# Publicado em português do Brasil
Pequim acusou hoje a NATO de
“exagerar a teoria da ameaça chinesa”, um dia após a Cimeira da Aliança
Atlântica, que se propôs a trabalhar para enfrentar as ameaças apresentadas
pelas políticas chinesas
Uma declaração da missão chinesa
na União Europeia pediu à Otan para “ver racionalmente o desenvolvimento da
China” e parar de “criar confrontos artificiais”.
A China acusou a Otan de
“exagerar várias formas da ‘teoria da ameaça chinesa'”.
Na conclusão da cúpula, na
segunda-feira em Bruxelas, os governantes dos países da Otan concentraram suas
preocupações na Rússia e na China.
A “crescente influência da China
pode representar desafios que precisamos enfrentar juntos, como uma aliança.
Estamos enfrentando cada vez mais ameaças cibernéticas, híbridas e
assimétricas”, disseram os líderes da Otan.
Segundo a missão chinesa, tal
manifestação “difama a evolução pacífica” do país.
No entanto, o secretário-geral da
Otan, Jens Stoltenberg, da Noruega, procurou atenuar a declaração final da
cúpula.
“A China não é nossa adversária,
nossa inimiga”, afirmou. “Mas devemos enfrentar os desafios que a China
representa para nossa segurança”, acrescentou.
“Rússia e China procuram nos
dividir, mas nossa aliança é sólida. A Otan está unida e os Estados Unidos
estão de volta”, comemorou Stoltenberg, que contou com a presença do presidente
americano, Joe Biden, na coletiva de imprensa final.
Plataforma | AFP