… Em força?
Martinho Júnior, Luanda
1- Ainda como um grande camaleão,
a massa bruta instrumental da hegemonia unipolar, no âmbito duma administração
republicana de Donald Trump aglutinadora do esforço capitalista alicerçado na
produção nacional, faz toque a rebate sob o slogan “the americans first”,
concentrando-se todavia, em termos de relacionamentos internacionais, em
geoestratégias indexadas aos seus interesses no quintal traseiro da América,
por manifestas insuficiências de geoestratégia noutras partes no mundo e na
hora das mudanças de orientação suscitadas pelo quadro da nova Presidência dos
Estados Unidos.
Um atoleiro de vícios e de
armadilhas manifestam-se na hora dessa mudança do capitalismo financeiro
transnacional para o capitalismo produtivo nacional, em especial na Europa e na
Ásia e o próprio presidente Donald Trump é refém de muitos desses vícios e
armadilhas, longe de levar por diante o “the americans first”.
De facto os Estados Unidos, seus
aliados-vassalos da NATO, assim como os vassalos da América Latina (na
Organização dos Estados Americanos e no Grupo de Lima), ainda não fizeram um
balanço sério da derrota no Médio Oriente Alargado e sobretudo na Síria e no
Afeganistão, pressupondo que na América Latina estarão a salvo para persistir
na hegemonia unipolar!
Seria um momento propício à
reflexão, isolada ou colectivamente, mas a força bruta de que são herdeiros e a
vitalidade das transnacionais ávidas das riquezas de outros, é má conselheira.
À escala global o capitalismo
triunfante e quase solitário nas suas práticas, esmerou-se em vários percursos
e as economias de mercado derivam desses percursos agora com duas visões
distintas: por um lado a visão da hegemonia unipolar, com o domínio em
concentrado nas mãos da aristocracia financeira mundial servida por seu cortejo
de oligarquias e elites e por outro um emergente universo multilateral, que
resulta da sua intestina contradição, a que se juntam os raros países que
possuem uma substantiva visão alternativa de orientação socialista,
concentrados na América Latina.
Os Estados Unidos, apesar das
mais de 800 bases militares espalhadas pelo globo e as centenas de missões e
operações em vivo curso por terra, ar e mar (uma das últimas conhecidas foi por
estes dias no Gabão), não possuem mais, claramente, geoestratégias coerentes,
particularmente no imenso continente Euroasiático, tal foi a influência nociva
e auto destruidora das transnacionais que estimularam as portas abertas
neoliberais, as alianças malparadas com o sionismo dos falcões do “apartheid” e
a densidade negativa das monarquias arábicas sunitas-wahabitas vocacionadas por
via de suas próprias opções à disseminação do caos, do terrorismo e da
desagregação indexadas aos Irmãos Muçulmanos e seus derivados.
A mudança dos paradigmas
energéticos, numa altura em que é o próprio planeta a estar em risco, influi
também nas transnacionais, obrigadas a reconversões, em especial as
tradicionais petroleiras anglo-saxónicas do poderoso clã Rockefeller.
Isso é visivelmente sensível na
convulsão que se generalizou no Médio Oriente Alargado, mas também sensível na
sensação de perda geoestratégica em relação a toda a Eurásia.
As transnacionais para dominarem
sob o rótulo da hegemonia unipolar, adoptaram com esses aliados a ementa da
divisão (dividir para melhor reinar) e da subversão, uma ementa aliás desde
sempre utilizada, fixando-se e obrigando os Estados Unidos a fixarem-se nos
empenhos contraditórios entre artificiosos bons e maus de contingência, num
processo de ingerências e manipulações que sem remissão levaram à incoerência e
à asfixia geoestratégica na Eurásia, particularmente no campo de batalha em que
se tornaram o Iraque e a Síria, às portas dum maltratado “aliado” como
a Turquia.
Uma luta com o fito de, por via
duma hegemonia unipolar, dar cada vez mais lucros, gera o pântano das ilusões
inconciliáveis!
O cerco à Rússia e à China,
particularmente nas linhas terrestres, foi feito com um padrão de abcessos no
Báltico, no Mar Negro, no Cáucaso, no Médio Oriente Alargado e no AfPaq, mas
esses abcessos, minados pelo jogo sistemático da exploração das contradições,
afastaram-se duma ordem tácita inicial substantiva, resvalando para as miragens
pantanosas da desordem, do caos, do terrorismo e da desagregação que vão
acabando por apagar a energia das próprias forças, começando a minar os
alicerces da própria NATO.
Essa é também uma das razões
profundas do “Brexit” e das derivas neofascistas na e à volta da
União Europeia!
Enquanto isso, a Rússia, a China
e a Índia, instrumentalizaram suas opções por via de tão amplas quão atractivas
geoestratégias económicas em busca de consensos que se impõem por si sem perder
coerência nos vínculos que possibilitam criar e nas pressionantes disputas em
função de sua expansão, como acontece sintomaticamente no cronicamente
desarticulado Médio Oriente Alargado.
A substituição do esforço oficial
da “coligação” para um esforço tutelado pelas mãos privadas
desencadeadas pela e a partir da aristocracia financeira mundial, feito numa
altura em que a especulação financeira acompanhava os procedimentos económicos,
político-diplomáticos, de inteligência e os militares, conduziu a pantanosas
derrotas ainda que as transnacionais obtivessem imensos lucros, em particular
aquelas transnacionais que davam corpo aos sistemas de armamento, da energia e
da exploração mineral, fundamentos dos “lobbies” democrata e
republicano.
A barbárie multiplicou-se em
tantas barbaridades que minou o seu próprio chão de coerência!
Têm sido essas ilusões de óptica
que têm conduzido à mentira e às “fake news” de que os media
controlados pela aristocracia financeira mundial são campeões!...
Esse rei vai de tal maneira nu,
que o próprio presidente Donald Trump não se coíbe de chamar a atenção para
essas“fake news”, ainda que o faça à maneira dos interesses e das conveniências
do capitalismo nacional que o colocou no poder!
2- É em África e na América
Latina onde as geoestratégias dos Estados Unidos nos seus relacionamentos
externos perderam menos coerência (em termos da visão da aristocracia
financeira mundial) também por que sujeitas a menos caos, terrorismo,
desagregação e desgaste autoinfligido no engodo do cerco à Rússia e à China, ou
por que esses universos humanos são culturalmente mais simplificados em seus
estágios de desenvolvimento e de auto afirmação.
Desse modo garantem ainda, ao
mesmo tempo, seus próprios sistemas de alianças formados por complexas
formatações“tradicionais” de vassalagem, que assimilaram com outra
fluência os contraditórios tácitos próprios dum neocolonialismo que em algumas
regiões sucedeu-se sem meios-termos ao colonialismo (por exemplo no Oeste de
África, no Sahel e um pouco na África Central, por via do papel inteligente
pacientemente elaborado a partir das “redes Foccard” da “FrançAfrique”).
Em África a instrumentalização do
AFRICOM e da NATO, tendo vínculos preparados com muito mais à vontade (e livres
das mais incisivas contramedidas directas russas e chinesas como acontece na
Eurásia) sobretudo com o concurso da França, da Grã-Bretanha e da Itália
(antigas potências coloniais carregadas de experiências “no terreno”) está
a produzir capacidades neocoloniais quase ilimitadas, inteligentemente
camufladas, persuasivas e tanto quanto o possível recorrendo às culturas
garantes de “soft power” e assimilação, numa rede de difícil
percepção, até pelos estímulos que cria e recria nos termos do delineamento e
acção da guerra psicológica de baixa intensidade em tempo de disseminação de
democracias representativas e seus conteúdos próprios das sociedades de consumo
inscritas nos mercados globais.
O neocolonialismo deita mão mais
que nunca ao consumismo gerado nas democracias representativas, formatando em
conformidade a mentalidade humana de sua inteira conveniência e obstruindo
assim a formação da consciência cidadã e das potencialidades de sua capacidade
crítica, participativa e de protagonismo.
Na América Latina o arrumar dos
processos de domínio é também ainda possível nesse plasma que tanto tem a ver
com o passado da barbárie do capitalismo transnacional, refazendo a Doutrina
Monroe em função do recurso às novas tecnologias instrumentalizadas em novos
jogos úteis que até permitem manter funções típicas e objectivos do capitalismo
neoliberal apesar do “the americans first”.
Na inércia que o anima, o poder
retrógrado manifesta-se de tal modo que na contradição estão aqueles que
abriram janelas na direcção do socialismo, a fim de os obrigar a fechar!
A riquíssima Venezuela tornou-se
pois um alvo dilecto a tomar e os episódios nesse sentido vão-se sucedendo a
ponto de, precisamente na mesma altura da tomada de posse no seu segundo
mandato do presidente Nicolas Maduro, a transnacional EXXON-Mobil fazer mais
uma provocação em mares nacionais, dando azo à manifestação hostil na
Organização dos Estados Americanos, da própria administração republicana de
Donald Trump e do Grupo de Lima, fieis representantes sociopolíticos da
transnacional conformada pelo clã Rockefeller.
Na América Latina, identificados
os parâmetros antropológicos e culturais que estão longe de ser tão complexos
como na Eurásia, ou em África, as opções possuem outras ementas contraditórias,
menos intensas e enfáticas, vindas detrás e disponibilizadas “sobre
carris” em sincronizadas vias do jogo entre um poder iluminado por um
capitalismo produtivo nacional e um capitalismo financeiro transnacional.
A influência multilateral, por
via da Rússia, da China, ou até mesmo dum Irão, ou duma Turquia que não fazem
parte dos BRICS (será que agora o Brasil ainda é componente?), ainda que se
faça sentir, não tem a mesma intensidade como acontece na Eurásia.
O empertigamento da Doutrina
Monroe atiçada pelos interesses transnacionais anglo-saxónicos, levará os
emergentes a um esforço combinado, que já está minimamente em curso, mas que
inexoravelmente se vai intensificar, em prol da defesa da independência, da
soberania e da democracia participativa e protagonista da Venezuela.
Na América Latina por outro lado,
não se fazem sentir os enlaces retrógrados das alianças da “civilização
judaico-cristã ocidental”, sob a égide anglo-saxónica com as alianças das
monarquias arábicas e suas ideologias fundamentalistas religiosas, mas aqueles
que integram a corrente da Teologia da Libertação assumem um papel não
negligenciável nas lutas sociais contrariando essas correntes do domínio, algo
que o actual Vaticano reflecte.
Por outro lado o Irão enquanto
vítima dos jogos do clã Rockefeller via transnacionais, está a surgir ciente da
necessidade das alianças para fazer face à hegemonia unipolar inspirada na
voracidade dos interesses das transnacionais petroleiras anglo-saxónicas.
Por essa razão os preceitos
religiosos judaico-cristãos aptos à radicalização medram com facilidade e
fluência particularmente entre algumas elites e oligarquias nacionais
barricadas contra a participação e o protagonismo, tornando-se possível recriar
por via deles fundamentalismo sublimados propiciados pelos processos
democrático-representativos, em especial onde o campo das alienações pôde ser
subtilmente trabalhado com todo o à vontade pelos vínculos múltiplos da
hegemonia unipolar, inclusive em áreas inovadoras como a da justiça (?)
brasileira, explorando subtis êxitos anteriores.
O recurso ao padrão redutor das
democracias representativas alimenta o carácter do domínio que começa a
pertencer ao passado de barbárie, quando a civilização resulta mais que nunca
na integração de articulações formuladas a partir de amplas participações e de
protagonismos capazes de chegar aos consensos vocacionados para o futuro.
Sem recorrer em todos os casos ao
choque neoliberal (conforme o exemplo de 1973 no Chile), os mesmos objectivos
para serem alcançados pela hegemonia unipolar que ainda se manifesta na América
recorreram a terapias neoliberais muito antes do aparecimento do “produto
sublimado” como o recém-inaugurado modelo tisnado de fascismo de
Bolsonaro, pois“as raposas já estavam no galinheiro”, ou a ser paulatinamente
introduzidas nele, de há cerca de duas décadas a esta parte.
A hegemonia unipolar no quintal
traseiro propiciado desde os tempos iniciais da Doutrina Monroe pode ter
atingido o zénite, mas a partir da derrota noutras paragens, já está também a
perder sua capacidade geoestratégica na América por que é também retrógrada
nesse quintal, apesar dos disfarces, das ilusões e da falsa representatividade
que ostenta e dissemina como propaganda duma força e duma energia que já não
tem.
3- Aqueles que lutam por abrir as
janelas socialistas na América Latina estão aparentemente a ficar confinados em
seus espaços físico-geográficos, apesar das suas fontes de inspiração que advêm
da luta contra a escravatura e o colonialismo, apesar do plasma humano das suas
opções quantas vezes criativas, um plasma que possui capacidade de mobilização
cívico-militar, assim como poder anímico de resistência e de sustentação na
tentativa de alcançar a plataforma consolidada da lógica com sentido de vida
garante de civilização e futuro face à barbárie.
O manancial do exercício de
domínio hegemónico unipolar está aparentemente ainda a ganhar preponderância na
América Latina, contrariando os povos que possuem uma consciência crítica
alternativa, vocação sociocultural e vocação ideológica e psicológica para a
mobilização e a resistência, capazes de contramedidas de resposta que estão
vitoriosamente em vigor.
Há neste momento um arsenal de
medidas “em crescendo” que estão a ser tomadas pela administração de
Donald Trump que neste caso não excluem as opções do capitalismo financeiro
transnacional ao contrário do que acontece na Eurásia, visando três fulcros
alternativos de resistência popular: Cuba, Venezuela, Nicarágua e, por tabela,
as organizações internacionais onde sua acção se faz melhor sentir.
Ainda que não tenham conseguido
vencer os propósitos alternativos desses componentes-chave da ALBA (Alternativa
Bolivariana para os Povos da América), os Estados Unidos sob a égide de Donald
Trump procuram estruturalmente bloqueá-los e fixá-los a fim de eles não inspirarem,
no seu ponto de vista não “contaminarem”, outros povos e sociedades
latino-americanas e a fim de não deixarem que eles possam livremente aprofundar
as suas próprias opções.
Desconhecem a dialética e são
incapazes de amadurecer na atenção devida ao estudo das contradições.
A “luta contra o comunismo” no
vasto campo de manobra latino-americano, segundo a perspectiva da mentalidade
formatada pelos interesses hegemónicos da aristocracia financeira mundial
estruturalistas, está a fazer sentido emergindo até das alienações no caso do
subcontinente que é o Brasil, cuja independência foi assumida através de suas
próprias elites travestidas de origem monárquica e não através de luta armada
dos substractos humanos mais decisivos de sua sociedade.
Essas correntes estão prontas
para se voltar à adopção, agora também com o recurso às novas tecnologias, dos
bárbaros parâmetros da Doutrina Monroe, procurando “repetir a dose” fechadas
a outra capacidade criativa aberta aos actos de civilização de que a humanidade
e o planeta tanto carecem…
As ideologias e práticas
judaico-cristãs “iluminam” esses pressupostos e procuram obstinada e
brutalmente romper caminho com recurso a opções radicalizadas e de natureza
fascizante, neocolonial nos termos de vassalagem ao poder dominante que sopra
do norte e prontas a preencher brechas no “cerco à Venezuela” e
miná-la nem que seja como recurso às “revoluções coloridas”…
É a visão propiciada pela vasta experiência
das redes “stay behind” da NATO e do “Le Cercle”, adaptadas ao
agenciamento de vastos sectores das oligarquias nacionais e de outras elites
latino-americanas, que se movem já em desespero de mau agoiro em proveito da
hegemonia unipolar nesse mais simplificado tabuleiro.
Lançada a subversão da ementa
bárbara contra a Venezuela por via sociopolítica, económica, financeira e
ideológica (com recurso à guerra psicológica constante), restou agora à
hegemonia unipolar montar o bloqueio físico-geográfico que já está em curso
desde o aumento da intensidade da pressão a partir dos últimos processos
eleitorais e manobras dignas dos golpes de estado em muitas configurações da
América Latina, com a expressão em sentido contrário do México.
Ao bloqueio possível, com o
agenciamento dum parlamento que a decadente hegemonia considera ser uma brecha
na aliança cívico-militar venezuelana mas é um artefacto retrógrado que tem que
ver com o passado, a tentativa de rejeitar a eleição do presidente Nicolas
Maduro poderá servir para desencadear outra onda mais de sangrenta oposição nas
ruas, conforme à aprendizagem que foi feita com as “revoluções coloridas”.
A Venezuela Socialista
Bolivariana está a ser sujeita a tentativas de golpe de estado, umas atrás das
outras, cada uma com sua própria justificação, ementa e enredo, precisamente no
país onde tem havido mais processos eleitorais no globo e onde os ganhos
populares têm sido consolidados…
Nessa conjuntura, a transparência
de sua revolução tem conseguido capacidade criativa para as respostas, por que
a Venezuela além do mais não está só e os emergentes que a apoiam estimulam os
rasgos em direcção aos processos de vitórias que têm sido obtidas com recurso à
dialética face ao estruturalismo retrógrado da hegemonia unipolar e seus
cortejos de agenciamentos e vassalagens transnacionais.
De há dois anos a esta parte, os
Estados Unidos não põem de parte a possibilidade duma agressão militar e por
isso vão preparando os cenários em redor da Venezuela a fim de organizar as
capacidades para tal, recorrendo tanto quanto o possível aos seus vassalos na
OEA e Grupo de Lima…
Ao grupo de Lima, à OEA, à
Colômbia e até à Guiana por causa dum litígio territorial antigo, os Estados
Unidos vão juntar agora, após a eleição de Bolsonaro, uma outra posição do
Brasil, que se poderá associar às iniciativas que se vão levando a cabo a
caminho da agressão!
Cuba Revolucionária, a Venezuela
Socialista e Bolivariana, a Nicarágua Sandinista, vão ser alvo da implementação
de ainda mais medidas de bloqueio, subversão e desestabilização ao longo deste
e dos próximos anos, haja ou não impeachment do exercício do presidente Donald
Trump, enquanto a hegemonia unipolar procura consolidar os processos de domínio
no resto da América, sem a consciência que dos traumas daí advenientes novas
contradições irão inexoravelmente fermentar e as respostas têm agora cada vez
mais razões e fundamentos para “dar a volta por cima”!
Uma coisa é certa, não tendo
feito suficiente balanço das derrotas no Médio Oriente Alargado em função dos
conceitos estruturalistas que lhe são inerentes, as ementas de caos, de
desagregação e de subversão que estão em curso na América Latina, acentuarão a
derrota internacional dos Estados Unidos, agora começando a estar remetidos a
um dos seus últimos redutos!
Martinho Júnior - Luanda, 10 de Janeiro de 2019
Imagens:
- O capitalismo financeiro
transnacional é uma fórmula de hegemonia unipolar apta a enredar o mundo em
benefício de poucas mãos dominantes, em benefício da aristocracia financeira
mundial;
- A Doutrina Monroe abriu e abre
caminho aos apetites dominantes no seguimento da expansão, por parte dos
Estados Unidos em relação a todos os estados latino-americanos;
- Grupo de Lima instrumento de
vassalagem que corrobora os contemporâneos propósitos da Doutrina Monroe;
- Segundo mandato do presidente
Nicolas Maduro reafirma a independência, a soberania, o aprofundamento da
democracia e a justeza do bolivarianismo na América;
- Mapa do incidente com navios de
pesquisa ao serviço da EXXON-Mobil do clã Rockefeller, um dos clãs de há muito
implicado na prossecução da Doutrina Monroe na América.
1 comentário:
Como é que ainda pode haver comunistas??? 100 milhões de mortos não chegaram??? Miséria pura! :-(
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