PORTUGAL
O Expresso Curto a seguir. Agora nós: Diz expressamente o autor deste Curto, jornalista João Miguel Salvador, que a Assembleia da República "procura um caminho com o Chega a guiar na contramão".
Sim, e está a embater e a arrastar todos que encontra a respeitar as regras de condução circulando pela direita. Afinal o Chega é um perigo para Portugal e para os portugueses. Já sabíamos, não era difícil perspetivar exatamente o que está a acontecer na Assembleia da República. O Chega quer paralisar e destruir a democracia, a estabilidade e tudo mais que convém a um grupelho nazi-fascista que toma práticas ao estilo de Hitler para chegar ao poder... ABSOLUTO. Estamos carecas de saber quais as ambições do Chega/André Ventura/Apaniguados. Procurem pesquisar como Hitler chegou ao poder e vejam se o figurino não tem semelhanças flagrantes. Hitler e muitos outros ditadores, Mussolini idem, Salazar também - com o seu cunho pessoal e tenebroso durante 48 anos com a PIDE/DGS e uma guerra colonial durante 13 anos - que ceifou a vida a muitos milhares de jovens portugueses.
Exatamente por isso, coisa que se nos mete pelos olhos dentro, assim como a tantos outros, dispensamos de pôr mais na escrita desta espécie de abertura para chegarem ao Curto do Expresso. Não adianta narrar mais nada a não ser o que se segue e é evidente: 20 por cento de portugueses foram manipulados por André Ventura e seus apaniguados do Chega. São uns cabeças tontas que caíram nas armadilhas e loas de um grupelho nazi-fascista que nos fará a vida horrível e negra futuramente se conseguir ascender ao poder. Aliás, já está seriamente a fazer-nos padecer com os seus ataques à democracia e à estabilidade democrática que se deseja e é necessariamente imprescindível.
Caros 20 por cento de portugueses de cabeça oca e enganada, fizeram uma grande asneira, votaram e contribuem para a desgraça que a prosseguir nos espera enquanto país e sociedade democrática de direitos, liberdades e garantias. Arrepiem caminho, basta de Chega de Merda!
O Curto para já. Leia, hoje vai doer porque mostra a penumbra negra do nazi-fascismo Chega.
MM | Redação PG
Capitão Salgueiro Maia e outro militar de Abril a caminhar para enfrentar um general fascista, Lisboa |
Assembleia procura um caminho, com o Chega a guiar em contramão
João Miguel Salvador, jornalista | Expresso (curto)
Olá,
E obrigado por começar o dia connosco.
Antes de mais um convite: hoje, dia 27, às 14h00, "Junte-se à
Conversa" com Martim Silva e David Dinis, para falar sobre se "A nova
legislatura dura?". Inscreva-se aqui.
O dia de ontem mostrou que só podemos esperar o inesperado. A nomeação de
Aguiar Branco para a presidência da Assembleia da República era dada
por garantida, mas o anunciado acordo entre o PSD e o Chega para a
votação acabou por não se verificar.
Ventura aproveitou o primeiro dia da Assembleia para mostrar o poder que o partido terá nesta XVI Legislatura,
e os próximos tempos avizinham-se de turbulência. Já estava à vista de
todos que a nova composição do hemiciclo obrigava a consensos inimagináveis,
mas poucos imaginavam que tal acontecesse no primeiro dia de trabalhos.
A geometria parlamentar mudou drasticamente, há agora três grandes blocos,
e o dia de hoje promete novos desenvolvimentos — depois de uma longa noite que
terminou
De volta aos trabalhos, Pedro Nuno e Montenegro reúnem-se esta manhã, pelas 9h30, para tentar desbloquear o
impasse no Parlamento — à mesma hora
O prazo para apresentação de candidatos a presidente da Assembleia da República
termina às 11h, a votação está marcada para as 12h, e o Expresso está a acompanhar tudo, minuto a minuto.
Outras notícias
Altos voos. A TAP teve um lucro de €177 milhões no último ano, o valor mais alto de
sempre para a empresa, 170% superior ao registado no ano anterior. Em 2023, as
receitas operacionais da companhia aérea subiram 20,9%, para 4,2 mil milhões de
euros. O desempenho só não foi melhor por culpa dos resultados do quarto trimestre,
onde se registou um prejuízo de 26,2 milhões de euros.
Madeira quebrada. O Presidente da República ouve esta quarta-feira os
partidos representados na Assembleia Legislativa da Madeira, com os encontros a
aconteceram a partir das 10 horas. Em causa está a crise política aberta com a
demissão do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque. Ainda hoje,
pelas 18 horas, Marcelo reúne o Conselho de Estado para falar com os
conselheiros sobre o impasse madeirense. No início da semana, Miguel Albuquerque
dizia estar a negociar a manutenção de maioria absoluta, para evitar eleições.
Ponte desmoronada. Esta terça-feira foi notícia a colisão de um navio com uma ponte em Baltimore, nos
Estados Unidos, que provocou ainda a queda de vários veículos na água. O navio
de carga possuía uma bandeira da Singapura e tinha cerca de
Palco maior. Esta quarta-feira comemora-se o Dia Mundial do Teatro, data
marcada anualmente por uma mensagem especial — lida no início de cada
espetáculo. Desta vez, o Nobel da Literatura Jon Fosse é o autor da missiva, já disponível para leitura em português. Por cá, o Festival
de Teatro de Almada aproveitou a efeméride para anunciar Bob Wilson e Lucinda
Childs como grande atração da próxima edição. Os destaques foram revelados pelo Expresso ainda na terça-feira,
adiantando ainda que da programação farão também parte uma encenação de Samuel
Achache e um texto de Alexander Zeldin (encenado por Rodrigo Francisco), entre
outras propostas.
Frases
“Não vou negar que estive na
embaixada, sim. Não vou falar onde mas estive”
Jair Bolsonaro, ex-Presidente do Brasil, sobre as duas noites que passou na embaixada da Hungria após
ter ficado sem passaporte.
“Se for preciso fazer uma pausa e deixar o futebol para provar aquilo que estou
a dizer, eu deixo”
Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, numa declaração aos jornalistas. Em causa está uma alegada agressão após um jogo de um torneio jovem
“A
Jon Fosse, autor vencedor do Nobel da Literatura 2023, na mensagem do Dia Mundial do Teatro deste ano.
“É de loucos! Não vou pagar 1100 euros para ver os U2”
Bruce Dickinson, vocalista dos Iron Maiden, sobre o preço dos bilhetes da banda irlandesa.
“O caso dos mails mexeu com o coração do Benfica. Abalou a estrutura”
Rui Vitória, treinador de futebol, em entrevista ao podcast “No Princípio Era a Bola”.
O que ando a ver…
Chama-se “The Three-Body
Problem”/“O Problema dos Três Corpos” e é a primeira grande produção de David
Benioff e D.B. Weiss desde que a dupla saiu da HBO. A adaptação do
clássico chinês de ficção científica era esperada com expectativa no
meio — está em causa um mega-contrato que assinaram com a Netflix, depois
de ser dada como certa a mudança para a Disney — e o resultado já está
disponível em streaming.
Pelo que vi até agora (dois episódios), a espera valeu a pena. Nas duas
primeiras horas, somos introduzidos ao mundo criado por Liu Cixin (editado
em Portugal pela Relógio d’Água) e levados para dois períodos temporais
diferentes. Por um lado temos a Revolução Cultural na China, por outro uma
atualidade marcada por inovações tecnológicas em que um grupo de mentes
brilhantes parece enfrentar um problema comum. Como é que tudo isto vai
desenrolar-se? Para mim ainda é mistério - há mais seis episódios para ver,
todos disponíveis -, mas uma coisa é certa: estamos perante dois
fenomenais criadores de fenómenos.
… E o que quero ler
“O Problema dos Três Corpos” é uma das séries mais vistas do momento e o sucesso chegou à China, onde os conteúdos da Netflix não são permitidos pelas autoridades locais. O debate em torno da produção televisiva corre nas redes sociais e há um sucesso lateral a materializar-se. Bastou que o livro “Silent Spring” (1962) de Rachel Carson aparecesse na série para que a obra chegasse aos tops de vendas. Se vou ler sobre pesticidas usados na Segunda Guerra Mundial? É provável que não, mas estou de olho nos três volumes que compõem a trilogia de Liu Cixin: depois de “The Three-Body Problem”, há “The Dark Forest” e “Death's End” para ler.
O que ando a ouvir
A notícia da mudança é de agosto
do ano passado, mas só chegou às colunas do meu rádio há menos de um mês. Longe
de associar que estaria no lugar anteriormente ocupado pela Vodafone FM, comecei
por ouvir a Batida FM sem saber do que se tratava.
Mais uma vez, a surpresa não podia ser melhor. Há sonoridades urbanas,
intérpretes que eu desconhecia e muita música alternativa — que tantas vezes
falta nas rádios mais ouvidas. Confesso que “já fiz uns quantos Shazam” para
saber o que estava a tocar, e isso não poderia ser melhor sinal.
Este Expresso Curto fica por aqui. Tenha uma ótima quarta-feira, acompanhe
os nossos Exclusivos, vá preparando os dias de descanso com a ajuda
das sugestões Boa Cama Boa Mesa e divirta-se com os nossos jogos (palavras cruzadas, sudokue sopas de letras). Quanto a nós, já sabe que estaremos
sempre por cá: no Expresso e na SIC, na Tribuna e na Blitz.
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