São Paulo segue com a maior parte
das vítimas fatais da doença no país
O Ministério da Saúde confirmou,
nesta quarta-feira 25, 2.433 casos de coronavírus no Brasil e 57 mortes. São
232 casos e 11 óbitos a mais em relação ao dia anterior, quando a pasta
informou 2.201 pacientes e 46 falecimentos. Os números foram confirmados em
coletiva de imprensa.
São 1.404 casos na região
Sudeste, 390 no Nordeste, 313 no Sul, 221 no Centro-Oeste e 105 no Norte. Há
casos confirmados em todos os estados e no Distrito Federal. Foram
identificadas pessoas infectadas, principalmente, em São Paulo (862), no Rio de
Janeiro (370), no Ceará (200) e no Distrito Federal (160).
São Paulo concentra 48 mortes do
total, oito óbitos a mais do que o último balanço. As novas vítimas são
seis homens (75, 82, 72, 98, 80 e 70 anos) e duas mulheres, de 87 e 52
anos; esta última tinha comorbidades, grupo de pessoas que, assim como os
idosos, configuram grupo de risco. Só na capital, há 722 casos de coronavírus
confirmados.
Também foram registrados
falecimentos no Rio de Janeiro (6), no Rio Grande do Sul (1), em Pernambuco (1)
e no Amazonas (1).
Na quinta-feira 26, o Brasil
completa 30 dias desde a confirmação do primeiro caso de coronavírus. Segundo o
ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o governo deve apresentar, na data,
um balanço mais amplo sobre o período, tendo como referência as projeções
feitas 40 dias atrás.
Apesar do crescimento dos números
no país, o presidente Jair Bolsonaro voltou a chamar o coronavírus de
“gripezinha” durante pronunciamento em rede nacional. Na
TV, Bolsonaro pediu o fim da quarentena e afirmou que não há razão
para o “confinamento em massa”, já que o grupo de risco compreende
principalmente os idosos.
A
declaração do presidente foi amplamente criticada por autoridades,
como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que classificou a fala
como “grave” e afirmou que o
Brasil precisa de uma “liderança séria” no combate à pandemia.
Carta Capital | Cartoon: Picuki.com
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