segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Cabo Verde | Já basta de exibição do estatuto de político


No debate parlamentar, na manhã do dia 29 de Outubro de 2019, ouviu-se mais um punhado de banalidades político-social. Ora, se todos reconhecem que o país é vulnerável a efeitos externos, porque não se trabalha para criar condições de autonomia nacional, porque razão o Parlamento não exige mais do Executivo? Pois, o Executivo é o responsável pela execução do programa que apresentou no início do seu mandato. Se assim não estiver a acontecer (o caso actual), os parlamentares de todas as bancadas têm a obrigação constitucional de indagar e ou confrontar o Governo durante as jornadas de esclarecimento.

Carlos Fortes Lopes* | A Semana | opinião

Esses senhores que fazem o trabalho sujo dos grupos da liderança partidária, para poderem ser incluídos nas listas, continuam exibindo as suas incompetências parlamentares e todo o resto finge não ver nem saber de nada.

Todos bem sabemos que não se acaba com a pobreza dando alguns materiais de construção e produtos alimentícios durante as campanha políticas, mas ensinando as populações como aproveitar do ambiente para produzir.

Um empresário mexicano, considerado o homem mais rico do México, disse que “a melhor maneira de ajudar os pobres é a geração de empregos.”

A única maneira de eliminar a pobreza é criando fontes de emprego, não “com políticas públicas de caridade ou assistência social”, disse o empresário mexicano Carlos Slim, o homem mais rico do México.

Esses comissários políticos continuam exibindo as suas incompetências em vários sentidos e tudo é normal para os que deviam tentar minimizar essa vergonha parlamentar.

No debate parlamentar, na manhã do dia 29 de Outubro de 2019, ouviu-se mais um punhado de banalidades político-social.


Ora, se todos reconhecem que o país é vulnerável a efeitos externos, porque não se trabalha para criar condições de autonomia nacional, porque razão o Parlamento não exige mais do Executivo? Pois, o Executivo é o responsável pela execução do programa que apresentou no início do seu mandato. Se assim não estiver a acontecer (o caso actual), os parlamentares de todas as bancadas têm a obrigação constitucional de indagar e ou confrontar o Governo durante as jornadas de esclarecimento.

Um exemplo é o fornecimento da água para as famílias rurais. Outro é fazer o levantamento dos furos existentes e inativos antes de ter a certeza que novos furos são necessários.

Quanto ás campanhas, esperamos alcançar os nossos objectivos e contribuir para o melhoramento das atividades agrícolas no nosso país.

Em todos os municípios do país existem furos inactivos e não vejo a necessidade de se optar por furos mais profundos. Acho que seria uma opção danosa para o país. Desperdício do dinheiro que pode ser utilizado noutras fontes de emprego urbano.

Quanto ao debate no parlamento de CV, continua-se a ouvir repetições infrutíferas (banalidades) das bancadas parlamentares . Os consecutivos governos nacionais têm vindo a adaptar políticas de angariação de votos e não de luta contra a seca que tem assolado o país. Os resultados estão aí para todos verem. Basta visitar esses pobres agricultores e pastores nas ilhas menos urbanas.

Tudo indica que nunca existiu alguém interessado em gerir a crise do emprego. Está bem claro que nem o MPD, nem o PAICV têm solução para Cabo Verde e chegou a hora de um grupo de profissionais emigrantes com conhecimento das políticas internas e externas demonstrar a sua capacidade de gestão do país. O país precisa de gente com visões democráticas e sem interesses pessoais. Só assim teremos um Governo e uma Função Pública produtivos e amigos próximo das pessoas.

Pessoas essas que, por sua vez, colocarão Cabo Verde em primeiro lugar, em tudo que fizerem.

Ora, estamos convictos de que as nossas visões políticas e administrativas são amigas de todos e há sentimos aptos para apresentar às populações programas claros do combate à pobreza e como criar as bases necessárias para se alavancar o país da pobreza extrema.

Sabemos que a ONU já comunicou ao Governo de Cabo Verde, a previsão do aumento significativo da temperatura e a diminuição das chuvas nessa nossa região tropical e este assunto já está nas nossas listas de prioridades.

Iniciaremos pela compra de dessalinizadores, painéis solares e distribuição de terrenos aráveis nas ilhas de São Nicolau, Santo Antão, Fogo e Brava.

O PIAC (Painel Intergovernamental sobres as Alterações Climáticas) foi bem claro ao comunicar às autoridades nacionais cabo-verdianas e outros países da região de que as previsões são de um aumento das temperaturas até 2,5°C e diminuição da precipitação de 5 a 10% por ano. Imaginem. Nem 5% de chuva temos tido durante estes últimos 3 anos. Não podemos continuar a ignorar os dados científicos. Pois, de acordo com publicações da FAO, Cabo Verde ocupa o quadragésimo primeiro lugar entre os países que precisam de ajuda alimentar.Esses dados são preocupantes, para o nosso país onde inúmeras aglomerações familiares já enfrentam crises alimentares preocupantes e desumanas.

Cabo Verde tem tudo para evitar uma catástrofe como a dos anos 40, caso iniciar de imediato com sistemas concretos de abastecimento de água para a agricultura e melhoria do suporte logístico dos pescadores tradicionais.

Como tenho vindo a escrever, somos um grupo onde pessoas com grandes capacidades de negociação são membros activos e tudo faremos para renegociar as pescas internacionais nas nossas águas.

Tanto a Europa como o Japão e a China são muito interessados em pescar nas nossas águas porque já devastaram os mares do oceano Índico e o norte Atlântico. Resta-nos agora ter capacidade para negociar com eles, incluindo cláusulas de uma embarcação da Guarda Costeira durante 2 anos de contrato.

*A voz do povo sofredor

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