Alberto Castro, Londres
Em 2012, Morgan Freeman esteve no prestigiado programa “60 minutes”. Ao ser perguntado sobre “como acabar com a racismo”, Freeman disse que bastava apenas pararmos de falarmos nele. Para Freeman, bastava que “nós parássemos de dividir as pessoas por cores, preto, branco, amarelo…”. Imediatamente a esquerda ficou enfurecida. E a direita comemorou. Para a esquerda, há raça, há racismo, e “vidas negras importam”. Para a direita, não há raça não há racismo, e “todas as vidas importam”. Enquanto a definitiva maioria das pessoas assassinadas no mundo ocidental é de negros. Em junho último, 2020, Freeman mudou de ideia. Aderiu ao movimento Black Lives Matter e começou a usar suas redes sociais para dar corpo a um projeto. Que seus seguidores negros contassem suas histórias de racismo sofrido. Foi imediatamente cancelado pela direita. “Traidor! Vendido! Globalista! Seguidor de George Soros!”, está escrito nos comentários de suas postagens. Ainda mais tosca e desinformada do que a estadunidense, a direita supremacista brasileira ainda não descobriu a mudança de opinião de Morgan Freeman, motivada por… fatos.
https://www.youtube.com/watch?v=eMi1cdNlLnA
No Dia da Consciência Negra, na sexta-feira 20 de novembro, o Rei do Futebol, Pelé, se manifestou nas redes sociais. O maior artilheiro do futebol celebrou as conquistas dos negros, mas ressaltou a importância do combate ao racismo.
Jair Bolsonaro ignorou, até o
momento, o Dia da Consciência Negra, mas publicou em suas redes sociais uma
foto
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