quarta-feira, 13 de outubro de 2021

A CRISE ENERGÉTICA

A UE é a principal responsável pela crise energética na Europa, que agora se traduz numa disparada de preços. Este é o resultado das políticas estúpidas impostas pela UE, tais como:

1) a mania do "tudo eléctrico", esquecendo que a electricidade não é uma energia primária (ou seja, tem de ser produzida);   2) a política da chamada "descarbonização" total promovida pelo czar europeu da energia dita "verde", sr. Frans Timmermans e o seu sinistro Objectivo 55;   3) a estrutura oligopolista da oferta de energia e dos mecanismos de preços impostos pelas corporações com o aval da UE;  4) a demonização do dióxido de carbono (CO2) que é um gás não poluente e perfeitamente inofensivo;  5) a ideologia do chamado aquecimento global, defendida a ferro e fogo pela UE;  6) o assassinato da indústria europeia do carvão, que começou com a Margaret Thatcher;  7) o quase suicídio económico da Alemanha, que abdicou do nuclear, quer abdicar do carvão e esteve prestes a ceder às pressões estado-unidense contra o novo gasoduto russo;  8) a marginalização sistemática da maior e mais importante fonte de energia do século XXI: o gás natural;  9) o servilismo da UE frente aos diktats do governo estado-unidense, mesmo à custa dos interesses europeus;  10) a anarquia capitalista, agora agravada pelo neoliberalismo de que a UE é fiel servidora (até as décadas de 50 e 60 a Comunidade Europeia ainda fazia algum planeamento, mas isso hoje está acabado).  

Para agravar as coisas, há rumores de um possível corte no gasoduto entre a Argélia e a Espanha (o qual também abastece também Portugal).  Os beatos das intermitentes "energias verdes" ficarão felizes com estes desenvolvimentos – mas com o risco de congelarem neste Inverno.

07/Outubro/2021

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