Para denunciar a colonização dos
territórios palestinianos, o agravamento da agressão israelita e apoiar a luta
do povo palestiniano, realiza-se no dia 31 de Janeiro, às 18h30, uma
concentração frente à Embaixada de Israel em Portugal.
Sob o lema «Contra a ocupação
israelita e a cumplicidade dos EUA, dar voz à solidariedade com a Palestina», o
acto público é promovido pela CGTP-IN, o Conselho Português para a Paz e
Cooperação (CPPC), o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) e o Movimento
pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).
Numa nota, as organizações
promotoras sublinham que «a agressão israelita» ao povo palestiniano se agrava
diariamente, precisando que, ao arrepio das resoluções das Nações Unidas e do
Direito Internacional, dois milhões de palestinianos vêem ameaçada a sua
sobrevivência em Gaza, cercada há mais de dez anos por Israel, e que a ocupação
dos territórios palestinianos prossegue, quer pela via do aumento da construção
de colonatos nos territórios ocupados (onde já vivem mais de 600 mil colonos),
quer pela via da aceleração do plano do governo israelita, de extrema-direita,
que visa anexar esses territórios ilegalmente ocupados.
De igual modo, as organizações
promotoras sublinham a intensificação da natureza segregacionista e xenófoba do
Estado de Israel, bem como o agravamento das suas ingerências e da política agressiva
no Médio Oriente.
Neste contexto, «a decisão de
Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e de cortar o financiamento
à agência de apoio aos refugiados, UNRWA [na sigla em inglês] testemunha a
cumplicidade dos EUA com a política criminosa de Israel e cria graves tensões
na região», salientam as organizações referidas, que lembram ainda o caso da
jovem presa Ahed Tamimi, enquadrando-o no número crescente de palestinianos
«presos, feridos e mortos por se erguerem contra a opressão e lutarem pela
liberdade do seu povo».
Assim, CGTP-IN, CPPC, MDM e MPPM
instam as pessoas a apoiar a luta do povo palestiniano pelo «seu Estado
soberano, independente e viável nas fronteiras anteriores a Junho de 1967, com
capital em Jerusalém Oriental, pelo direito de regresso dos refugiados
palestinos».
AbrilAbril | em Pravda.ru | Foto Google
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