Martinho Júnior, Luanda
OS FASCISTAS DA CAMPANHA DO 27 DE MAIO & DISA
Sobre a “história” feita por “intelectuais” antropófagos da história como Dalila, Pacheco & Cia Ilimitada, que em concentrado de ódio, fel, fascismo e propaganda típica do 25 de Novembro em Portugal contra Angola, continuam obcecadamente a destilar a seu modo “27 de Maio & DISA” por todos os seus azotados poros, atirando agora os “rescaldos” de última hora para cima do Presidente da República João Manuel Gonçalves Lourenço, há que começar por demonstrar que nunca consultaram alguma vez colecção alguma de Diários da República de Angola e por via da omissão tentam induzir os outros, inclusive quem de direito, a jamais o fazer!
Um dos exemplos: atribuem a extinção da DISA ao 27 de Maio, quando se pode até comprovar através de consulta dessas colecções, algo que um historiador se deveria ter de preocupar basicamente, pois desde o início com a República Popular de Angola, todos os organismos de estado estavam e estão em fase de transição, de arrumação e de alterações de carácter, porque erguer um estado não era nem é obra para um dia, nem para um ano, nem até para uma década e porque até hoje em Angola, a preocupação de organizar e gerir o estado tem acabado por ser uma constante da vida pelas mais diversas razões!O facto de existir uma Direcção de Informação e Segurança de Angola, DISA, evidenciava mesmo na sua época que, como único organismo com essa designação e carácter entre vários Ministérios e Secretarias de Estado, esse órgão só podia ser transitório, mas a persistente propaganda feita por fascistas e em termos fascistas acicatados pelos serviços de inteligência portugueses do “arco de governação”, até o “nutriente” das “cantigas de escárnio e maldizer” vai buscar para narrar à maneira duma perversa bestialidade o que quer que seja, a fim de alimentar a barbaridade contínua contra Angola.
Faço acompanhar cinco imagens avulsas e de primeiras páginas de Diários da República de Angola, que demonstram uma omissão de palmatória da cultura da barbárie contra Angola, por parte da velada mas insultuosa propaganda fascista em Portugal, só possível em função da natureza e carácter do próprio estado português decorrente do golpe do 25 de Novembro de 1975 e dos “apêndices” que se lhe seguiram, entre eles o malparado Acordo de Bicesse de 31 de Maio de 1991!Portugal, membro fundador da NATO e cínico vassalo do “hegemon”, continua a reaproveitar impunemente os parâmetros mentais e contextos a condizer do Exercício Alcora mantendo os postulados fascistas e coloniais da superestrutura ideológica em relação a Angola, reflectida neste tipo de contínuas práticas que arregimenta esse tipo de mercenários sob o rótulo de “historiadores”, de “intelectuais”, de “comentadores” e de “bocas de aluguer” ao dispor dos serviços de inteligência portuguesa contra Angola!
Martinho Júnior, 5 de Junho de 2016
Imagens: Cinco primeiras páginas de cinco DR de Angola
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