O
"aquecimento global" — que atualmente está congelando a Europa com
temperaturas tão quentes quanto os -
33ºC na Polônia, um novo recorde — é uma invenção, até certo ponto
genial, de poderosos grupos de interesse cuja intenção é tomar a riqueza das
pessoas produtivas e transferi-la para seus próprios bolsos, tudo em nome de se
estar salvando o planeta da total destruição causada pelo CO2 — o mesmo gás que
mantém as plantas vivas.
Os
maiores proponentes da farsa aquecimentista são grandes empresas, institutos de
pesquisa e ONGs, todas de olho no butim que os governos repassariam alegremente
a elas, após tributarem todo o setor produtivo. É claro que os próprios
governos também abiscoitariam parte dessa pilhagem para eles próprios, pois
burocratas também precisam comer. Impor várias formas de restrições e
controles, um sonho de todo governo, também é um dos objetivos por trás da
agenda do aquecimento global.
Políticos
adoram propagandear o mito do aquecimento global como veículo para sua
exaltação pessoal. Já as burocracias supranacionais, como a ONU,
encontram no aquecimento global um maravilhoso veículo para a sua própria
expansão.
Sempre
denunciamos esse esquema e, por causa disso, leitores sempre nos atacaram,
dizendo que estamos apenas querendo ser polêmicos e posar de radicais.
Pois
um recente vazamento do WikiLeaks mostra que é exatamente assim mesmo que a
coisa funciona.
Em
2009, o WikiLeaks já havia espalhado gostosamente dejetos no ventilador,
vazando os dados do climategate. Agora, descobriu-se que o governo
americano, sob o comando de seu mundialmente ungido presidente, utilizou
espiões, mentiu e subornou, tudo para promover a falácia do aquecimento
global. O objetivo de tudo isso? Ora, o de sempre: obter mais poder e
riqueza para os estados e seus aliados, tudo à custa de terceiros.
A
reportagem — do jornal esquerdista The Guardian — tem trechos bastante
interessantes. De acordo com os dados vazados pelo WikiLeaks, os países
que se recusavam a obedecer à agenda aquecimentista ditada pelos EUA eram
chantageados. O país criou uma secreta e ofensiva diplomacia global para
esmagar qualquer oposição ao controverso "acordo de
Copenhague". Foram prometidos vários bilhões de dólares para os
países subdesenvolvidos que aceitassem obedecer às ordens climáticas.
Consequentemente, países pobres passaram a utilizar essa promessa de ajuda
financeira como forma de barganhar apoio político. Truques contábeis,
desconfiança e promessas quebradas tornaram-se essenciais para se vencer
qualquer negociação.
Como
a própria reportagem do jornal progressista admite, "negociar tratados
climáticos é um jogo que envolve altos riscos", pois "fazer uma
reengenharia da economia global, de modo a adaptá-la a um modelo de baixo
carbono, fará com que bilhões de dólares sejam redirecionados."
A
China e a Índia, que estão mais interessadas em enriquecer a ver suas economias
amarradas por causa de uma ameaça inexistente, obviamente não deram a mínima
pelota para patacoadas como o Protocolo de Kyoto. Para os países mais
pobres, incapazes de causar qualquer aquecimento, foi prometida uma ajuda de
US$ 30 bilhões em troca de medidas que irão amarrar suas economias. O
primeiro-ministro das Maldivas rapidamente se entusiasmou e ligou para Hillary
Clinton, dizendo que apoiava resolutamente qualquer coisa. As ilhas do
Pacífico também ficaram entusiasmadíssimas com a promessa desse butim, e
entraram na fila com o chapéu na mão. De acordo com Connie Hedegaard,
comissária da União Européia para ações climáticas (sim, existe isso), tais
países "podem ser nossos melhores aliados, considerando-se suas
necessidades financeiras".
As
negociações com a Etiópia foram mais diretas: "Assine agora ou não tem
mais conversa!". Ao primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, só
restou choramingar e implorar alguma garantia de que Barack Obama irá cumprir o
acordo e mandar uns trocados para ele.
Traduzindo:
políticos comprometem o futuro da economia de seus países — e,
consequentemente, o bem-estar de sua população — por um punhado de dólares
(chamados de "assistência climática").
O
Brasil aparece na lista dos países "poderosos" e "de economia
crescente" "contra os quais os EUA estão determinados a buscar
aliados".
A
Arábia Saudita, por sua vez, deixou claro que está estudando formas de
"exigir algo mais esperto" e que não lhe imponha vinculações
obrigatórias. O objetivo é apenas dar a entender que está
cooperando. Tudo para ganhar o dinheiro prometido aos países que
cooperassem.
Ou
seja, os documentos vazados pelo WikiLeaks comprovam aquilo que sempre
dissemos: o "aquecimento global" nada mais é do que uma criação
política que visa a uma redistribuição de renda e uma subsequente concentração
de poder, com a implantação final de um governo único que fará o planejamento
centralizado de toda a economia do planeta. Governos de países ricos
utilizam o dinheiro de impostos de seus cidadãos para subornar políticos de
países emergentes a adotarem medidas que irão amarrar suas economias e reduzir
o padrão de vida de sua população. Tais medidas serão em benefícios de
grandes empresas, ONGs, institutos de pesquisa e grupos de interesse, os quais
passarão a ditar regras e a receber vastas quantias de dinheiro em troca de
"soluções mais verdes" para a economia mundial.
No
final, há a criação de uma burocracia supranacional, que passará a comandar a
economia global e a ditar os costumes dos cidadãos de todo o mundo.
Aquilo que parecia delírios de fanáticos conspiracionistas já se encontra em
prática avançada.
Sempre
que você ouvir um político pontificando sobre aquecimento global, pense nessa
classe parasitária e em inúmeros lobistas enchendo as burras de dinheiro
oriundo de impostos, e tudo à custa do padrão de vida dos países mais pobres.
Trata-se
de uma verdade inconveniente para os crentes genuínos dessa escatalogia do
aquecimento final. Vida longa a Julian Assange.
AICL lusofonias.net | Fonte: Mises Brasil – Choque e
espanto! WikiLeaks revela verdade inconveniente sobre “aquecimento global”
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