No Expresso de hoje, entre outros títulos e textos, ressalta o trabalho dos jornalistas Hugo Franco e Rui Gustavo acerca de neonazis em Portugal que caíram nas malhas da lei e vão a julgamento por decisão do conhecido juiz Carlos Alexandre.
São 27 os indiciados a julgar por crimes graves, entre eles existe um guarda prisional. É para admirar que não existam referências notórias e inadmissíveis de envolvidos pertencentes à PSP ou à GNR… Que eles existem é sabido, disso se fala popularmente à boca cheia.
Estamos para saber quando os altos responsáveis daquela instituição policial decidem passar a pente fino as tão faladas presenças perniciosas de elementos nazi-fascistas-racistas integrados naquela corporação e tomarem as medidas adequadas para que os números de componentes não aumentem, antes pelo contrário, que diminuem até serem irradiados de modo a que não conspurquem aqui e ali, neste e naquele mau exemplo, o valoroso trabalho da maioria dos abnegados profissionais que comprovadamente dignificam a PSP e a GNR.
Retirado do Expresso, deixamos aqui a referência ao inserto no referido jornal sobre o tema. Publicação contida e marcada como artigo exclusivo para assinantes – já não há almoços grátis, como bem sabemos. Mas é pena… (PG)
“Parto-te a boca, corto-te o pescoço”: Carlos Alexandre leva 27 neonazis a julgamento
Grupo de Hammerskins que espancou negros, comunistas e homossexuais vai ser julgado por tentativa de homicídio, discriminação racial e sexual ou ofensa à integridade física qualificada. Entre eles, há um guarda prisional e neonazis já condenados no processo da morte de Alcindo Monteiro em 1995
O juiz Carlos Alexandre decidiu levar a julgamento 27 elementos dos Portugal Hammerskins (PHS), a fação mais violenta dos skinheads, por 77 crimes, entre eles tentativa de homicídio, discriminação racial e sexual, ofensa à integridade física qualificada, detenção da arma proibida ou roubo. Entre eles, há um guarda prisional e neonazis já condenados no processo da morte de Alcindo Monteiro, em junho de 1995.
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