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Mundi, São Paulo
Com
a nova medida, militares estão autorizados a usar material antidistúrbios, como
balas de borracha e gás lacrimogêneo para conter o fluxo de refugiados
O
Parlamento da Hungria aprovou nesta segunda-feira (21/09) leis que permitem que
o Exército utilize armas não letais na vigilância das fronteiras para conter o
fluxo de refugiados.
Com a nova medida, militares estão autorizados a usar material antidistúrbios, como balas de borracha e gás lacrimogêneo. O Exército também pode agora checar a identidade e participar do controle fronteiriço, assim como bloquear estradas ou limitar o tráfego nas divisas da Hungria com Sérvia, Croácia, Eslovênia e Áustria.
Com a nova medida, militares estão autorizados a usar material antidistúrbios, como balas de borracha e gás lacrimogêneo. O Exército também pode agora checar a identidade e participar do controle fronteiriço, assim como bloquear estradas ou limitar o tráfego nas divisas da Hungria com Sérvia, Croácia, Eslovênia e Áustria.
Além
disso, a polícia pode ainda realizar, em parceria com os serviços de segurança
nacionais, investigações no exterior relacionadas aos tráfico de pessoas e ao
terrorismo.
Apesar de o partido governista, o conservador Fidesz, ter maioria no parlamento, a legenda do primeiro-ministro, Viktor Orbán, precisou de apoio dos ultradireitistas do Jobbik para conseguir os dois terços de votos necessários, enquanto a oposição de esquerda votou contra ou se absteve, reportou a Agência Efe.
Segundo uma enquete divulgada hoje pela Reuters, o Fidesz aumentou sua popularidade e liderança sobre os principais grupos de oposição da Hungria. Entre junho e setembro, o partido de Orbán cresceu para 24% ante 20% do trimestre anterior.
Apesar de o partido governista, o conservador Fidesz, ter maioria no parlamento, a legenda do primeiro-ministro, Viktor Orbán, precisou de apoio dos ultradireitistas do Jobbik para conseguir os dois terços de votos necessários, enquanto a oposição de esquerda votou contra ou se absteve, reportou a Agência Efe.
Segundo uma enquete divulgada hoje pela Reuters, o Fidesz aumentou sua popularidade e liderança sobre os principais grupos de oposição da Hungria. Entre junho e setembro, o partido de Orbán cresceu para 24% ante 20% do trimestre anterior.
Nesta segunda, Budapeste ainda elaborou um anúncio que foi publicado na imprensa libanesa, em inglês e árabe, em que alerta refugiados sobre os riscos de prisão caso estejam planejando ir ao país europeu.
A campanha de dissuasão faz parte da política de endurecimento de leis contra refugiados que tentarem chegar ao território sem documentação regular. Na última terça-feira (15/09), umanova legislação entrou em vigor na Hungria que considera crime a entrada de pessoas sem autorização, com pena de prisão de até três anos e/ou até expulsão.
Nesta manhã, o premiê húngaro assegurou em discurso perante parlamentares que as cercas são a solução para resolver a atual crise dos refugiados na União Europeia e ainda aconselhou outros Estados do bloco a seguirem o que chama de "exemplo húngaro".
A declaração vem após o governo inaugurar dois muros com arame farpado para conter o fluxo de refugiados. O primeiro, na divisa com a Sérvia, possui três metros de altura e 175 quilômetros de extensão. Já o segundo foi erguido na fronteira croata e tem mais de 40 quilômetros.
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