Governo de Costa e autarcas esbanjam milhões de euros para receber o Papa e fazer a festarola de propaganda no engano da fé cristã e/ou de outras religiões que se “encostam” ao espectáculo de venda da banha da cobra, assobiando para o lado distraidamente e felizes por suas capacidades de se empenharem em ignorarem que milhões de portugueses estão na penúria sem casas, sem abrigo, sem alimentação adequada, sem trato nem respeito da vivência com a dignidade e justiças que supostamente julgavam alcançar pós 25 de Abril de 1974, assim como quando escutam as promessas de políticos intrujões que lhes mentem durante as campanhas eleitorais para serem eleitos e apossarem-se da governação com maiorias (ou não) que mais se assemelham a ditaduras.
Não, não há respeito nem contenção em gastos de uns quantos megalómanos que ocupam os poderes. Isso está há vista e no sentir na pele a pobreza e tantas vezes a fome e outras necessidades básicas. Atualmente é o sonegador da democracia e justiça António Costa que está de serviço. Outro igual ou muito semelhante o virá substituir quando com loas eleitorais e circunstanciais vier governar “democraticamente” o país. Tem sido sempre assim, por isso a bagunça lusa é cada vez maior no que toca ao respeito, dignidade, saúde, educação, justiça, distribuição justa da riqueza, etc. que são devidas ao povo português sempre enganado, prejudicado e mal-pago…
De certeza que poderíamos preencher imensas laudas a referir a triste realidade do quotidiano dos milhões de portugueses pobretanas e miseráveis apesar de os senhores nos poderes esbanjarem milhões a seu bel-prazer e manias doentias de grandezas irreais, mas não o faremos. Este é o Expresso Curto que vem a seguir para deleite dos que se deleitarem ao lê-lo e até visitarem outros temas no Expresso…
Para último deixamos uma palavra que vai dar muito que falar: "designadamente". Palavra que para o PR Marcelo significa "porta entreaberta" na negociação do governo de Costa com os professores vítimas de tratos de polé – como os restantes portugueses. Tal palavra “designadamente” é mais uma chica-espertice da secção cerebral de intrujice do senhor António Costa e de seus apaniguados ministros e de outros iluminados das ilhargas que são farinha do mesmo saco. Quem duvidar deste vaticínio terá a oportunidade de desfrutar do espectáculo que aí vem, das greves e muito maior luta dos professores, dos médicos e outros profissionais daquele setor da saúde. E de muitos mais. Dir-se-á que não há verbas… O costume.
Não há verbas? Nem com os anunciados e prometidos retornos financeiros da JMJ?
Há milhões para tudo e para todos que caiam nas boas graças dos governos. Diz-se desde há muito que a política é uma porca… Não vemos exactamente isso assim. No que acreditamos com provas é que alguns políticos (demasiados) são uns porcos de mentes, de procedimentos e de personalidades intelectualmente desonestas…
Basta. Vamos ao Curto do Expresso. A seguir. Vá ler.
Boa semana. Mas como? Pois. Não sabemos como, queridos plebeus e queridas plebeias neste fartote de trato indigno. Asqueroso.
MM | PG
Palavra do senhor
Pedro Candeias, editor-executivo | Expresso (curto)
Bom dia,
A ideia original era a seguinte: Marcelo Rebelo de Sousa
A primeira cacha do Presidente da República: o problemático diploma dos seis anos, seis meses e 23 dias que
separa professores do Governo irá ser provavelmente promulgado porque António
Costa deixou “uma porta entreaberta” com o advérbio “designadamente”.
Isto acontece dias depois do chumbo presidencial perante a intransigência
governamental em repor os anos
E o exclusivo do Presidente da República: em reação à entrevista do
secretário de Estado das Finanças, em que este assumiu que o processo da venda
da TAP só será concluído nos primeiros meses de 2024, Marcelo garantiu que
até já tinha sido abordado por “alguém” que estava a “trabalhar numa
candidatura” para comprar a transportadora. O empreendedor terá confessado
que o projeto envolvia portugueses e estrangeiros. Quem era? Não disse e
ninguém ficou a saber.
Agora, as considerações.
Depois da manchete do Expresso e da notícia do Público, ambas a denunciar uma quantidade pouco
saudável de adjudicações diretas nos contratos para a Jornada Mundial da
Juventude, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu os procedimentos da seguinte
maneira: foram uma “forma expedita de pôr a JMJ de pé” num país que tinha
atravessado “a pandemia” e uma mudança na liderança da CM Lisboa. Uma polémica
varrida para debaixo do tapete da fé.
Por falar nisso, o PR comentou a intervenção do artista Bordalo II que estendeu uma “passadeira da vergonha” no altar do
Tejo para criticar os gastos públicos com este evento religioso. Para Marcelo,
aquela foi “uma crítica com humor”. “Uns gostam, outros não”, sentenciou.
Palavra do senhor.
OUTRAS NOTÍCIAS
A semana santa. Oficialmente, a Jornada Mundial da Juventude arranca na terça-feira e depois seguem-se dias de receções ao Papa, eventos, encontros, homilias, comunhão,
mas também se espera confusão, trânsito, contestação e estradas cortadas. Já há vários milhares
de jovens de vários pontos do globo espalhados por Portugal,
as televisões e os jornais encontrarão sempre pontos de reportagem e histórias
para contar e números para contabilizar. O Expresso não será
obviamente exceção: a JMJ será acompanhada por um conjunto de jornalistas nos
lugares onde tudo acontece. Um deles é a Eunice Lourenço.
Pouco independentes. Um estudo da Pordata sobre os jovens portuguesesentre os 15 e os 24 anos conclui
o seguinte: 95% deles vive com os pais (em 2004, eram 86%) e 60% tem
um vínculo de trabalho precário. Os especialistas apontam o aumento do preço
das casas e os baixos salários como para justificar os resultados.
Será agora? Está marcada para esta segunda-feira (14h) a leitura da
decisão instrutória do Caso BES que fora adiada há 20 dias pelo juiz encarregue
de a fazer por não estar concluída. Se nada mudar entretanto, saberemos se Ricardo
Salgado irá ou não a julgamento no âmbito deste processo.
Zero a zero. Em Espanha, Feijóo escreveu uma carta a Sanchez a pedir uma
“reunião” para resolver o impasse político que se vive no país as últimas
eleições. Os termos da missiva foram plasmados na X (ex-Twitter); Sanchez disse
que aceitaria conversar, mas noutra altura. As contas espanholas não estão fáceis: o PP não tem apoio
parlamentar que chegue para formar Governo e o PSOE necessita que os
independentistas da Catalunha votem a seu favor.
Guerra na Ucrânia. Zelensky desafiou Putin no seu terreno: “Gradualmente,
a guerra está a voltar ao território da Rússia, aos seus centros simbólicos e
bases militares, e este é um processo inevitável, natural e absolutamente
justo”. No domingo, os russos anunciaram ter abatido três drones
Pré-época. O Sporting bateu o Villarreal, com Gyökeres em bom plano, o
Benfica perdeu com o Feyenoord e somou a segunda derrota
consecutiva, e o FC Porto empatou com o Rayo Vallecano e a Tribuna fez-lhe uma
pergunta.
FRASES
“Temos de estar preparados para a melhor versão dos EUA”, Francisco Neto,
selecionador nacional a propósito do jogo decisivo com as norte-americanas no
Mundial Feminino
“Em termos práticos não vai mudar coisíssima nenhuma. Quem sai derrotada é a
escola pública” Marques Mendes a criticar a “alteração cosmética” ao diploma dos
professores que Marcelo irá promulgar
O QUE ANDO A LER
“Os Últimos Dias de Roger Federer e outros finais”, de Geoff Dyer (ed. Quetzal)
Ainda que o título seja especialmente apelativo para os fãs do melhor tenista
de todos os tempos - admitem-se outras opiniões sobre Roger Federer, mas não
serão valorizadas neste Expresso Curto -, o livro de Geoff Dyer é mais sobre
“os outros finais” do que sobre o antigo atleta de Basileia.
Dyer, um adepto do ténis em particular e do desporto em geral, mas também do
cinema, da música rock/pop/clássica, literatura e poesia, escreve sobre os
últimos momentos de vários ícones, encadeando acontecimentos com as suas
reflexões e a sua relação com os objetos de estudo. Um livro livre.
OS NOSSOS PODCASTS
Para
que serve esta jornada? Que Igreja está Francisco a construir? Começa
amanhã a Jornada Mundial da Juventude, mas já estão no país milhares de
peregrinos. O evento pretende tão só celebrar a juventude ou ir além disso,
modernizando a Igreja e dando voz às inquietações dos jovens católicos? Aos que
não são católicos pede-se que tenham a paciência de um santo para suportar os
constrangimentos causados pela presença do Papa Francisco e um acréscimo de um
milhão de visitantes durante toda a semana.
As
ondas de choque das eleições em Espanha. A
ideia, que parecia relativamente clara, de que o PP ganhava as eleições em
Espanha e que formaria governo com a extrema-direita do VOX, caiu por terra. As
sondagens falharam redondamente e parece, neste momento, reinar uma aparente
ingovernabilidade no país vizinho. Por cá, criaram-se muitas dúvidas quanto ao
que poderia ser a inevitabilidade lusitana: a aliança entre PSD e CHEGA. André
Ventura foi apanhado em contramão, sendo que se preparava, na sede do VOX, em
Espanha, para um resultado diferente e que lhe permitiria antecipar uma espécie
de advento
Márcia
Breia: “Quando se é velho está-se mais inutilizado mas não se pode mandar gente
para o lixo” Numa
autêntica viagem ao seu percurso pessoal e profissional, Márcia Breia refere
que “a felicidade não deve escolher idade” e que talvez seja o seu otimismo
incontornável a nortear as decisões que foi tomando na vida. Ensinou umas
asneiras a Ruy de Carvalho na novela Nazaré, momentos que lhe rasgam um sorriso
ao recordar. Mas hoje vive “cheia de medo”. De todos os amigos que fez, começam
a partir aqueles mais próximos da sua idade: “Começo a pensar que um dia destes
chega a minha altura, mas não me apetecia”. Fala sobre a velhice e o peso que
isso acarreta nos próprios e nos outros. “O fim é uma incógnita dolorosa, mas
podia bem não o ser”.
Por hoje é tudo. Acompanhe-nos sempre no Expresso, na Blitz, na Tribuna.
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