
debate sobre as privatizações a deputada abordou os casos das privatizações da
EDP, REN, Tranquilidade, Novo Banco.
“Talvez
nada marque tanto o Estado da nação do que ter tornado Portugal o país das
compras low-cost e dos negócios milionários para a finança internacional”,
declarou Catarina Martins.
A
porta-voz do Bloco apontou então que “as privatizações, que o Tribunal de
Contas já denunciou como lesivas do interesse público, são a imagem da
gigantesca venda de garagem em que este governo transformou o país”.
Catarina
Martins concluiu com o caso do Novo Banco, apontando que “o défice público pode
chegar aos 6% com os mais de 2.000 milhões de prejuízo com a venda do Novo
Banco”.
Esquerda.net
1 comentário:
Eu,filho de pobres trabalhadores do campo e um simples operário emigrante na Holanda onde resido desde 1964 e já velhote,91 anos de idade,digo que só vendi a minha fôrça de trabalho ao estrangeiro,não vendi a minha alma que é portuguesa até morrer.Mas os filhos da pata que os amassou em má hora e que desgovernam o País é que vendem Portugal aos bocados aos interesses estrangeiros.A Pátria-Mãe p'ra mim madratsa/empurrou-me p'rà emigração/e maldita seja a Governação/que Portugal p'rà miséria arrasta.Usando as adversativas que aprendi na Instrução Primária,direi:-Mas,porém,todavia,contudo.. Com populismo e demagogia/muita mentira,verdade parece/ mas em liberdade e «democracia»/cada Povo tem o Governo que merece.
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