Golpes de catana tiraram vida a
administradora de um hotel em São Tomé
Cidadã portuguesa, radicada há
mais de uma década em São Tomé e Príncipe, Catarina Barros de Sousa, cultivou
sobretudo amizade no seio da sociedade são-tomense.
Mulher de 51 anos, era amiga de
quase todos são-tomenses. Trabalhou em várias empresas e instituições privadas
de São Tomé e Príncipe.
Nos últimos 2 anos, administrou
Mucumbli. Trata-se de uma unidade hoteleira de turismo rural e ecológico, localizada
na região norte da ilha de São Tomé.
O seu percurso de dedicação ao trabalho, muitas vezes assegurado por uma motorizada que conduzia sobretudo na cidade de São Tomé, foi travado por volta das 18 horas e 40 minutos de segunda-feira, 3 de Março.
No seu gabinete de trabalho, no
edifício que alberga os escritórios do Hotel Mucumbli, Catarina Barros de
Sousa, terá sido atacada por alguém. Pois, o seu corpo sem vida foi encontrado
estatelado no chão ensanguentado do gabinete.
Vários golpes na zona da cabeça e
um violento rasgo no pescoço, deixam antever a possibilidade de ter sido um
ataque à catana.
«A investigação prossegue.
Tomamos contacto com a ocorrência, deslocamos ao local e confirmamos que se
trata de uma cidadã estrangeira de nacionalidade portuguesa», afirmou Maribel
Rocha, directora da Polícia Judiciária de São Tomé e Príncipe.
Desde a noite de segunda-feira
que a polícia judiciária decidiu manter sob custódia, um funcionário da unidade
hoteleira, por sinal, o guarda, que alegadamente encontrou o corpo sem vida no
escritório do hotel Mucumbli.
Na manhã de terça feira, a
Directora da PJ, acompanhada pelos inspectores seguiu viagem rumo Mucumbli, o
local do crime, a mais de 27 quilómetros da cidade de São Tomé.
A Polícia Judiciária, prometeu
empenho na investigação, para esclarecer o crime de sangue, que chocou a cidade
de Neves(capital da região norte de São Tomé), e entristeceu o país em geral.
Abel Veiga | Téla
Nón
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