Os trabalhadores da higiene urbana insistem que os problemas que motivaram a greve estão por resolver, a começar pelo cumprimento de nove dos 14 pontos essenciais do acordo de 2023.
No seu balanço da greve dos trabalhadores da higiene urbana na última semana do ano, Carlos Moedas atribuiu o protesto a motivações políticas e disse ter cumprido 80% do acordo assinado em 2023.
Esta segunda-feira, o STML reagiu
em comunicado para “repor a verdade”, sintetizando os 14 pontos essenciais do acordo de 2023
para mostrar que nove deles ainda estão por cumprir, “seja em termos de
conteúdos, prazos ou ambos”. No que diz respeito ao memorando reivindicativo
entregue em maio de
“Carlos Moedas assume o papel de vítima, para logo assumir o papel de salvador da cidade à beira do precipício, algo que nunca esteve realmente para acontecer”, dizem os trabalhadores, acusando o autarca de preferir “iludir os lisboetas e os trabalhadores do município do que assumir as suas responsabilidades perante os problemas que se vivem no serviço público municipal de Higiene Urbana”.
Entre esses problemas, acrescenta o sindicato, está o facto de “45,2% das viaturas essenciais à remoção estarem inoperacionais e 22,6% da força de trabalho estar diminuída fisicamente ou de baixa por acidentes de trabalho”. Mas também “por existir um défice de 208 trabalhadores (face ao descrito no Mapa de Pessoal da CML/24), além da desorganização profunda em torno dos circuitos de remoção”.
Ao ignorar estes problemas,
prosseguem os trabalhadores, percebe-se que “a prioridade do Presidente da CML
é, acima de tudo, projetar uma imagem artificial que o beneficie em termos de
opinião pública, quem sabe, apenas preocupado com as futuras eleições
autárquicas de
Esquerda.net -- *Título PG
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