A Rússia pediu uma reunião aberta do Conselho de Segurança da ONU para terça-feira sobre a destruição dos gasodutos Nord Stream, no ano passado, reiterando que devem estar presentes representantes da Dinamarca, Alemanha e Suécia.
"Solicitamos uma nova reunião aberta do Conselho de Segurança da ONU sobre o Nord Stream para 11 de julho", indicou na rede Telegram o embaixador adjunto da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Dmitri Polianski.
O representante de Moscovo disse que a Rússia pediu à presidência rotativa britânica que convide representantes da Dinamarca, Alemanha e Suécia para a reunião, que será transmitida pela missão permanente do país na ONU.
Em maio passado, a Rússia convocou os embaixadores dos três países para protestar pela alegada falta de resultados nas investigações nacionais sobre a sabotagem ocorrida em setembro de 2022 nos dois gasodutos Nord Stream, no mar Báltico.
Moscovo protestou também pela ausência de respostas a pedidos para que os três países permitissem que o grupo russo Gazprom, operador do gasoduto, participasse na investigação.
A Rússia acusou os países "anglo-saxónicos", liderados pelos Estados Unidos, de sabotagem, que descreveu como "terrorismo internacional".
Foram localizadas duas fugas em cada gasoduto, ambos fora de serviço, duas na zona dinamarquesa e duas na sueca, todas em águas internacionais.
O Nord Stream, que entrou em funcionamento em 2011, estava parado antes do incidente, primeiro por "trabalhos de manutenção de rotina" e depois por um alegado problema numa estação de compressão russa, que não podia ser reparada devido às sanções ocidentais impostas a Moscovo.
Por sua vez, o Nord Stream 2 nunca chegou a operar porque a Alemanha bloqueou a sua certificação, antes mesmo da ofensiva militar russa na Ucrânia.
Lusa
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