ANTÓNIO CAPALANGA, Lobito - VOA
Redes sociais na internet permitem aumentar dimensão do descontentamento com violações de direitos.
Qualquer país onde as autoridades queiram enveredar por aquilo que chama de fechadura, "arrisca-se mais tarde ou mais cedo a ter consequências semelhantes daquilo que se observa na África do Norte.”
O antigo primeiro ministro de Angola, Marcolino Moco, disse em Benguela que, o país pode enfrentar uma revolta popular a semelhança do que ocorreu na Tunísia, Egipto e na Líbia, caso o MPLA, partido no poder, não efectue profundas reformas democráticas.
Em declarações a Voz da América, o antigo secretário-geral do partido que governa Angola, referiu que apesar da esfera pública angolana ter se revelado turbulenta e traumatizada por muito tempo devido as repressões sistemáticas do regime contra as manifestações, a juventude angolana tem demonstrado um elevado nível de consciência política.
Para o académico, as revoltas desencadeadas no Norte de África têm vindo a estimular a resistência civil no país, realçando o papel desempenhado pela internet na luta dos jovens contra o regime.
Segundo a fonte, por meio das redes sociais como Facebook e Twitter, os jovens têm organizado protestos, convocam outras pessoas e aumentaram a abrangência das críticas contra o governo angolano em relação as violações dos direitos fundamentais.
Moco defendeu a necessidade das autoridades angolanas se conformarem com as leis internas e tratados internacionais para se evitar uma nova revolução.
Sublinhou ainda que qualquer país onde as autoridades queiram enveredar por aquilo que chama de fechadura, "arrisca-se mais tarde ou mais cedo a ter consequências semelhantes daquilo que se observa na África do Norte.”
Em declarações a Voz da América, o antigo secretário-geral do partido que governa Angola, referiu que apesar da esfera pública angolana ter se revelado turbulenta e traumatizada por muito tempo devido as repressões sistemáticas do regime contra as manifestações, a juventude angolana tem demonstrado um elevado nível de consciência política.
Para o académico, as revoltas desencadeadas no Norte de África têm vindo a estimular a resistência civil no país, realçando o papel desempenhado pela internet na luta dos jovens contra o regime.
Segundo a fonte, por meio das redes sociais como Facebook e Twitter, os jovens têm organizado protestos, convocam outras pessoas e aumentaram a abrangência das críticas contra o governo angolano em relação as violações dos direitos fundamentais.
Moco defendeu a necessidade das autoridades angolanas se conformarem com as leis internas e tratados internacionais para se evitar uma nova revolução.
Sublinhou ainda que qualquer país onde as autoridades queiram enveredar por aquilo que chama de fechadura, "arrisca-se mais tarde ou mais cedo a ter consequências semelhantes daquilo que se observa na África do Norte.”
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