sábado, 14 de janeiro de 2023

PROFESSORES EM PORTUGAL TÊM A RAZÃO COMPROVADA NA MANIFESTAÇÃO

"Hoje vai ser um segundo 25 de Abril." Professores manifestam-se contra "caos na educação"

Manifestação começou no Marquês de Pombal e segue pela Avenida da Liberdade, terminando no Terreiro do Paço.

Milhares de professores manifestam-se, este sábado, em Lisboa, numa marcha convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) em defesa da escola pública e contra as propostas de alteração aos concursos. Nair Resende é professora de educação musical, em Aveiro, e partiu de manhã em direção a Lisboa, de autocarro. Atrás, vêm outros três com cerca de 400 pessoas. Em declarações à TSF, Nair Resende não esconde o entusiasmo.

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GLÓRIA AOS GRINGOS ABAIXO OS RUSSOS -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

A insuspeita Euronews (voz do dono) noticiou que a União Europeia aprovou um novo pacote de ajuda à Ucrânia no valor de 18 mil milhões de euros, para 2023. E chancelou a informação com esta declaração de Valdis Dombrovskis, vice-presidente da Comissão Europeia: “Para este ano, vamos dar uma ajuda macrofinanceira de 18 mil milhões de euros, pelo que o montante é substancialmente maior do que o que demos em 2022. O nosso objetivo é começar a desembolsá-lo já em Janeiro, para ajudar a cobrir as necessidades mais imediatas da Ucrânia”.

Atenção! Esta pipa de massa é só para as necessidades da administração do estado ucraniano. Porque para armas, munições e outras despesas bélicas, Bruxelas despachou o dobro ou o triplo para a Ucrânia, durante o ano de 2022. 

O ministro da Defesa ucraniano, senhor Reznikov, disse hoje à BBC que “a Ucrânia é membro, de facto, da NATO”. Antes, o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Ivanovych Kuleba, disse no início desta semana que “Os EUA, a NATO e a União Europeia entram com dinheiro e as armas para esta guerra. Nós entramos com o sangue do povo ucraniano”. As declarações dos dois ministros ucranianos não têm barbas, aconteceram hoje e há uma semana. Só não tem conhecimento delas, quem não quer.

E eu a criar suspense, como se fosse o Alfred  Hitchcock da Kapopa do Negage ou da Vila Clotilde.

A União Europeia anunciou quinta-feira, dia 12 de Janeiro de 2023, que vai disponibilizar um “pacote financeiro” de 25 milhões de euros para combate à fome em África. Estão a ver? Os nazis de Kiev levam 18 mil milhões. Os famintos de África, colocados nessa situação pelas políticas seculares de rapina e esclavagismo do Ocidente, levam 25 milhões. Acreditem em mim. A verba não chega para pagar os caixões de quem morre de fome no continente africano. 

De novo o suspense à Alfred  Hitchcock. Em Agosto de 1991 a Ucrânia tornou-se um país independente. No mesmo ano, a União Soviética virou Comunidade de Estados Independentes integrada pela Federação Russa e mais nove países. Boris Ieltsin foi o pai da criança.  Como dançava muito bem o chá-chá-chá mudou de vida e seguiu a carreira artística. Da Comunidade de Estados Independentes saíram alguns países e a Federação Russa acabou por ficar com 21 repúblicas mais a região autónoma da Crimeia. Agora aderiram as repúblicas independentistas do Leste da Ucrânia.

Eis por que o Irão se tornou “o fornecedor mais importante da Rússia - Andrew Korybko

Eis por que o Irão se tornou “o fornecedor mais importante da Rússia na assistência de segurança necessária”

Andrew Korybko* | Substack | # Traduzido em português do Brasil

Embora ambas as Grandes Potências multipolares visadas neguem as alegações dos EUA de uma parceria militar secreta entre elas, ainda vale a pena analisar esses laços no caso de serem verdadeiros. Prosseguindo com o exercício de pensamento da presente análise, surge naturalmente a questão de por que o Irã supostamente concordaria em se tornar o "mais importante fornecedor de assistência de segurança necessária para a Rússia" em primeiro lugar, como afirmou recentemente o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, uma vez que proverbialmente são necessários dois para tango.

O porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, revelou na semana passada durante uma coletiva de imprensa que sua hegemonia unipolar em declínio avalia oficialmente que “o Irã se tornou o fornecedor mais importante da Rússia em assistência de segurança necessária. Mas a Rússia também, por sua vez, começou a fornecer ao Irã a assistência de segurança de que ele precisa”. Embora ambas as Grandes Potências multipolares visadas neguem as alegações dos EUA de uma parceria militar secreta entre elas, ainda vale a pena analisar esses laços no caso de serem verdadeiros.

Prosseguindo com o exercício de pensamento da presente análise, surge naturalmente a questão de por que o Irã supostamente concordaria em se tornar “o fornecedor mais importante da Rússia da necessária assistência de segurança” em primeiro lugar, já que proverbialmente são necessários dois para dançar o tango. A resposta pode ser derivada lembrando que a República Islâmica é literalmente liderada por um governo revolucionário apaixonado por reformar as Relações Internacionais nas últimas quatro décadas.

Considerando que a operação especial da Rússia serviu para acelerar a transição sistêmica global para a multiplexidade , quer o Kremlin tenha pretendido ou não, faz todo o sentido por que Teerã pode estar apoiando militarmente Moscou em segredo. Afinal, a República Islâmica também tem interesse em ver a emergente Ordem Mundial Multipolar se materializar para que as Relações Internacionais sejam finalmente reformadas no sentido de se tornarem mais democráticas, igualitárias, justas e previsíveis.

ENTRE DONBASS E NOVA RÚSSIA

UM “OCIDENTE” QUE SE ESVAI

Martinho Júnior, Luanda

A Federação Russa continua a capacitar-se, de forma organizada, planificada e segura, para enfrentar paulatinamente a década dos anos 20 do século XXI, sabendo que os cálculos abarcam para além da “micro” Ucrânia, os mais amplos tabuleiros ao redor de suas imensas fronteiras e na profundidade intestina do “hegemon”.

A Ucrânia é apenas um peão entre torres, cavalos, bispos, a dama Britânica e o Rei nu que alucinadamente desfila globo fora desde o meio escondido Potomac!

Daqui a pouco mais de um mês a “Operação Especial” fará um ano, um percurso temporal curto que no entanto serviu para muitas experiências que previsivelmente foram muito mais que um processo proactivo localizado e cirúrgico…

A refinação desse processo tornou-se numa constante preocupação essencial para a sobrevivência da Federação, preocupação essencial nos termos de sua segurança vital.

O esforço de libertação na Ucrânia está apontado à libertação do “ocidente” ao compasso da progressão construtiva das articulações multilaterais Asiáticas-europeias, com profundas alterações geoestratégicas em curso que de facto obrigaram:

. Ao abandono do Afeganistão por parte do “ocidente”;

. À exorcizada “radicalização fulcral” da Ucrânia entre os Mares Negro, Báltico e Adriático na tentativa da apressada montagem dum ariete-tampão implicado na remota tentativa de desagregação da Rússia;

. Às “amadoras” e malparadas réplicas de Maidan na Ásia Central, no Irão e no Brasil, condenadas à derrota;

. À tentativa progressiva dum artificial marmoto sobre Taiwan quando a China e a Rússia, com todas as articulações multilaterais possíveis naquela região, se empertigam no Pacífico…

A Ásia cresce articulada, a Europa mingua desamparada, o “hegemon” atlanticista alucina-se até à exaustão e a transcontinental Federação Russa, com cada vez mais entendimento e solidariedade em todo o Sul Global, passa à ofensiva híbrida em todos os tabuleiros, com ou sem recurso aos Kinzal!

… A improficuidade das acções da impotência “ocidental”, denuncia por si sinais de desespero, mas sobretudo sinais do desamparo do hipertenso “hegemon” por via da loucura “straussiana” fazendo “casar” num laço gay, neocons e neoliberais, quando parasitas como o dólar e o euro se começam a diluir no plasma emergente da imparável mudança de paradigma multilateral.

Agora já nada mais vai ser como antes e a descolonização mental do “ocidente” começa inexoravelmente a fazer-se, com os bolsos cada vez mais vazios do secular fato “ocidental” misto de pirataria, saque e arrogância… derrubando um a um todas as sequelas medievais!

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