Artur Queiroz*, Luanda
A II Guerra Mundial devastou a
Europa. Os nazis mataram milhões de seres humanos e destruíram tudo que
encontraram pela frente. No dia 9 de maio de
Hoje os regimes nazis, ainda que encapotados, prosperam na Polónia, na Ucrânia e nos países bálticos. A História está a repetir-se com um actor de quinta categoria a ser manipulado, como marioneta, no palco de Kiev. Uma tragicomédia que está em cartaz há pouco mais de quatro meses mas ninguém sabe quando cai o pano e toca o órgão.
Entretanto, os palhaços aparecem nas televisões fardados de soldadinhos, pintados com o sangue de milhares de vítimas, fazendo piruetas e cócegas para nos rirmos em vez de darmos um murro na mesa e exigirmos o fim imediato desta guerra encomendada pelos EUA, a União Europeia e a OTAN (ou NATO). O negócio mais repugnante que alguma vez o sistema engendrou.
No final da II Guerra Mundial os EUA criaram
o Plano Marshal para financiar a reconstrução da Europa devastada. Os números
variam entre
Três dezenas de países encontraram-se na Suíça (Lugano) para tratar da reconstrução da Ucrânia. Desiludam-se os mais ingénuos, eles não foram tratar do fim da guerra. Pelo contrário, fizeram tudo para que ela continue com o seu cortejo de mortes e destruições. Eles vão reconstruir um país que está a ser empurrado para uma longa guerra. Todos os dias enviam mais armas e munições. Todos os dias aparecem mais assessores para ensinarem a manejar armas. Todos os dias políticos da União Europeia e dos EUA declaram que a guerra vai continuar até à derrota da Federação Russa.
A União Europeia decidiu dar uma resposta potente à crise provocada pela pandemia COVID19. Para isso criou um fundo de 50 biliões de euros. Vão ser atribuídos a 12 países que apresentaram Planos de Recuperação e Resiliência (PRR). Portugal recebe 2,2 biliões. É muito dinheiro, mas nada comparado com a negociata da reconstrução da Ucrânia. O presidente dos EUA, Joe Biden, apresentou um Orçamento Geral do Estado de seis biliões de dólares (cinco biliões de euros) para 2022, o mais alto desde a II Guerra Mundial. Seis biliões. É muito dinheiro mas comparado com a negociata da reconstrução da Ucrânia, são trocos.
Em Lugano ficou decidido que para
a reconstrução da Ucrânia são necessários
O criado falou e os patrões vão facturar como desejam. Roubam a Federação Russa o mais que puderem e roubam cidadãos russos que investiram fora do seu país, acreditando que o mundo dos negócios no ocidente não estagnou no tempo dos piratas ingleses e holandeses. Ou dos genocidas portugueses e espanhóis.
Tudo isto cheira a fim de festim.
A economia dos EUA está prestes a mergulhar na recessão. O senhor Macron perdeu
a maioria absoluta no Parlamento pouco tempo depois de ser eleito presidente de
França. O governo do Reino Unido está
Mas também estamos a assistir a uma “voz de barragem”. Eles berram desalmadamente, para mais ninguém falar e se falar, não ser ouvido. Atiram-nos com o Zelensky à cara. Fazem conferências onde se fala de biliões que ninguém tem. A inflação no ocidente está descontrolada. Os preços dos produtos básicos sobem sem parar. Serviços essenciais faliram. Os talibãs obrigaram-nos a fugir do Afeganistão com o rabo entre as pernas como se fossem cães tinhosos. Pior é possível.
Biden não consegue dormir porque os cientistas que trabalhavam no laboratório secreto de Azovstal, em Mariupol estão em Moscovo e falam que se fartam. Já contaram tudo. Quando Trump, na campanha eleitoral, insinuava que os negócios da família Biden na Ucrânia eram mesmo muito escuros, ninguém lhe deu crédito. Mas quando os cidadãos de todo o mundo virem e ouvirem os cientistas norte-americanos, fica-se a saber o porquê de tanto alarido. Na Ucrânia existia uma rede de laboratórios secretos que produziam armas biológicas. Está confirmado. Vai ser provado.
Os cientistas detidos vão explicar como surgiu a COVID19. Como e por que motivo a epidemia começou na República Popular da China. Até lá vamos assistir a muita conferência para a reconstrução da Ucrânia, muita propaganda barata e sobretudo vão morrer muitos ucranianos inocentes por conta das negociatas da guerra.
*Jornalista
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