O País | editorial
O governo provincial do Cunene
resolveu criar um banco alimentar para acudir a população com dificuldades
resultantes da longa estiagem que a região vive. A ideia é boa, mas ainda assim
espanta que apenas agora tenha ocorrido a quem manda. O povo há muito sofre
naquela província.
Angola, como qualquer país
minimamente organizado, tem a obrigação de organizar reservas alimentares para
as necessidades eventuais, sejam elas de uma só província ou do todo nacional.
E aqui devem entrar também os produtores nacionais, não apenas a caridade. O
estado deve ter em permanência reservas alimentares, renováveis todos os anos.
É uma obrigação quando existe seriedade.
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