Sporting empatou (0-0) na Madeira
e perdeu chance de se aproximar do terceiro posto Senda negativa acentua-se e
só é salva por vitória, em casa, frente ao Sporting de Braga. Verde e brancos
somam agora 46 pontos, menos três que os bracarenses.
Duas vitórias em dez jogos. O
pior registo pontual à 23.ª jornada nas últimas cinco épocas. Um quarto lugar
que parece cada vez mais casa de leões e um futebol que tem Bruno Fernandes e
pouco mais.
O Sporting voltou ontem,
segunda-feira, na Madeira, a comprometer na luta pelos lugares cimeiros ao
conceder um empate frente ao Marítimo.
Numa partida com poucos pontos de
interesse, para lá de alguns rasgos da equipa verde e branca, a falta de ideias
da formação de Keizer foi nota que pontuou todo o encontro.
Contra um Marítimo ultra fechado,
interessado apenas em procurar o erro do adversário, os verde e brancos até
mudaram o sistema, mas faltou o clique de golo e o salvador do costume.
Mas vamos ao filme do jogo.
Muralha insular foi fronteira
intransponível para leão sem argumentos
O Sporting entrou empenhado em
regressar às vitórias depois de um resultado penalizador frente ao
Villarreal. Com uma entrada em campo no sistema mais recente de Keizer, os
verde e brancos até entraram bem, mas passado alguns minutos de adaptação, as
duas equipas encaixaram sem lances para qualquer baliza.
Bruno Fernandes, ao seu estilo,
de longe e à bomba, ainda aqueceu as mãos de Charles, mas a maior perdida seria
de Bas Dost, já perto do intervalo.
Sem argumentos para um resultado
diferente, apesar do domínio evidente no jogo, os leões recolheram ao balneário
com um nulo que pesava... mas que tinha margem para ser invertido.
All-in leonino esbarrou em
fortaleza chamada Charles
E para tentar inverter a
situação, Keizer entrou a mexer no segundo tempo. Fazendo entrar Doumbia e
Raphinha, o jogo começou mais agitado... para as duas balizas.
O brasileiro deu vertigem ao lado
direito do ataque, ainda fez tremer a defensiva maritimista, mas a bola
encalhava sempre no mesmo ponto: Charles.
Com uma exibição de encher o
olho, o guardião do Marítimo frustou todas as chances dos verde e brancos
e ainda foi protagonista na perda de tempo para a sua equipa. Nem com Luiz
Phellype em campo, auxiliado pelo pronto-socorro Coates, a baliza insular
cedeu.
Bas Dost: Uma sombra do que
foi... a penalizar um leão sem forças
O goleador holandês era um
perigo iminente para as balizas adversárias. A sua presença em campo era
praticamente sinal de golo verde e branco, mas o holandês parece afastado dessa
fase.
Com vários lances para visar a
baliza adversária, o avançado tem privilegiado a assistência aos colegas, deixando
saudades aos adeptos dos tempos em que era matador.
Prejudicado por um sistema que
não foi 'montado à sua medida', o holandês parece, ainda assim, distante da
melhor forma e da veio goleadora que o fez ídolo em Alvalade.
Notícias ao Minuto | Foto Global
Imagens
Sem comentários:
Enviar um comentário