quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Oposição quer Programa de Emergência Nacional para Angola

Frente Patriótica defende Programa de Emergência Nacional para Angola

"Angola está doente e sem rumo", afirma a oposição angolana, unida na Frente Patriótica. UNITA, Bloco Democrático e PRA-JA dizem-se preocupados com incapacidade de João Lourenço de tirar o país da crise económico-social.

Os líderes da UNITA, Adalberto Costa Júnior, do Bloco Democrático, Filomeno Vieira Lopes e do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, os três partidos da oposição angolana que congregam a Frente Patriótica Unida, plataforma da oposição angolana para alternância no poder, consideraram esta quinta-feira (08.08),  em declaração conjunta, que a fome, a saúde, a educação, o desemprego, a habitação e a criminalidade tornaram-se problemas de segurança nacional e precisam de um melhor tratamento.

No documento lido pelo deputado pela UNITA, Franco Marcolino Nhani, numa conferência de imprensa em Luanda, a Frente Patriótica Unida diz estar preocupada com a "incapacidade" do Governo de João Lourenço de reverter o atual quadro de "penúria generalizada" que a maioria das famílias angolanas enfrenta.

"O país está falido, doente e sem rumo", defende a Frente. O grupo considera, por outro lado, que a juventude é "o futuro da Nação" e lamenta que esteja a sentir-se "traída e impotente", porque "os governantes; ao invés de governarem para o povo, roubaram o país e roubaram também o futuro da juventude".

A Frente Patriótica Unida mostra-se ainda agastada com os preços dos alimentos que sobem diariamente.

Borralho Ndomba (Luanda) | Deutsche Welle

Imagem: Abel Chivukuvuku, Adalberto Costa Júnior e Filomeno Vieira Lopes

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