Fernando Vumby*, opinião
Até hoje não se tem noticia nenhuma de que este famigerado e fantoche Tribunal Supremo angolano alguma vez já tivesse respondido satisfatoriamente a algum recurso apresentado por um advogado angolano em defesa de condenados injustamente. Antes pelo contrário eles manipulam, mandam manipular e deixam manipular processos para não deixar de dar razão ao patrão JES, pouco se importando que tal representa a derrocada da justiça e humilhação dos inocentes e seus defensores.
São, quanto ao meu ponto de vista, a mesma farsa como em qualquer instituição existente hoje em Angola sob gestão e domínio do déspota angolano JES, sua família ou de seus comandados generais e outros sujos mergulhados no lamaçal da podridão governamental.
Soube que o conceituado e popular advogado de defesa de alguns condenados, David Mendes, fez um recurso ao Tribunal Supremo mesmo sem a mínima gota de esperança em poder mudar a situação de um processo que obedeceu a todos os requisitos elaborados pela presidência para que os acusados acabassem condenados, como veio acontecer.
Quanto
ao meu ponto de vista, este recurso deveria pedir não só a anulação da
sentença como a substituição de palhaços por advogados, convocação de um
novo julgamento sob o argumento real e convincente, público e sem os
truques habituais claramente tendenciosos como tem sido na maioria dos
julgamentos de pessoas ou grupos que justamente contestam um regime claramente
mafioso em todos os aspetos.
Para
um bom entendedor mesmo não lhe merecendo confiança porque todos soubemos que
este supremo é a mesma merda e pior do que isto sem um cheiro
diferente, David Mendes fez bem ao recorrer mais uma vez aos seus serviços. Pois
é como diz o ditado: os aldrabões através das palavras que nos deixam ao menos
podemos confrontá-los e conhecê-los cada vez melhor, o pior seria se
ficassem calados e David Mendes como sabe disto vai recorrendo sempre que pode,
e ainda bem.
Precisamos de ter muitos e
cada vez mais dados sobre o comportamento desta corja de bandidos mascarados de
advogados, pois como cá se faz e cá se paga, qualquer dia, acredito eu, vão ter
que pagar pelo seu criminoso serviço prestado contra os angolanos.
Não é concebível nem aceitável que um julgamento submetido a todo o tipo de
manipulações - seja no famigerado supremo ou em outro tribunal qualquer - possa
ser considerado como justo, num país onde a palavra justiça nunca fez parte dos
vocabulários do regime em vigor.
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