Movimento cívico sai à rua este
sábado (20.01) para defender realização de legislativas e presidenciais e
renúncia do Presidente José Mário Vaz.
O movimento cívico guineense
Cidadãos Inconformados manifesta-se este sábado com a realização de um comício
em que vai exigir a realização de eleições gerais ainda este ano. Para os
inconformados, movimento constituído na sua maioria por jovens dos liceus e das
universidades e que se tem manifestado contra o regime em vigor na Guiné-Bissau,
a realização de eleições legislativas e presidenciais "é a única saída
para a crise política".
Em declarações à agência Lusa, o
porta-voz do movimento, Sumaila Djaló, disse que, além da exigência de eleições
gerais, vão voltar a defender a dissolução do Parlamento e a renúncia do
Presidente José Mário Vaz. Para os inconformados, o chefe do Estado guineense
"é o responsável 'número um' pela persistência da crise" no país.
Críticas à CEDEAO
No comício, que está marcado para
as 17 horas, no Largo da Meteorologia, em Bissau, a organização promete também
"atacar o comportamento da CEDEAO", pela forma como tem conduzido a
mediação da crise guineense, disse Sumaila Djaló.
Djaló considera que a Comunidade
Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) "tem de ser mais
incisiva" na busca de uma solução para a crise que assola a Guiné-Bissau
há cerca de três anos.
Na quinta-feira (18.01),
uma delegação
da CEDEAO deu por terminada uma missão de dois dias à Guiné-Bissaucom
ameaças de sanções aos que dificultarem o fim da crise política.
Agência Lusa | em Deutsche Welle
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