Activista
foi transferido, contra a sua vontade, de Viana para Caquila e chegou a ficar
em greve de fome por três dias.
Não
foram apenas
oito activistas agredidos pela polícia ao tentar visitar Francisco
Gomes Mapanda, também este, mais conhecido por “Dago Nível Intelecto”, foi
agredido no último dia 3 de Setembro.
Segundo
uma denúncia da Amnistia Internacional, nesse mesmo dia, Dago foi agredido ao
se recusar a arrumar as coisas para uma transferência da prisão da Comarca de
Viana para a Cadeia de Caquila antes que a sua família fosse avisada.
A
organização relata que durante a tentativa de visita por parte dos activistas
condenados por actos preparatórios de rebelião – e posteriormente amnistiados
-, Dago foi informado da sua transferência, devido à “confusão” criada pelos
seus amigos.
Ao
pedir que a sua família fosse informada da transferência, Dago terá sido
agredido e transferido contra vontade.
O
activista chegou a iniciar uma greve de fome, que durou até ao dia 6, quando
recebeu comida da mãe, que o visitou em Caquila, para quem a viagem para ver o
filho ficou muito maior do que quando ele estava preso na Comarca de Viana.
Dago
está a cumprir desde Março uma pena de oito meses por, durante uma sessão do
julgamento dos activistas, ter
dito que o processo era uma palhaçada.
Ao
contrário dos 15+2, Dago Nível não foi beneficiado pela amnistia aprovada
recentemente pelo governo em alusão aos 40 anos de Independência. A
mãe de Dago Nível, Susana Mapanda, crê que o filho já poderia estar livre,
e que a defesa não está a dedicar-lhe a mesma atenção prestada aos outros
activistas.
Rede
Angola
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