Artur Queiroz*, Luanda
As autoridades prenderam na cidade de Cabinda o pastor João Graça, da marca dos padres excomungados Jorge Congo (morto) e Raul Tati (moribundo). É suspeito de praticar o negócio de auxílio à emigração ilegal ao balcão da Igreja Lassista (quem dá o alvará a estas espeluncas?) e foi apanhado numa acção criminosa convocada pelo Movimento Independentista de Cabinda (MIC).
Os terroristas mandaram uma carta à governadora provincial, Mara Quiosa, para que “conceda a liberdade imediata e incondicional ao pastor João da Graça”. Estes ainda estão no tempo do colonialismo. Acham que quem governa pode interferir no Poder Judicial. Se um dia fossem governo, substituíam os magistrados judiciais e os titulares da investigação e acção penal por sipaios e capitas. Um dado importante. A “missiva” é assinada por Sebastião Macaia, “vice-presidente” dos terroristas. Ainda há poucos dias assassinaram dois trabalhadores brasileiros e soldados das FAA que protegiam as populações pacíficas. Aí têm um autor dos crimes.
O terrorismo em Cabinda apresenta-se de várias formas e com várias roupagens mas vai tudo dar a uma entidade chamada FLEC que por sua vez tem tantas facções quantos donos os seus “dirigentes” servem. Objectivo: Roubar o petróleo e outras matérias-primas ao Povo Angolano.
A permissividade das autoridades não tem fim. A paciência também não. A traição, a rebelião e a sedição são toleradas até na Assembleia Nacional. Os Media amplificam à vontade dos donos. O problema é que os terroristas matam pessoas inocentes. Algum dia estas acções criminosas vão acabar. Mas estratégia de fingir que nada se passa está a dar resultado. Apenas engorda os Danda, Congo, Tati, Macaia e outros terroristas disfarçados de cordeiros mansinhos.
O Supremo Tribunal de Justiça extinguiu a Associação Mpalabanda porque era um disfarce dos terroristas da FLEC. Raul Tati fazia parte da quadrilha e quando foi proferido o acórdão ameaçou: “Esta decisão vai radicalizar as aspirações independentistas dos cabindas”. Raul Danda, porta-voz do gangue, também estrebuchou mas depois lembrou-se dos tachos e ficou-se por umas quantas ameaças. É evidente que este MIC não passa de uma Mplabanda raivosa. Por isso continuam a matar impunemente às ordens dos donos que querem roubar os recursos naturais do Povo Angolano.