sexta-feira, 27 de junho de 2025

Portugal | A direita radical do generalato e almirantado perfilam-se… Agora é o Isidro?

Agora é o Isidro?

Militares da modernidade preferem a direita radical e querem ser presidentes da república lusa. Depois de Gouveia e Melo, almirante, também Isidro Morais Pereira, major-general, equaciona candidatar-se a PR. O neofascismo de botas cardadas e de maçãs podres cresce em Portugal. É de temer. Livrarmo-nos deles compete aos eleitores que com tanta ‘lavagem cerebral’ estão propensos a elegerem os do tempo salazarista que transportará Portugal a voltar para trás. Para a direita radical (ditadura) derrubada em 25 de Abril de 1974 pelo povo e pelos militares que eram povo, sentiam-se povo e agiram como povo rumo à liberdade, à justiça e à democracia. Já dizia o Bandarra: “Abram os olhos mulas!”Redação PG


Major-general Isidro Morais Pereira está a ponderar entrar na corrida a Belém e não afasta apoio do Chega

Caso decida ser candidato à Presidência da República, Isidro Morais Pereira será o segundo militar na corrida a Belém, depois de Gouveia e Melo. Decisão final será tomada após autárquicas.

Susete Henriques | Diário de Notícias

O major-general Isidro Morais Pereira está a ponderar uma candidatura à Presidência da República e afirma que tomará uma decisão final após as eleições autárquicas. Caso decida avançar, será o segundo militar na corrida a Belém, depois de o almirante Gouveia e Melo.

Comentador na CNN Portugal sobre temas de defesa, o militar na reforma, de 66 anos, disse, em entrevista ao Observador, que não descarta um apoio do Chega. De acordo com o jornal, dirigentes do partido, Diogo Pacheco Amorim e Ricardo Dias Pinto, vão reunir-se, no início de julho, com o major-general do Exército, que assegura que, até à data, não recebeu contactos do Chega.

“Não enjeito o apoio dos partidos porque os partidos fazem parte da democracia portuguesa. O Chega mereceu um apoio significativo dos portugueses, teve mais de um milhão de votantes, é o segundo partido mais representado na nossa Assembleia da República. Não há razão nenhuma para que não aceitasse esse apoio”, afirmou.

Isidro Morais Pereira referiu que a possibilidade de entrar na corrida para suceder Marcelo Rebelo de Sousa começou a surgir após ser tentado por "inúmeras pessoas" a candidatar-se. "Quando apareci no espaço mediático comecei a receber praticamente todos os dias mensagens e telefonemas. Diziam-me: 'O senhor general já pensou em candidatar-se à Presidência da República?'. Confesso que nunca pensei em tal possibilidade, não estaria nos meus horizontes", admitiu.

"Tenho alguma dificuldade em negar quando as pessoas me pedem para servir a causa do país, das pessoas. Toda a minha vida foi dedicada ao serviço público. O que me fascina é poder continuar a servir as pessoas. Agora não com uma farda”, afirmou.

Se decidir pela candidatura às eleições presidenciais de 2026, Isidro Morais Pereira será o segundo militar na corrida a Belém, após o almirante Gouveia e Melo, de quem é crítico.

"Não me revejo na personalidade do almirante Gouveia e Melo. Há duas formas de estar na vida pública e nas Forças Armadas: olhar para os subordinados, para a missão, para o conjunto e e a olhar para si próprio. É sempre numa perspetiva de chegar mais longe e de carreira. Não me revejo nesse tipo de postura", considerou o major-general, referindo-se à repreensão pública feita por Gouveia e Melo aos militares que recusaram embarcar no NRP Mondego, na Madeira.

Ler/ Ver em DN:

António Vitorino confirma que não se vai candidatar à Presidência da República

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