Popularmente podíamos afirmar que Ferreira Leite, ao longo destes quatro anos de governação dos seus apaniguados, ficou careca de os criticar e discordar das medidas governativas. Porém, agora, chegada a hora da verdade, ela considera que eles devem continuar na desbunda que criticou severamente.
Como o azeite, o que Ferreira Leite quer para os portugueses vem sempre ao de cima: exploração desmedida, roubo nas pensões, nas reformas, desemprego, esclavagismo à tripa-forra. Disse ela há dois dias que era muito inamovível nas suas decisões e procedimentos... Mentiu. A prova está na notícia que se segue. A incoerência da senhora demonstra o contrário do que tem vindo a propalar nas televisões ao longo dos últimos anos. A amiga de Cavaco segue o chefe cegamente. O resto é teatro, faz-de-conta, e muitos euros por ser comentadora na tv.
Redação PG
Coligação
entre PS, PCP e Bloco seria "uma verdadeira aberração"
A
possibilidade de um entendimento entre os socialistas e a esquerda seria
"um defraudar as expetativas" dos eleitores, garantiu Manuela Ferreira
Leite.
Durante
o tempo de antena da TVI24, onde habitualmente comenta a atualidade, Manuela
Ferreira Leite fez uma leitura sobre o possível entendimento entre o Partido
Socialista e a ala esquerdista do Parlamento para facilitar a formação de
Governo.
Essa
possibilidade seria, no entender da social-democrata, “uma verdadeira
aberração, porque é juntar programas opostos”. A antiga líder do PSD lembrou
que “a divisão esquerda e direita não é entre PSD e PS. Em termos sociólogos e
políticos, a linha de divisão é à esquerda do PS”.
No
entanto, caso essa coligação se materialize, Manuela Ferreira Leite, citada
pelo semanário Expresso, sublinha que essa junção será um “defraudar das
expetativas” dos eleitores que votaram no PS, e explica porquê. “Quem votou no
PS não foi seguramente a pensar que ia fazer acordo com PCP e Bloco. Isso seria
defraudar as expetativas das pessoas. Numa próxima eleição o PS desapareceria
do panorama político”.
Ainda
assim, Ferreira Leite lembra que o facto do PSD e CDS não terem conseguido uma
maioria absoluta nas eleições de 4 de outubro “não é uma tragédia nem um
drama”, deixando clara a crença de que “as coisas vão acabar bem e isso implica
um entendimento”. Caso isso não aconteça devido a um impasse imposto pelo PS,
“qualquer dia estaríamos à beira de eleições e a coligação PSD/CDS teria
maioria absolutíssima”.
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