domingo, 9 de junho de 2019

Angola | Não é caridade, é obrigação


O País | editorial

O governo provincial do Cunene resolveu criar um banco alimentar para acudir a população com dificuldades resultantes da longa estiagem que a região vive. A ideia é boa, mas ainda assim espanta que apenas agora tenha ocorrido a quem manda. O povo há muito sofre naquela província.

Angola, como qualquer país minimamente organizado, tem a obrigação de organizar reservas alimentares para as necessidades eventuais, sejam elas de uma só província ou do todo nacional. E aqui devem entrar também os produtores nacionais, não apenas a caridade. O estado deve ter em permanência reservas alimentares, renováveis todos os anos. É uma obrigação quando existe seriedade.

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