Artur Queiroz*, Luanda
O Governo do senhor António Costa, primeiro-ministro de Portugal, tomou hoje (30.03) posse sem refugiados ucranianos. Levou logo um raspanete do Tio Célito. De Washington chegou uma mensagem cifrada exigindo que os socialistas portugueses declarassem imediatamente que vão comprar gás líquido ao estado terrorista mais perigoso do mundo (EUA). Dona Ursula, patroa do cartel falido que é a União Europeia, mandou um recado: Não comprem nada aos russos, nem gelo da Sibéria. O chanceler alemão estendeu o braço e bradou: Heil Costa! Glória à Ucrânia.
A mãe do senhor primeiro-ministro António Costa, Maria Antónia de Palha, mal terminou a cerimónia abeirou-se do Augusto Santos Silva, presidente da Assembleia da República, e numa conversa boca a orelha disse-lhe que tinha de deitar abaixo o Presidente João Lourenço. Primeira medida. A segunda é fazer eleger o engenheiro à civil Adalberto da Costa Júnior. Tiro e queda.
Cuidado! Este Santos da Silva é savimbista, adalbertista, rafaelmarquista, agualusista, revusista, unitista e outras moléstias acabadas em ista, como o intestino grosso ligado ao cérebro. O novo ministro da Economia, Costa Silva, é um rosqueiro insanável. Oportunista militante. Quando em Angola estava a dar o maoismo, exibia o livrinho vermelho do camarada Mao. Ao perceber que os fraccionistas estavam a dominar o MPLA passou logo a “revisionista” descabeçado, descerebrado e despudorado. Terminada a missão em Angola, encostou-se aos maoistas portugueses que foram desaguar ao Bloco Central (PS com D e PS sem D).
Costa e Silva não passa de um
invertebrado palavroso (o que é extraordinário num molusco), criado para todo o
serviço, aguadeiro do lóbi da UNITA
O mundo unipolar está a dar as últimas. Infelizmente, os ucranianos estão a pagar uma factura pesada no estertor final do sistema. Os países da União Europeia pagam uma boa fatia. Até os ricaços da Alemanha já mandam os cidadãos poupar energia e recomendam que evitem andar de carro devido à penúria energética. O governo de Berlim está tão esganado que até já aceitou pagar em rublos, o gás e o petróleo importados da Federação Russa. Como só sabem dizer sanções, sanções, sanções, vão agora aprender o que isso significa na prática.
Gravíssimo é governos de países com nervo financeiro, as chamadas grandes potências, seguirem como carneiros os ditames do estado terrorista mais perigoso do mundo. Impor sanções a um país, só em último recurso e a decisão tem de ser aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU. Mais do que aprovada, chancelada! A comunidade internacional não pode aceitar que um país, armado em polícia do mundo, decrete sanções contra um Estado soberano. Por muito que as sanções sejam aceites por governos vassalos ou em estado de necessidade. Não pode.
As sanções à Federação Russa são sanções dos EUA. Washington não tem poder nem legitimidade para tomar tais medidas. Mesmo na vigência de um mundo unipolar. As sanções aplicadas à federação Russa são sanções da OTAN (ou NATO), uma organização militar altamente reacionária, agressiva e ofensiva. Aliás, nunca foi defensiva. Logo, essas sanções configuram uma guerra económica contra um Estado Soberano. Só podem dar guerra!
As sanções impostas à Federação Russa são sanções da União Europeia, um cartel falido, que já foi de ricos mas hoje não passa de uma quadrilha que esmifra os pobres até ao último euro. Sanções são uma forma de “congelar” fundos russos para pagarem as contas atrasadas.
Os líderes políticos dos países da União Europeia e do Reino Unido pensam que a Federação Russa é o Iraque, o Irão, a Líbia, a Venezuela, a Síria ou a Coreia do Norte. Estão a dar um passo muito maior do que a perna e extremamente perigoso.
A segurança da Europa e de todo o planeta está a ser posta em causa por esta guerra económica. E o senhor António Guterres, cada vez mais refugiado na sacristia batendo com a mão no peito, assiste ao descalabro e limita-se a reproduzir os discursos do apodrecido Biden.
Senhor Guterres, sanções económicas ou outras a um estado membro da ONU só podem ser impostas pelo Conselho de Segurança! Também está a precisar de ser consagrado ao Sagrado Coração de Maria.
Hoje os ministros das Relações Exteriores da República Popular da China, Wang Yi, e da Federação Russa, Sergey Lavrov, reuniram em Pequim e deram uma excelente notícia ao mundo. As duas superpotências estão empenhadas em acabar com o mundo unipolar (nas mãos dos EUA) e criar um mundo multipolar, em nome da segurança global e da concórdia universal. Um grande dia!
*Jornalista
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