quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

A hegemonia unipolar retorna em força ao quintal traseiro da América…


… Em força?


1- Ainda como um grande camaleão, a massa bruta instrumental da hegemonia unipolar, no âmbito duma administração republicana de Donald Trump aglutinadora do esforço capitalista alicerçado na produção nacional, faz toque a rebate sob o slogan “the americans first”, concentrando-se todavia, em termos de relacionamentos internacionais, em geoestratégias indexadas aos seus interesses no quintal traseiro da América, por manifestas insuficiências de geoestratégia noutras partes no mundo e na hora das mudanças de orientação suscitadas pelo quadro da nova Presidência dos Estados Unidos.

Um atoleiro de vícios e de armadilhas manifestam-se na hora dessa mudança do capitalismo financeiro transnacional para o capitalismo produtivo nacional, em especial na Europa e na Ásia e o próprio presidente Donald Trump é refém de muitos desses vícios e armadilhas, longe de levar por diante o “the americans first”.

De facto os Estados Unidos, seus aliados-vassalos da NATO, assim como os vassalos da América Latina (na Organização dos Estados Americanos e no Grupo de Lima), ainda não fizeram um balanço sério da derrota no Médio Oriente Alargado e sobretudo na Síria e no Afeganistão, pressupondo que na América Latina estarão a salvo para persistir na hegemonia unipolar!

Seria um momento propício à reflexão, isolada ou colectivamente, mas a força bruta de que são herdeiros e a vitalidade das transnacionais ávidas das riquezas de outros, é má conselheira.

À escala global o capitalismo triunfante e quase solitário nas suas práticas, esmerou-se em vários percursos e as economias de mercado derivam desses percursos agora com duas visões distintas: por um lado a visão da hegemonia unipolar, com o domínio em concentrado nas mãos da aristocracia financeira mundial servida por seu cortejo de oligarquias e elites e por outro um emergente universo multilateral, que resulta da sua intestina contradição, a que se juntam os raros países que possuem uma substantiva visão alternativa de orientação socialista, concentrados na América Latina.

Os Estados Unidos, apesar das mais de 800 bases militares espalhadas pelo globo e as centenas de missões e operações em vivo curso por terra, ar e mar (uma das últimas conhecidas foi por estes dias no Gabão), não possuem mais, claramente, geoestratégias coerentes, particularmente no imenso continente Euroasiático, tal foi a influência nociva e auto destruidora das transnacionais que estimularam as portas abertas neoliberais, as alianças malparadas com o sionismo dos falcões do “apartheid” e a densidade negativa das monarquias arábicas sunitas-wahabitas vocacionadas por via de suas próprias opções à disseminação do caos, do terrorismo e da desagregação indexadas aos Irmãos Muçulmanos e seus derivados.

A mudança dos paradigmas energéticos, numa altura em que é o próprio planeta a estar em risco, influi também nas transnacionais, obrigadas a reconversões, em especial as tradicionais petroleiras anglo-saxónicas do poderoso clã Rockefeller.

Isso é visivelmente sensível na convulsão que se generalizou no Médio Oriente Alargado, mas também sensível na sensação de perda geoestratégica em relação a toda a Eurásia.


As transnacionais para dominarem sob o rótulo da hegemonia unipolar, adoptaram com esses aliados a ementa da divisão (dividir para melhor reinar) e da subversão, uma ementa aliás desde sempre utilizada, fixando-se e obrigando os Estados Unidos a fixarem-se nos empenhos contraditórios entre artificiosos bons e maus de contingência, num processo de ingerências e manipulações que sem remissão levaram à incoerência e à asfixia geoestratégica na Eurásia, particularmente no campo de batalha em que se tornaram o Iraque e a Síria, às portas dum maltratado “aliado” como a Turquia.

Uma luta com o fito de, por via duma hegemonia unipolar, dar cada vez mais lucros, gera o pântano das ilusões inconciliáveis!

O cerco à Rússia e à China, particularmente nas linhas terrestres, foi feito com um padrão de abcessos no Báltico, no Mar Negro, no Cáucaso, no Médio Oriente Alargado e no AfPaq, mas esses abcessos, minados pelo jogo sistemático da exploração das contradições, afastaram-se duma ordem tácita inicial substantiva, resvalando para as miragens pantanosas da desordem, do caos, do terrorismo e da desagregação que vão acabando por apagar a energia das próprias forças, começando a minar os alicerces da própria NATO.

Essa é também uma das razões profundas do “Brexit” e das derivas neofascistas na e à volta da União Europeia!

Enquanto isso, a Rússia, a China e a Índia, instrumentalizaram suas opções por via de tão amplas quão atractivas geoestratégias económicas em busca de consensos que se impõem por si sem perder coerência nos vínculos que possibilitam criar e nas pressionantes disputas em função de sua expansão, como acontece sintomaticamente no cronicamente desarticulado Médio Oriente Alargado.

A substituição do esforço oficial da “coligação” para um esforço tutelado pelas mãos privadas desencadeadas pela e a partir da aristocracia financeira mundial, feito numa altura em que a especulação financeira acompanhava os procedimentos económicos, político-diplomáticos, de inteligência e os militares, conduziu a pantanosas derrotas ainda que as transnacionais obtivessem imensos lucros, em particular aquelas transnacionais que davam corpo aos sistemas de armamento, da energia e da exploração mineral, fundamentos dos “lobbies” democrata e republicano.

A barbárie multiplicou-se em tantas barbaridades que minou o seu próprio chão de coerência!

Têm sido essas ilusões de óptica que têm conduzido à mentira e às “fake news” de que os media controlados pela aristocracia financeira mundial são campeões!...

Esse rei vai de tal maneira nu, que o próprio presidente Donald Trump não se coíbe de chamar a atenção para essas“fake news”, ainda que o faça à maneira dos interesses e das conveniências do capitalismo nacional que o colocou no poder!


2- É em África e na América Latina onde as geoestratégias dos Estados Unidos nos seus relacionamentos externos perderam menos coerência (em termos da visão da aristocracia financeira mundial) também por que sujeitas a menos caos, terrorismo, desagregação e desgaste autoinfligido no engodo do cerco à Rússia e à China, ou por que esses universos humanos são culturalmente mais simplificados em seus estágios de desenvolvimento e de auto afirmação.

Desse modo garantem ainda, ao mesmo tempo, seus próprios sistemas de alianças formados por complexas formatações“tradicionais” de vassalagem, que assimilaram com outra fluência os contraditórios tácitos próprios dum neocolonialismo que em algumas regiões sucedeu-se sem meios-termos ao colonialismo (por exemplo no Oeste de África, no Sahel e um pouco na África Central, por via do papel inteligente pacientemente elaborado a partir das “redes Foccard” da “FrançAfrique”).

Em África a instrumentalização do AFRICOM e da NATO, tendo vínculos preparados com muito mais à vontade (e livres das mais incisivas contramedidas directas russas e chinesas como acontece na Eurásia) sobretudo com o concurso da França, da Grã-Bretanha e da Itália (antigas potências coloniais carregadas de experiências “no terreno”) está a produzir capacidades neocoloniais quase ilimitadas, inteligentemente camufladas, persuasivas e tanto quanto o possível recorrendo às culturas garantes de “soft power” e assimilação, numa rede de difícil percepção, até pelos estímulos que cria e recria nos termos do delineamento e acção da guerra psicológica de baixa intensidade em tempo de disseminação de democracias representativas e seus conteúdos próprios das sociedades de consumo inscritas nos mercados globais.

O neocolonialismo deita mão mais que nunca ao consumismo gerado nas democracias representativas, formatando em conformidade a mentalidade humana de sua inteira conveniência e obstruindo assim a formação da consciência cidadã e das potencialidades de sua capacidade crítica, participativa e de protagonismo.

Na América Latina o arrumar dos processos de domínio é também ainda possível nesse plasma que tanto tem a ver com o passado da barbárie do capitalismo transnacional, refazendo a Doutrina Monroe em função do recurso às novas tecnologias instrumentalizadas em novos jogos úteis que até permitem manter funções típicas e objectivos do capitalismo neoliberal apesar do “the americans first”.

Na inércia que o anima, o poder retrógrado manifesta-se de tal modo que na contradição estão aqueles que abriram janelas na direcção do socialismo, a fim de os obrigar a fechar!

A riquíssima Venezuela tornou-se pois um alvo dilecto a tomar e os episódios nesse sentido vão-se sucedendo a ponto de, precisamente na mesma altura da tomada de posse no seu segundo mandato do presidente Nicolas Maduro, a transnacional EXXON-Mobil fazer mais uma provocação em mares nacionais, dando azo à manifestação hostil na Organização dos Estados Americanos, da própria administração republicana de Donald Trump e do Grupo de Lima, fieis representantes sociopolíticos da transnacional conformada pelo clã Rockefeller.

Na América Latina, identificados os parâmetros antropológicos e culturais que estão longe de ser tão complexos como na Eurásia, ou em África, as opções possuem outras ementas contraditórias, menos intensas e enfáticas, vindas detrás e disponibilizadas “sobre carris” em sincronizadas vias do jogo entre um poder iluminado por um capitalismo produtivo nacional e um capitalismo financeiro transnacional.

A influência multilateral, por via da Rússia, da China, ou até mesmo dum Irão, ou duma Turquia que não fazem parte dos BRICS (será que agora o Brasil ainda é componente?), ainda que se faça sentir, não tem a mesma intensidade como acontece na Eurásia.

O empertigamento da Doutrina Monroe atiçada pelos interesses transnacionais anglo-saxónicos, levará os emergentes a um esforço combinado, que já está minimamente em curso, mas que inexoravelmente se vai intensificar, em prol da defesa da independência, da soberania e da democracia participativa e protagonista da Venezuela.

Na América Latina por outro lado, não se fazem sentir os enlaces retrógrados das alianças da “civilização judaico-cristã ocidental”, sob a égide anglo-saxónica com as alianças das monarquias arábicas e suas ideologias fundamentalistas religiosas, mas aqueles que integram a corrente da Teologia da Libertação assumem um papel não negligenciável nas lutas sociais contrariando essas correntes do domínio, algo que o actual Vaticano reflecte.

Por outro lado o Irão enquanto vítima dos jogos do clã Rockefeller via transnacionais, está a surgir ciente da necessidade das alianças para fazer face à hegemonia unipolar inspirada na voracidade dos interesses das transnacionais petroleiras anglo-saxónicas.

Por essa razão os preceitos religiosos judaico-cristãos aptos à radicalização medram com facilidade e fluência particularmente entre algumas elites e oligarquias nacionais barricadas contra a participação e o protagonismo, tornando-se possível recriar por via deles fundamentalismo sublimados propiciados pelos processos democrático-representativos, em especial onde o campo das alienações pôde ser subtilmente trabalhado com todo o à vontade pelos vínculos múltiplos da hegemonia unipolar, inclusive em áreas inovadoras como a da justiça (?) brasileira, explorando subtis êxitos anteriores.

O recurso ao padrão redutor das democracias representativas alimenta o carácter do domínio que começa a pertencer ao passado de barbárie, quando a civilização resulta mais que nunca na integração de articulações formuladas a partir de amplas participações e de protagonismos capazes de chegar aos consensos vocacionados para o futuro.

Sem recorrer em todos os casos ao choque neoliberal (conforme o exemplo de 1973 no Chile), os mesmos objectivos para serem alcançados pela hegemonia unipolar que ainda se manifesta na América recorreram a terapias neoliberais muito antes do aparecimento do “produto sublimado” como o recém-inaugurado modelo tisnado de fascismo de Bolsonaro, pois“as raposas já estavam no galinheiro”, ou a ser paulatinamente introduzidas nele, de há cerca de duas décadas a esta parte.

A hegemonia unipolar no quintal traseiro propiciado desde os tempos iniciais da Doutrina Monroe pode ter atingido o zénite, mas a partir da derrota noutras paragens, já está também a perder sua capacidade geoestratégica na América por que é também retrógrada nesse quintal, apesar dos disfarces, das ilusões e da falsa representatividade que ostenta e dissemina como propaganda duma força e duma energia que já não tem.


3- Aqueles que lutam por abrir as janelas socialistas na América Latina estão aparentemente a ficar confinados em seus espaços físico-geográficos, apesar das suas fontes de inspiração que advêm da luta contra a escravatura e o colonialismo, apesar do plasma humano das suas opções quantas vezes criativas, um plasma que possui capacidade de mobilização cívico-militar, assim como poder anímico de resistência e de sustentação na tentativa de alcançar a plataforma consolidada da lógica com sentido de vida garante de civilização e futuro face à barbárie.

O manancial do exercício de domínio hegemónico unipolar está aparentemente ainda a ganhar preponderância na América Latina, contrariando os povos que possuem uma consciência crítica alternativa, vocação sociocultural e vocação ideológica e psicológica para a mobilização e a resistência, capazes de contramedidas de resposta que estão vitoriosamente em vigor.

Há neste momento um arsenal de medidas “em crescendo” que estão a ser tomadas pela administração de Donald Trump que neste caso não excluem as opções do capitalismo financeiro transnacional ao contrário do que acontece na Eurásia, visando três fulcros alternativos de resistência popular: Cuba, Venezuela, Nicarágua e, por tabela, as organizações internacionais onde sua acção se faz melhor sentir.

Ainda que não tenham conseguido vencer os propósitos alternativos desses componentes-chave da ALBA (Alternativa Bolivariana para os Povos da América), os Estados Unidos sob a égide de Donald Trump procuram estruturalmente bloqueá-los e fixá-los a fim de eles não inspirarem, no seu ponto de vista não “contaminarem”, outros povos e sociedades latino-americanas e a fim de não deixarem que eles possam livremente aprofundar as suas próprias opções.

Desconhecem a dialética e são incapazes de amadurecer na atenção devida ao estudo das contradições.

A “luta contra o comunismo” no vasto campo de manobra latino-americano, segundo a perspectiva da mentalidade formatada pelos interesses hegemónicos da aristocracia financeira mundial estruturalistas, está a fazer sentido emergindo até das alienações no caso do subcontinente que é o Brasil, cuja independência foi assumida através de suas próprias elites travestidas de origem monárquica e não através de luta armada dos substractos humanos mais decisivos de sua sociedade.

Essas correntes estão prontas para se voltar à adopção, agora também com o recurso às novas tecnologias, dos bárbaros parâmetros da Doutrina Monroe, procurando “repetir a dose” fechadas a outra capacidade criativa aberta aos actos de civilização de que a humanidade e o planeta tanto carecem…

As ideologias e práticas judaico-cristãs “iluminam” esses pressupostos e procuram obstinada e brutalmente romper caminho com recurso a opções radicalizadas e de natureza fascizante, neocolonial nos termos de vassalagem ao poder dominante que sopra do norte e prontas a preencher brechas no “cerco à Venezuela” e miná-la nem que seja como recurso às “revoluções coloridas”…

É a visão propiciada pela vasta experiência das redes “stay behind” da NATO e do “Le Cercle”, adaptadas ao agenciamento de vastos sectores das oligarquias nacionais e de outras elites latino-americanas, que se movem já em desespero de mau agoiro em proveito da hegemonia unipolar nesse mais simplificado tabuleiro.

Lançada a subversão da ementa bárbara contra a Venezuela por via sociopolítica, económica, financeira e ideológica (com recurso à guerra psicológica constante), restou agora à hegemonia unipolar montar o bloqueio físico-geográfico que já está em curso desde o aumento da intensidade da pressão a partir dos últimos processos eleitorais e manobras dignas dos golpes de estado em muitas configurações da América Latina, com a expressão em sentido contrário do México.

Ao bloqueio possível, com o agenciamento dum parlamento que a decadente hegemonia considera ser uma brecha na aliança cívico-militar venezuelana mas é um artefacto retrógrado que tem que ver com o passado, a tentativa de rejeitar a eleição do presidente Nicolas Maduro poderá servir para desencadear outra onda mais de sangrenta oposição nas ruas, conforme à aprendizagem que foi feita com as “revoluções coloridas”.

A Venezuela Socialista Bolivariana está a ser sujeita a tentativas de golpe de estado, umas atrás das outras, cada uma com sua própria justificação, ementa e enredo, precisamente no país onde tem havido mais processos eleitorais no globo e onde os ganhos populares têm sido consolidados…

Nessa conjuntura, a transparência de sua revolução tem conseguido capacidade criativa para as respostas, por que a Venezuela além do mais não está só e os emergentes que a apoiam estimulam os rasgos em direcção aos processos de vitórias que têm sido obtidas com recurso à dialética face ao estruturalismo retrógrado da hegemonia unipolar e seus cortejos de agenciamentos e vassalagens transnacionais.


De há dois anos a esta parte, os Estados Unidos não põem de parte a possibilidade duma agressão militar e por isso vão preparando os cenários em redor da Venezuela a fim de organizar as capacidades para tal, recorrendo tanto quanto o possível aos seus vassalos na OEA e Grupo de Lima…

Ao grupo de Lima, à OEA, à Colômbia e até à Guiana por causa dum litígio territorial antigo, os Estados Unidos vão juntar agora, após a eleição de Bolsonaro, uma outra posição do Brasil, que se poderá associar às iniciativas que se vão levando a cabo a caminho da agressão!

Cuba Revolucionária, a Venezuela Socialista e Bolivariana, a Nicarágua Sandinista, vão ser alvo da implementação de ainda mais medidas de bloqueio, subversão e desestabilização ao longo deste e dos próximos anos, haja ou não impeachment do exercício do presidente Donald Trump, enquanto a hegemonia unipolar procura consolidar os processos de domínio no resto da América, sem a consciência que dos traumas daí advenientes novas contradições irão inexoravelmente fermentar e as respostas têm agora cada vez mais razões e fundamentos para “dar a volta por cima”!

Uma coisa é certa, não tendo feito suficiente balanço das derrotas no Médio Oriente Alargado em função dos conceitos estruturalistas que lhe são inerentes, as ementas de caos, de desagregação e de subversão que estão em curso na América Latina, acentuarão a derrota internacional dos Estados Unidos, agora começando a estar remetidos a um dos seus últimos redutos!

Martinho Júnior - Luanda, 10 de Janeiro de 2019

Imagens:
- O capitalismo financeiro transnacional é uma fórmula de hegemonia unipolar apta a enredar o mundo em benefício de poucas mãos dominantes, em benefício da aristocracia financeira mundial;
- A Doutrina Monroe abriu e abre caminho aos apetites dominantes no seguimento da expansão, por parte dos Estados Unidos em relação a todos os estados latino-americanos;
- Grupo de Lima instrumento de vassalagem que corrobora os contemporâneos propósitos da Doutrina Monroe;
- Segundo mandato do presidente Nicolas Maduro reafirma a independência, a soberania, o aprofundamento da democracia e a justeza do bolivarianismo na América;
- Mapa do incidente com navios de pesquisa ao serviço da EXXON-Mobil do clã Rockefeller, um dos clãs de há muito implicado na prossecução da Doutrina Monroe na América.

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