domingo, 20 de maio de 2018

Sporting | O diabo que escolha entre Sobrinho, Ricciardi e outros “notáveis”


Do Expresso em pesquisa dos mundos e fundos sobre Álvaro Sobrinho retirámos alguns apontamentos que convidamos a lerem se acaso estão interessados em quem é este “notável” que faz de Bruno Carvalho gato-sapato quando na realidade não parece que mereça a credibilidade que agora, contra Bruno, a comunicação social usa como arma de arremesso. Há ainda Ricciardi (banqueiro) e outros mais que para os portugueses atentos estão repletos de falta de credibilidade e que são os que mais são usados pelos jornais, rádios e televisões em Portugal neste “caso do Sporting”. O que se passa? Como acreditar em comunicação social desonesta, em jornalistas mentirosos e/ou manipuladores, em senhores de milhões que popularmente são denominados vigaristas, em políticos que para os portugueses estão manchados em opacidades?

É facto que Bruno Carvalho espalhou-se ao comprido ao não saber conduzir o processo com que pretendia “limpar” o desporto, que usa verve desaconselhável ao não querer ser hipócrita, que tem defeitos como qualquer mortal, mas não se pode dizer que Bruno enferma dos casos escabrosos que têm vindo a público acerca de Sobrinho ou de Ricciardi e outros “notáveis” dos cambalachos BES, BESA e similares. Bruno tem essa vantagem sobre eles e vergonha é o que não falta a esses tais “sobrinhos” e “companheiros” em que a comunicação social chafurda à falta da posse de argumentos transparentes para “deitar ainda mais a baixo” o presidente do Sporting. Jornalistas desonestos e maus profissionais, assim como interesses escabrosos estão a revelar-se neste “caso Sporting”. É lamentável o mau caminho por que certos e incertos da comunicação social enveredaram. E se assim está à vista neste caso ficamos a saber que em outros o método será semelhante. Já não dá para acreditar neles, nesses ditos “jornalistas”, como não dá para acreditar nos políticos. Muito menos em Sobrinho, Ricciardi e quejandos que por aí aparecem em bicos dos pés em autopromoções espúrias, doentias, dignas de esgoto.

O tempo e as ações futuras que acontecerem talvez nos permitam perceber melhor este caso Bruno Carvalho/Sporting/Políticos/Outros “Notáveis”. E ainda outros que representam cambalachos e opacidades de madraços de bancos e de dinheiros (milhões) que são por natureza sujos quando certos e incertos lhes põem as mãos.

Bruno pode não ser “santo” como quer mostrar-nos, mas entre Bruno e esses tais “notáveis” venha o diabo e escolha.

Não é compreensível que entretanto cidadãos notáveis (ou não) que temos por honestos se imiscuam nesta grande “caldeirada” com insistência, emprestando credibilidade a autênticos vigaristas da política, da banca e dos milhões. (MM | PG)

Fortuna, Família e Futebol: o que queremos saber de Álvaro Sobrinho

No dia em que revela os contornos de um esquema suspeito de retirar centenas de milhões de euros do BES em Angola, o Expresso explica quem é Álvaro Sobrinho. E responde às perguntas mais procuradas sobre ele

Há um truque fácil para ter uma indicação do que as pessoas mais querem sabem sobre uma personalidade: escrever o seu nome no Google e esperar uns segundos. Porque logo o Google sugere pesquisas associadas, que decorrem de muitas outras pessoas fazerem, precisamente, aquelas associações nas suas pesquisas. Digitando “Álvaro Sobrinho” no Google, percebe-se entre as pesquisas mais comuns sobre este antigo presidente executivo do Banco Espírito Santo Angola estão as que sugerem que os utilizadores querem saber a sua relação com o Sporting, quem é a sua família e… qual é a sua fortuna.

As três perguntas têm pontos de resposta na edição deste sábado do Expresso, na versão digital ou nas bancas. O semanário faz manchete do primeiro caderno com a notícia “Tudo sobre o esquema que tirou 615 milhões de euros do BES em Angola”, num longo trabalho de investigação, e capa da revista E com um perfil do gestor que revela a sua evolução profissional e ligações familiares em Angola. O título da capa da revista E é, precisamente, “O milagre da multiplicação, ou como enriqueceu Álvaro Sobrinho”.

Álvaro Sobrinho só começou a trabalhar com 28 anos, mas aos 39 foi convidado para presidente executivo de um banco português em Luanda e em pouco tempo, aos 50, quando foi forçado a sair do BESA, já era multimilionário.

Documentos obtidos pela “Der Spiegel”, que foram partilhados com o consórcio de jornalistas de investigação EIC, de que o Expresso faz parte, ajudam a explicar como. Eles expõem os métodos que Álvaro Sobrinho delineou para alegadamente desviar dinheiro do BESA, incluindo 277 milhões de depósitos de dinheiro vivo numa só conta.

Recorde-se que, em 2014, o Expresso revelou um “buraco” de 5,7 mil milhões de dólares no BESA, que haveria de ser uma das razões essenciais para a queda do Grupo Espírito Santo e do banco que controlava, o BES. Em Portugal, o homem da família Madaleno, e que detém na sua carteira de participações quase 30% da SAD do Sporting, está a ser investigado judicialmente. A polémica não reside apenas no nosso país. Esta sexta feira, soube-se também que as ligações entre o empresário luso-angolano e a presidente das Maurícias estão na mira da oposição do país, depois de a imprensa local denunciar gastos com cartão de crédito de associação de Sobrinho.

Para saber mais sobre Álvaro Sobrinho, ou mais sobre as pesquisas mais repetidas no Google sobre ele, procure as respostas:

No Expresso tem AQUI muito para ler e ainda mais para pesquisar

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