No debate parlamentar, na manhã
do dia 29 de Outubro de 2019, ouviu-se mais um punhado de banalidades
político-social. Ora, se todos reconhecem que o país é vulnerável a efeitos
externos, porque não se trabalha para criar condições de autonomia nacional, porque
razão o Parlamento não exige mais do Executivo? Pois, o Executivo é o
responsável pela execução do programa que apresentou no início do seu mandato.
Se assim não estiver a acontecer (o caso actual), os parlamentares de todas as
bancadas têm a obrigação constitucional de indagar e ou confrontar o Governo
durante as jornadas de esclarecimento.
Carlos Fortes Lopes* | A Semana |
opinião
Esses senhores que fazem o
trabalho sujo dos grupos da liderança partidária, para poderem ser incluídos
nas listas, continuam exibindo as suas incompetências parlamentares e todo o
resto finge não ver nem saber de nada.
Todos bem sabemos que não se
acaba com a pobreza dando alguns materiais de construção e produtos alimentícios
durante as campanha políticas, mas ensinando as populações como aproveitar do
ambiente para produzir.
Um empresário mexicano,
considerado o homem mais rico do México, disse que “a melhor maneira de ajudar
os pobres é a geração de empregos.”
A única maneira de eliminar a
pobreza é criando fontes de emprego, não “com políticas públicas de caridade ou
assistência social”, disse o empresário mexicano Carlos Slim, o homem mais rico
do México.
Esses comissários políticos
continuam exibindo as suas incompetências em vários sentidos e tudo é normal
para os que deviam tentar minimizar essa vergonha parlamentar.
No debate parlamentar, na manhã
do dia 29 de Outubro de 2019, ouviu-se mais um punhado de banalidades
político-social.
Ora, se todos reconhecem que o
país é vulnerável a efeitos externos, porque não se trabalha para criar
condições de autonomia nacional, porque razão o Parlamento não exige mais do
Executivo? Pois, o Executivo é o responsável pela execução do programa que
apresentou no início do seu mandato. Se assim não estiver a acontecer (o caso
actual), os parlamentares de todas as bancadas têm a obrigação constitucional
de indagar e ou confrontar o Governo durante as jornadas de esclarecimento.
Um exemplo é o fornecimento da
água para as famílias rurais. Outro é fazer o levantamento dos furos existentes
e inativos antes de ter a certeza que novos furos são necessários.
Quanto ás campanhas, esperamos
alcançar os nossos objectivos e contribuir para o melhoramento das atividades
agrícolas no nosso país.
Em todos os municípios do país
existem furos inactivos e não vejo a necessidade de se optar por furos mais
profundos. Acho que seria uma opção danosa para o país. Desperdício do dinheiro
que pode ser utilizado noutras fontes de emprego urbano.
Quanto ao debate no parlamento de
CV, continua-se a ouvir repetições infrutíferas (banalidades) das bancadas
parlamentares . Os consecutivos governos nacionais têm vindo a adaptar
políticas de angariação de votos e não de luta contra a seca que tem assolado o
país. Os resultados estão aí para todos verem. Basta visitar esses pobres
agricultores e pastores nas ilhas menos urbanas.
Tudo indica que nunca existiu
alguém interessado em gerir a crise do emprego. Está bem claro que nem o MPD,
nem o PAICV têm solução para Cabo Verde e chegou a hora de um grupo de
profissionais emigrantes com conhecimento das políticas internas e externas
demonstrar a sua capacidade de gestão do país. O país precisa de gente com
visões democráticas e sem interesses pessoais. Só assim teremos um Governo e
uma Função Pública produtivos e amigos próximo das pessoas.
Pessoas essas que, por sua vez, colocarão Cabo Verde em primeiro lugar, em tudo que fizerem.
Ora, estamos convictos de que as
nossas visões políticas e administrativas são amigas de todos e há sentimos
aptos para apresentar às populações programas claros do combate à pobreza e
como criar as bases necessárias para se alavancar o país da pobreza extrema.
Sabemos que a ONU já comunicou ao
Governo de Cabo Verde, a previsão do aumento significativo da temperatura e a
diminuição das chuvas nessa nossa região tropical e este assunto já está nas
nossas listas de prioridades.
Iniciaremos pela compra de dessalinizadores, painéis solares e distribuição de terrenos aráveis nas ilhas de São Nicolau, Santo Antão, Fogo e Brava.
O PIAC (Painel Intergovernamental
sobres as Alterações Climáticas) foi bem claro ao comunicar às autoridades
nacionais cabo-verdianas e outros países da região de que as previsões são de
um aumento das temperaturas até 2,5°C e diminuição da precipitação de 5 a 10%
por ano. Imaginem. Nem 5% de chuva temos tido durante estes últimos 3 anos. Não
podemos continuar a ignorar os dados científicos. Pois, de acordo com
publicações da FAO, Cabo Verde ocupa o quadragésimo primeiro lugar entre os
países que precisam de ajuda alimentar.Esses dados são preocupantes, para o
nosso país onde inúmeras aglomerações familiares já enfrentam crises
alimentares preocupantes e desumanas.
Cabo Verde tem tudo para evitar
uma catástrofe como a dos anos 40, caso iniciar de imediato com sistemas
concretos de abastecimento de água para a agricultura e melhoria do suporte
logístico dos pescadores tradicionais.
Como tenho vindo a escrever,
somos um grupo onde pessoas com grandes capacidades de negociação são membros
activos e tudo faremos para renegociar as pescas internacionais nas nossas
águas.
Tanto a Europa como o Japão e a
China são muito interessados em pescar nas nossas águas porque já devastaram os
mares do oceano Índico e o norte Atlântico. Resta-nos agora ter capacidade para
negociar com eles, incluindo cláusulas de uma embarcação da Guarda Costeira
durante 2 anos de contrato.
*A voz do povo sofredor
Sem comentários:
Enviar um comentário