terça-feira, 13 de maio de 2025

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PSP fora de serviço dispara após conflito no trânsito. O que aconteceu?

O jovem de 16 anos foi transferido para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, tendo sofrido lesões oculares graves. Eis uma cronologia dos acontecimentos.

Um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) terá disparado cinco tiros contra um autocarro da Carris, no domingo, na sequência de uma discussão de trânsito. O incidente feriu um adolescente de 16 anos, que sofreu lesões oculares graves, depois de ter sido atingido por estilhaços provocados pela arma de fogo. Mas, afinal, o que aconteceu?

Pelas 20h25, o motorista de um autocarro da Carris alertou a Esquadra de Loures do Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS) que, “momentos antes”, a viatura tinha sido atingida por disparos de uma arma de fogo.

Enquanto as autoridades procuravam identificar e intercetar o suspeito, o jovem de 16 anos foi transferido para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa. De acordo com a CNN Portugal, o adolescente sofreu lesões oculares graves.

“Com a descrição da situação e das características do suspeito e da viatura utilizada, a PSP, depois de várias diligências, conseguiu perceber que o suspeito poderia tratar-se de um polícia, tendo conseguido identificar o mesmo, confirmando ser um Agente da PSP a prestar serviço no COMETLIS”, detalhou aquela força de segurança, num comunicado enviado às redações, na segunda-feira.

O homem terá disparado cinco tiros, alegadamente devido a uma disputa de trânsito, avançou o Correio da Manhã. Não foi esclarecido pela PSP o que terá motivado o desentendimento de trânsito.

Ainda no domingo, as autoridades apreenderam a arma de fogo e suspenderam o polícia das suas funções, decisão “com a qual o Diretor Nacional da PSP concordou, determinando a sua aplicação imediata”. Além disso, foi também “imediatamente determinada pelo Comandante do COMETLIS a abertura de procedimento disciplinar”.

“A PSP lamenta a situação, desejando rápidas melhoras ao jovem ferido, aguardando pelo desenrolar do inquérito criminal e das circunstâncias em que este incidente ocorreu, desenvolvendo paralelamente todas as diligências no âmbito do processo disciplinar já instaurado”, lê-se na nota.

As autoridades adiantaram ainda que, “além da habitual preservação de vestígios e do local do incidente”, os factos foram comunicados ao Ministério Público e à Polícia Judiciária, que ficou a cargo da investigação.

Notícias ao Minuto

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