segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Portugal. UMA NO CRAVO, OUTRA NA FERRADURA



Rui Sá – Jornal de Notícias, opinião

Não há dúvidas que, desde a tomada de posse do novo Governo, tem sido possível a aprovação de um conjunto de legislação que reverte algumas das medidas mais negativas tomadas durante o triste consulado dos governos PSD/CDS. Aumento do salário mínimo, redução da sobretaxa de IRS, reversão da concessão dos transportes urbanos do Porto e de Lisboa, aumento das pensões e reposição de feriados são algumas delas. Mas também é verdade que já foram tomadas medidas que demonstram que o PS ainda mantém vícios do passado - processo de venda do Banif (embora o essencial da responsabilidade seja dos anteriores governos), continuação da aposta na privatização da CP Carga, manutenção da redução da TSU das empresas para os salários mínimos.

Vejamos duas destas medidas que demonstram que o PS anda a dar uma no cravo e outra na ferradura, o que não augura nada de bom.

Como medida positiva, a reposição dos quatro feriados que nos tinham sido retirados em 2012 com dois objetivos: por um lado, reforçar a tese de que vivíamos acima das nossas posses, com um número excessivo de feriados e de regalias, procurando acentuar o sentimento de culpa (e, portanto, de resignação) dos portugueses. Por outro lado, marcando claramente a opção ideológica de fazer com que os assalariados paguem a crise enchendo, simultaneamente, o bolso das entidades patronais. De facto, e em termos práticos, os assalariados trabalharam de borla quatro dias/ano, o que corresponde a um acréscimo, não remunerado, do período laboral em cerca de 1,7%. E, com este trabalho gratuito (ou diminuição do custo do trabalho, dado que, nas empresas que não param, estes dias deixaram de ser considerados como trabalho extraordinário), está visto que a margem (lucro) das empresas aumentou - eu, pelo menos, não vi essa redução no preço dos artigos/serviços que compro! Por isso, em boa hora a maioria dos deputados na Assembleia da República decidiu repor os feriados.

Mas, ao mesmo tempo que isto acontece, o Governo, em sede de concertação social, decidiu que o aumento do salário mínimo deveria ser acompanhado por uma redução da taxa paga pelas empresas para a Segurança Social. Ou seja, o Governo considerou que o aumento de 25euro no salário mínimo (cerca de 1,1euro por dia) era demasiado para ser suportado pelas entidades patronais e, vai daí, decidiu ressarci-las com uma redução de 0,75% na taxa social. O que quer dizer, números redondos, que do aumento de 25euro/mês, 21euro são por conta da entidade patronal e 4euro são pagos direta ou indiretamente pelos contribuintes! Podemos perguntar por que razão, face aos sucessivos aumentos nos custos da energia, por exemplo, o Governo não paga parte dos mesmos? Ou por que não exige às distribuidoras de energia que devolvam parte desse aumento às entidades consumidoras?

Esta é uma situação que, na essência, vai beber à mesma fonte que originou a supressão de feriados: apostar na lógica dos baixos salários, que o ex-ministro Manuel Pinho (lembram-se dele, o que foi demitido pelos corninhos?) procurou vender como atrativo de Portugal! Esta é uma medida que não bate certo com o "tempo novo" que António Costa apregoa...

MORTE QUE MATASTE LIRA…




Este é o Expresso Curto da ordem do tio Balsemão do Bilderberg que a esta hora já acordou e está a escutar o chilrear dos passarinhos nas árvores da Quinta da Marinha, o oásis dos ricalhaços. Era bom que uns quantos dali explicassem como possuem dinheirinho para tanto luxo… Ora, ora…  Mas a vinda aqui é para passar-vos o Expresso Curto, hoje escrito por Pedro Candeias, do Expresso, claro.

Morreu David Bowie. É notícia. Viva o Adriano! O Salamaleque também morreu, aos 63 anos. Caiu do andaime inseguro da obra em que o patrão já não lhe pagava havia dois meses… Andaime inseguro para que a Segurança no Trabalho se borrifa. A plebe é carne para canhão. O Ti Lopes do Arco também faleceu. Dizem que de fome e desgosto pela miséria em que acabou e que lhe foi imposta pelo Cavaco, pelo Passos e pelo Portas. O Ti Lopes morreu de pé. Jurou que nem a fome o havia de levar às cantinas sociais (sopa dos pobres) do enfezado e fascistoide ministro Mota Soares, o tal que era da Insegurança Social. A fome não o levou às cantinas, pois não. Levou-o mais depressa à morte. Mais um traço de marca nas armas terroristas do governo tão amado de Cavaco. Autores morais de tantos crimes praticados contra os portugueses nestes últimos quatro anos de devassa. Morte que mataste lira…

E agora lançam ao farejo Marcelo Rebelo de Sousa, com a mesmas moscas e a mesma trampa. Tingido de outras cores mas a debotar. Votam nesse afilhado do salazar-caetanismo? Voltem a iludir-se… mas depois não se queixem, como de costume. Pior é que quem vos avisa também se trama, às vezes ainda mais que os que nele votaram. É danado.

Vamos lá ao texto expresso, sem mais preâmbulos. Boa semana.

Redação PG / MM

Morreu David Bowie. Ponto final parágrafo

Pedro Candeias – Expresso, opinião

Para os que se perderam nas contas e nos números, façamos assim: eleições no dia 24 de janeiro; 10 candidatos à presidência da República; 14 debates televisivos em nove dias; 15 dias de campanha, a começar no dia 9. Que foi ontem. Oito deles andaram por Portugal Continental, uma delas arrancou na Madeira, o que resta deu uma entrevista à CMTV. Como esteve um dia de chuva e tudo foi falado, filmado e fotografado dentro de muros, o resumo da jornada poderá ser chato.

Prometo ser breve, com cinco pontos (e um bónus), porqueDavid Bowie acaba de deixar-nos, uma noticia que ninguém queria dar e que o leitor verá mais abaixo, neste Expresso Curto.

As presidenciais:

1. Marcelo Rebelo de Sousa andou por Trás-Os-Montes, e entre carteiras de anti-piréticos, uma dentadinha num folhado, presento e queijo no pão, cantorias ao desafio, lá foi dizendo o que queria - ganhar à primeira. "É preciso uma clarificação rápida". A Ângela Silva, que também está na estrada, escreve que Marcelo dramatiza a segunda volta, porque o país precisa de andar para a frente e esperar por fevereiro não é bom para ninguém. Isto foi durante o dia. Ao final da tarde, Marcelo vestiu o colete fluorescente da Proteção Civil, piscou o olho à presidência aberta de Mário Soares, foi ver o que "a subida do Tua" tinha feito a Mirandela, falou com este e com aquele, e ainda mostrou a um rapaz como fazer a cama como deve ser. Não deu troco a Sampaio da Nóvoa. "Não vale a pena fomentar quezílias porque o desafio é coletivo." A campanha do professor é a do abraço, do beijinho, da conversa de orelha. Como ele diz, "afeto".

2. Horas antes, Sampaio da Nóvoa tivera o sound byte do dia: "Votar em Marcelo é como escolher uma rifa. Nunca se sabe o que nos vai calhar em sorte." Os debates na TV puseram Sampaio da Nóvoa na posição de contender ao favorito, e ele procura capitalizar o lastro mediático para tentar tirar o professor do sério. Outra vez. A ideia é atacar Marcelo, "um mito que caiu". Não esquecer: o candidato é independente mas tem o... afeto do Partido Socialista - mesmo que António Costa diga aos militantes para votarem no antigo reitor e em Maria de Belém, ninguém se esquece quem é que Carlos César apoiou publicamente. Uma pista: não foi a ex-Ministra da Saúde.

3. E o que fez Maria de Belém? Esteve em Santarém e em Setúbal, e pôs a sua entourage a aquecer a multidão, a atacar Marcelo, "o surfista" do Tejo, "o homem que não dorme", "o homem das mil caras". Depois, entrou para apertar com o professor ("um dia diz uma coisa e noutro diz outra") e o reitor ("não tem nenhuma densidade em termos de concretização"). E apelou às mulheres, que ela garante representar, ao voto.

4. A outra mulher entre candidatos, Marisa Matias, recuperou os resultados das eleições legislativas e lançou o argumento que lhe serve de mote à candidatura - o novo ciclo que se abriu na política portuguesa. Por isso, cá vai disto: "Estas eleições nós vamos ter de decidir se queremos ter uma presidente a ajudar a esta mudança ou se vamos ter um presidente que quer matá-la no berço".

5. Até chegar à cidade-berço (dia 9, no encerramento), Edgar Silva ainda tem muitos quilómetros por palmilhar. E não patinar. Depois da gaffe norte-coreana, o candidato do PCPvoltou à cena internacional: "Agora, ficámos a saber que Durão Barroso - aquele mesmo que, abraçando Bush, agrediu o Iraque, o mesmo que, na Comissão Europeia, se uniu a Merkel para esmagar os interesses nacionais - vê em Marcelo o modelo perfeito de Presidente."

Bónus. Para o fim - e para o menos cínicos - as doze palavras que estarão na boca de Vitorino Silva, o Tino de Rans, nestes quinze dias: dignidade, alegria, amizade, família, solidão, futuro, medo, dinheiro, conhecimento, mérito, mentira e internet. "Serei o Presidente da mistura dos portugueses". Não há como não gostar.

O tour continua hoje: Marcelo andará por Vila Nova de Foz Côa, Guarda e Castelo Branco; Sampaio da Nóvoa circulará entre Espinho, Oliveira de Azeméis, Cantanhede e Covilhã; Maria de Belém estará no Algarve (Portimão) e no Alentejo (Beja e Évora); Marisa Matias jantará no Entroncamento e Edgar Silva regressa a casa, no Funchal. Como é que isto tudo se paga? A resposta está aqui.

OUTRAS NOTÍCIAS

Lá fora:

Era uma vez um homem genial e camaleónico, autor, actor, pintor orquestrador e cantor de canções inacretidáveis, que nos ficaram para sempre no ouvido ao longo de décadas ("Life on Mars?", "Rebel, Rebel", "Starman", "Let's Dance", "Heroes", "Space Odity", "China Girl", e por aí fora). Este homem eraloiro, moreno, ruivo, andrógeno, esteta e, aparentemente, eterno. David Bowie morreu aos 69 anos, dois dias depois de ter lançado o álbum "Blackstar". Lutou contra o cancro durante 18 meses. O falecimento foi confirmado na sua página oficial do Facebook.

Agora, a história do narcotraficante Joaquín 'El Chapo' Guzmán que se evadira, em julho, de uma prisão através umtúnel desenvolvido no estrangeiro e replicado no México por engenheiros da sua confiança. Guzmán, traficante e assassino, já fugira antes, de um outro lugar, escondido dentro de uma carrinha da lavandaria, pelo que era a segunda vez que envergonhava o poder mexicano - apanhá-lo era uma questão de honra, num país manchado pela corrupção e violência. 'El Chapo' , já sabemos, foi capturado há dois dias na cidade costeira de Los Mochis, numa operação policial que envolveu tiros, helicópteros e uma corrida desesperada para um sex motel. Se isto já dava um filme, o que se segue dá outro - um filme, dentro de um filme, dentro de um filme. Guzmán queria tornar-se famoso e desatou a telefonar a agentes e atores de Hollywood para que se fizesse um biopic da sua vida. Um desses figurões aceitou o desafio e foi entrevistá-lo num hotel onde, por acaso, estava o presidente do México, Enrique Peña Nieto. A conversa foi traduzida com a ajuda de uma atriz,Kate del Castillo,e acabou na revista Rolling Stone. Quem a assinou? Sean Penn. E, nela, estão descritos momentosestranhíssimos, escatológicos, até, mas ninguém devia ficar surpreendido com a ousadia do ator: o "Washington Post" revisita outros episódios de Penn, aqui.

Continuamos nas estrelas: Leonardo DiCaprio, Brie Larson, Sylvester Stallone (sim, é verdade) e Kate Winslet foram os grandes vencedores da noite dos Globos de Ouro Os filmes "The Revenant" e "Perdido em Marte" também levaram prémios para casa, tal como a série "Mr. Robot", que bateu a concorrência das produções Netflix para ser a mais galardoada da noite.Houve dois episódios marcantes: aprovocação (mais uma) de Ricky Gervais a Mel Gibson, e o triunfo de Lady Gaga em "American Horror Story: Hotel".

Passamos para a realeza: Iñaki Urdangarin e a infanta Cristina, de Espanha, começam hoje a ser julgados pelo caso de corrupção Nóos. O Instituto Nóos era uma instituição sem fins lucrativos usada como fachada por Urdangarin e Cristina para lavrarem contratos milionários om os governos das ilhas Baleares e a Comunidade Valenciana. O pretexto? A promoção do turismo.

E acabamos com a teoria do caos, aplicada. A borboleta (a Bolsa da China) voltou a bater as asas e o caos instalou-se na Ásia. Leia o texto do Jorge Nascimento Rodrigues, noExpresso: "As bolsas de Xangai e Shenzhen, depois de uma recuperação na sexta-feira passada, regressam à dinâmica de crash. Austrália, Coreia do Sul, Filipinas, Hong Kong e Taiwan são os países mais afetados pelo contágio". Foram dois trambolhões: um de 5,5% e outro de 6,6%.

Cá dentro:

De vez em quando, a mãe Natureza mostra-nos o quão frágeis somos nós e as nossas construções: o descarrilamento de um comboio em Mangualde (três feridos); a inundação de um parque de estacionamento do CC Maia Jardim; telhados, janelas, telheiros que voaram, caleiras e persianas partidos em Matosinhos; o rio Douro que pulou as margens de Avintes, Afurada e Crestuma, em Gaia. Às 20h, a Proteção Civil já tinha registado 800 incidentes relacionados com o mau tempo no norte litoral e centro do país, e a madrugada de hoje prometia mais e pior. E cumpriu.

No futebol, o Sporting deu a volta a um texto que parecia ilegível e marcou três golos ao Braga na segunda-parte: 3-2, resultado final. O bê-á-bá de Jesus tem erros de concordância e todos concordarão que de futebol, percebe ele. Quem não percebia o nosso futebol era Lopetegui, que ontem já não esteve no banco do Porto - foi Rui Barros, a formiga atómica, quem liderou os dragões no triunfo contra o Boavista numa goleada das antigas (5-0) no dérbi de sempre da Invicta. Esta quarta-feira, boavisteiros e portistas reencontram-se, para a Taça de Portugal. O que não se viu foi o Nacional-Benfica, porque o nevoeiro na Choupana não deixou - por falta de condições o árbitro interrompeu o encontro. O jogo será jogado, hoje, ao meio-dia.

E as primeiras páginas jornais:

O Correio da Manhã titula que a "Semana de 40 horas dura mais meio ano", porque o PS só que as "as 35 horas entrem em vigor a 1 de julho"; o Jornal de Notícias fala do maior processo de tráfico no Porto (85 arguidos), relacionado com uma rede que "usava crianças como correios de droga" para abastecer "bairros sociais"; o "Público faz manchete com os "cinco juízes" que "têm em mãos processos no valor de 5,7 mil milhões" e não conseguem dar vazão ao trabalho; o DN afirma que o "risco de morte nos hospitais aumenta ao fim de semana", porque há menos médicos, os tempos de espera são maiores e há exames mais difíceis de serem feitos"; e o jornal i fez contas e garante que "ajudas a bancos portugueses já superam o resgate da Troika" - são 86 mil milhões de euros.

FRASES

"São meninos, normalmente de classe média-baixa, que tiram uns metacursos nas privadas, que entram para as juventudes partidárias aos 14 anos, como aquele Miguel Relvas. Bastava olhar para a a cara dele: aquilo brilhava de estupidez. São estes os políticos que temos. À esquerda, à direita. Ou, então, espertalhões sem palavra. Não tenho a menor dúvida de que o Paulo Portas é espertalhão, que é completamente diferente de ser inteligente. Eu penso que isto é pacífico, é óbvio, não é?" António Lobo Antunes, em entrevista ao "Jornal de Negócios" [é de sábado, mas já percebeu que vale a pena ler]

"É preciso coragem pessoal para ser candidata à Presidência da República aos 39 anos num país machista como Portugal. Escandalosamente machista, não porque o machismo seja maior do que quando eu tinha 20 anos, mas porque continua vivo, e a acabar com vidas, e passaram 20 anos" Alexandra Lucas Coelho, sobre Marisa Matias, no "Público"

"É um espetáculo de terror clandestino para o homem tecnologicamente mais iletrado no planeta. Aos 55 anos, nunca aprendi a utilizar um portátil. Ainda fazem portáteis? Não faço p*** ideia", Sean Penn, na "Rolling Stone", a propósito da entrevista ao narcotraficante El Chapo

"Cheguei à conclusão de que era mais parte do problema do que da solução" Artur Mas desistiu da corrida à presidência da Catalunha, resolvendo um impasse político no limite.Carles Puidgemont foi empossado presidente do governo da região.

"O Dakar é uma aventura de muito risco, de muito sacrifício, damos tudo por tudo ao longo de vários dias, milhares de quilómetros, e o risco está sempre à espreita. Não sou um herói, sou um ser humano com respeito pelos outros. A nossa vida vale mais que qualquer vitória, sem ela não vencemos"Paulo 'Speedy' Gonçalves, o motard português que lidera o Dakar, que parou para ajudar um concorrente com o fémur fraturado após uma queda

O QUE ANDO A LER

Ossos do ofício: "Cristiano Ronaldo: The Biography", do jornalista espanhol Guillem Balagué, é uma biografia sem a participação do sujeito do objeto, e este até é o ponto de partida do livro. Guillem explica-nos que contactou Ronaldo e Jorge Mendes para traçar o perfil do futebolista, e que nem um nem outro se mostraram disponíveis para tal. Diz Guillem que Mendes deu a entender que gostava da ideia, mas que esta teria de ser revista - e condicionada. Não foi. "Cristiano Ronaldo: The Biography" é uma viagem ao mundo do madeirense, com entrevistas conduzidas a amigos e antigos colegas em Alcochete, Alvalade e Manchester (o capítulo do Real é escrito com "fontes próximas") que nos revelam quem é, como é Ronaldo: "Já conheci muitos tipos confiantes e ambiciosos. Mas nenhum deles se chega ao pé de Ronaldo", confessa Wayne Rooney.

Deixo-vos aqui algumas pistas: o miúdo que não fugia de assaltantes; o adolescente que queria levantar mais pesos do que o André Cruz; o rapaz que disse a Neville e Roy Keane, logo no início, que ia ser o melhor do Mundo; o craque que mudou os treinos do Manchester United; o atleta que nunca tocava numa gota de álcool e deixava as festas para dormir dez horas; o português que quase se pegou com outro português (Mourinho) no balneário); o homem que vive recolhido na sua casa, rodeado por pessoas que o adulam e protegem, e esconde as suas inseguranças do resto de nós.

A escolha não é inocente: hoje à tarde, Cristiano Ronaldo estará na gala da Bola de Ouro, ao lado de Messi e de Neymar Jr. Diz que o argentino tem o prémio no papo, mas, por via das dúvidas, siga a cerimónia no nosso site a partir das 16h. Às 18h, ligue-se ao Expresso Diário para ver as últimas da campanha das presidenciais.

Portugal. EDGAR SILVA NO FÓRUM TSF ATÉ QUASE AO MEIO-DIA. LIGUE AGORA



Edgar Silva, candidato à Presidência da República, está neste momento no Fórum TSF a responder aos que lhe solicitam esclarecimentos. Edgar Silva foi um dos poucos homens que deu a cara no combate às injustiças sociais na Madeira, de onde é oriundo. Sempre solidário com os socialmente mais carenciados Edgar Silva enfrentou o regime de Alberto João Jardim e foi constantemente hostilizado pela comunicação social daquela ilha e pelos jardinistas mais radicais. Nem assim o demoveram de lutar pelo que são os valores da democracia e da Constituição da República Portuguesa. É isso que continua a propor enquanto candidato a PR e no exercício do cargo se for eleito.

Ainda pode neste momento participar no Fórum TSF ou simplesmente escutar o candidato em programa que vai até cerca do meio-dia. Tem ainda quase uma hora para ouvir Edgar Silva.

Redação PG

Fórum TSF Presidenciais: Edgar Silva

Que pergunta gostaria de fazer a Edgar Silva, que vem à rádio responder aos ouvintes? De que forma avalia esta candidatura à Presidência da República apoiada pelo Partido Comunista Português?

TSF – Foto Paulo Spranger/Global Imagens

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