Romano Prates, Maputo*
Recorrendo
ao Notícias ao Minuto opto por participar no Bocas do Inferno que é dos mais
lidos no Página Global. São cerca de uma dezena de títulos que quem quiser pode
ir ler na referida publicação. Por aqui ficam umas quantas “bocas” alusivas aos
títulos. Registe-se que a mudança vem aí e que Portugal vai estar no bom
caminho. Pensem positivo e ajam do mesmo modo. Os portugueses merecem.
GOVERNO
PASSOS-PORTAS ABAIXO DE CÃO
Dizem
os do Bando de Mentirosos, também conhecido por governo Passos-Portas, a fazer
jus ao epíteto por que são conhecidos em Portugal e no estrangeiro – aqueles que
abandonaram a sua zona de conforto por imposição do Bando chefiado por Passos
(ou terá sido por Cavaco?) – que Governo
admite criação de perceção errada sobre devolução de sobretaxa.
Aqueles
artistas insistem mesmo a sério em serem vigaristas até ao último segundo do
governo que levou uma corrida em osso no Parlamento e que já está em fase de “adeus
e vai-te embora para longe”.
Senhores
sem vergonha na cara, estamos fartos de vós, das vossas mentiras, das vossas
jogadas repletas de lama mal-cheirosa. Vão em paz. E agradeçam à democracia não
serem na realidade tratados como merecem: abaixo de cão.
MONTE
DE COISA MAL-CHEIROSA, NO PARLAMENTO
O
chefe do grupo parlamentar do PSD, Montenegro – a quem também chamam Monte de Coisa
Mal-Cheirosa – parece que está preocupado, como refere o título: Montenegro
defende que valores democráticos estão em crise .
Agora
é que está preocupado com a crise dos valores democráticos? Mas afinal têm sido
os governantes e parlamentares do PSD e do CDS, de mãos dadas com Cavaco, que vêm
insistindo em dar tratos de polé aos valores democráticos. Têm sido esses
personagens políticos a insistir na inconstitucionalidade, no desrespeito pelos
direitos humanos, no quero-posso e mando, na opacidade, na venda de Portugal ao
desbarato, na incrementação da pobreza distribuída a quase três milhões de
portugueses, nas mentiras, na desfaçatez de dizer que “estamos melhor”, apesar
da miséria abundar por via do desemprego e dos roubos aos portugueses para “safar”
bancos e banqueiros, etc., etc… A lista é longa. Tão longa como o descaramento
e falta de vergonha na cara de Passos, de Portas, de Cavaco e do referido
Monte, entre outros.
FERIADOS,
VOLTEM, ESTÃO PERDOADOS
Debate
do programa de Governo pré-agendado para 1 e 2 de dezembro . 1º
de Dezembro devia ser feriado mas o governo Cavaco-Passos-Portas achou que a
efeméride não tinha valor e acabou com o feriado. Esse foi dia da libertação de
Portugal depois de 60 anos de ocupação espanhola. Foi a Restauração. O governo
de Costa vai repor o feriado, assinalando a importância da efeméride. É o
devido valor à Pátria. Para Cavaco-Passos-Portas e muitos dos seus capangas a Pátria
é a dos Cifrões. Por isso nem vale acrescentar mais. Desapareçam e nem deixem
cheiros da desgraça que representam.
OLHAR
A PRECEITO PARA A PSP E GNR
Suicídios
e mais suicídios na PSP e GNR. PSP
garante existência de respostas para problema de suícidios.
É
uma profissão muitas vezes incompreendida. Verdade que há elementos naquelas
forças de segurança que em nada a dignificam, contudo a maioria dos seus
agentes não merece que os olhem desse modo, antes pelo contrário. A profissão é
desgastante e atualmente muito mais que antes. Tem agentes muito jovens, talvez
influenciados por filmes e séries policiais que nada tem que ver com polícias a
sério, que proporcionem segurança e respeitem as leis. Facto é que há os que não
aguentam e se suicidam (como muitos outros portugueses o têm feito por via das
políticas do governo agora já no caixão). O novo governo deve priorizar a revisão
das condições de trabalho dos agentes daquelas forças de segurança. São pessoas
muito importantes na sociedade portuguesa. Os tratos de polé que
Cavaco-Passos-Portas implementaram para os portugueses também estão refletidos
nos agentes da PSP e da GNR. Urge rever tudo e dar condições àqueles homens e
mulheres. Como de resto a todos os portugueses.
CAVACO?
ESTAMOS FARTOS
Cavaco
alerta para necessidade de compatibilizar inovação e segurança . Cavaco?
O que este personagem devia fazer era meter-se no mesmo buraco onde se metia
quando Passos e Portas fizeram trinta por uma linha e nada dizia. Parecia desaparecido em combate. Cavaco é um cadáver político.
Acabou sem dignidade. Que goze as reformas imorais de que beneficia, mais os
extras, e que deixe os portugueses em paz. Recolhimento nos Algarves é o melhor
para ele. E que não dê mais despesas aos portugueses. Estamos fartos de o
sustentar sem que mereça.
ELEIÇÕES
DEMOCRÁTICAS, SEM CANDIDATOS COM DONOS
Vêm
aí as presidenciais. Em Janeiro. Ainda bem. Para se tirar do Palácio de Belém o
cadáver e desinfestar de alto a baixo as instalações. Entretanto os Candidatos
a Belém fazem contas à vida e trabalham para a campanha.
Pois.
É a democracia a funcionar normalmente. Vejam lá, candidatos, não façam como
Cavaco, que recebia fundos de campanha enormes do Salgado e depois “trabalhava”
para donos, para o falido e roubado BES, enganando e angariando por consequência
investidores que agora estão nas lonas e à espera dos seus dinheirinhos das
poupanças que se esvaíram.
Portugal
paga o preço da instabilidade em emissão a dez anos . Esperemos
que a fatura seja cobrada a Cavaco. Ele é que foi o mentor e executante da
instabilidade. Cheira mesmo muito mal.
PAGAR
A BUFAR
Dívida
pública volta a subir para 130,6% do PIB em setembro. Grande
governo que Cavaco protegia. “Estamos melhor”, diziam eles, os do bando
governamental e seus seguidores. Desde quando, com uma dívida a crescer
gigantescamente, as pessoas estão melhor? Só se o “estamos melhor” era só referência
aos salafrários que se governaram com a “crise”. Esses foram poucos e são os do
costume. Pagamos mas bufamos.
VÁ
LÁ. CAVACO DESPACHOU-SE
Oficial:
Governo de António Costa toma posse amanhã . Até
que enfim. Havia quem julgasse que Cavaco ia novamente levar uma eternidade
para dar posse ao novo governo. Vá lá, desta vez despachou-se - como devia. Mas
nem por isso limpa o mandato vergonhoso que tem feito. Fora, senhor Cavaco. Vá
viver longe.
*Temporariamente
em Portugal
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