Acusação foi alterada e aguardam
julgamento
Os cinco cidadãos angolanos
acusados inicialmente de tentativa de homicídio contra o vice-presidente da
República, Bornito de Sousa, foram provisoriamente soltos sob Termo de
Identidade e Residência, confirmou hoje à VOA o advogado do grupo.
Sebastião Assureira disse que as
medidas de coacção decretadas vão permitir aos cinco pedreiros aguardar o
julgamento em liberdade.
A decisão tomada pelo Ministério
Público, junto da instrução preparatória, surge depois de, em meados Fevereiro,
o Serviço de Investigação Criminal (SIC) ter alterado a acusação de tentativa
de assalto a Bornito de Sousa a um assalto a uma residência no condomínio onde
mora o vice-presidente.
Os cinco cidadãos eram acusados,
segundo o seu defensor, de estacionarem a viatura em que seguiam próximo da
residência de Bornito de Sousa, no condomínio Jardim de Rosas, município de
Belas, e de ter sido encontrada no interior da mesma uma arma de fogo e uma
catana.
Esta acusação que, se comprovada
pode resultar numa condenação de até 20 anos de prisão, nunca foi, entretanto,
formalizada oficialmente pelo SIC, até ser supostamente abandonada, naquilo que
foi interpretado por Sebastião Assureira como sendo uma reedição do famoso caso
dos “15+2”.
A versão da defesa é que
os acusados teriam sido agredidos na altura da detenção por efectivos da Unidade
da Guarda Presidencial (UGP) e da Polícia Nacional e posteriormente ouvidos,
sem a presença de advogados.
VOA
Sem comentários:
Enviar um comentário