Carlos Tadeu, Setúbal
Têm
sido aos largos milhares os operacionais nos combates aos fogos em Portugal. No
passado sábado foi batido o recorde de 268 ocorrências de fogos em todo o
território nacional. Fogo de ignição espontânea? Mão criminosa? São muitos os
que estão convencidos de que a maioria dos fogos têm origem em mão criminosa. Há
os que dizem com objetividade que "A culpa não é do tempo. A meteorologia
não provoca incêndios".
Isso
mesmo é título na página da TSF de 13.08 que adianta que de “acordo com os
dados da Autoridade Nacional de Proteção Civil, no sábado foi o dia do ano com
mais incêndios: 268 ocorrências, que mobilizaram 6.553 operacionais.”
O
que se suspeita com toda a legitimidade é que há algo ou alguém que de forma
organizada dá origem a estes fogos. Essa pelo menos é a crença popular. Alguns
eventuais incendiários estão referenciados e incriminados pelas autoridades policiais,
se são ou não os culpados está por saber. O que não está por saber é que a
quantidade de fogos é muito superior aos eventuais causadores dos incêndios. Nem
está por saber que há fogos que são propagados e têm um “desenho” inicial em
linha reta. A esses os populares dão-lhes o nome de “voadores” porque há quem
diga que vê aviões a largarem fogo à floresta. Diz-se tanto que algumas versões
deverão corresponder à realidade sobre o acontecido. É isso que importa
investigar a fundo.
Um
testemunho no Facebook dá a saber sobre isso, assim como a enorme desilusão que
invadiu quem viu, deu conhecimento às autoridades, identificou-se e… nada mais
soube, nem o contactaram. Eis o escrito:
“Eu
há uns anos vi, no Guincho, um avião, daqueles amarelos usados para apagar
incêndios, pegar fogo à Serra. Eu vi. Ninguém me contou. Vi e telefonei para a
Judiciaria identificando-me e prontificando-me para dar testemunho. Até
hoje!! Se os radares conseguem identificar os raios e as nuvens também
conseguem identificar os aviões que passeiam por cima das florestas antes dos
fogos. Ou pelo menos conseguem identificar os aviões que levantam voo dos
aeródromos. Ou nem isso? Portugal está entregue à bicharada. (Francisco Múrias)”
Também
no Facebook um outro desabafo a finalizar: “Cabe à PJ e às secretas que são
pagas com o nosso dinheiro desmascarar quem manda e ateia fogos, principalmente
os despoletados via aérea. Queremos ver finalmente resultados e apuramento da
verdade.”
No
caso de Sintra, volvidos alguns anos, talvez fosse esclarecedor ir fazer contas
sobre os terrenos que estavam incluídos na “paisagem protegida” ou algo que se
lhe assemelhasse, em que não era permitido construir… E agora, na atualidade,
esses terrenos estão ou não urbanizados? Estão ou não pejados de habitações (vivendas) cujo acesso é só para os muito ricos?
Quem
ganha com os incêndios? Pergunta que não tem resposta concretas, plausíveis,
por parte dos altos responsáveis da governação e instituições envolvidas no “negócio”
dos fogos e da floresta.
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