Caso registado na
Pampilhosa do Botão alvo de acusações entre sindicalistas e GNR. Há registo de
uma detenção na Musgueira, em
Lisboa. Corpo de intervenção em vários piquetes
TVI - Paula Oliveira com António Crespo e
Lusa
Uma pessoa ficou ferida na sequência de agressões entre o piquete de greve que se encontrava na estação de comboios da Pampilhosa do Botão e a GNR. Esta informação foi confirmada à TVI24 por por um dos membros do piquete.
«O reforço chegou com uma ameaça imediata, dizendo que o piquete de greve saía a bem ou a mal. Imediatamente partiram para um empurrar de pessoas, que caíram no chão. Houve uma agressão a um dos elementos do piquete. Inclusivamente, até um militar que sacou da pistola, que é uma coisa verdadeiramente inacreditável», disse à TVI24 João Louceiro, do piquete de greve da Pampilhosa.
À TVI24 o comandante de destacamento da Anadia, capitão Tiago Silva, desmente qualquer agressão por parte dos militares. «Não tenho qualquer informação de que tenha havido feridos. Não houve qualquer agressão que pudesse causar uma lesão».
Em declarações à rádio TSF, a União dos Sindicatos de Coimbra admite queixa policial devido ao uso de «extrema violência». De acordo com a GNR, cerca de 30 pessoas de um piquete de greve «impediam a entrada de trabalhadores para a Refer», descreve o capitão Tiago Silva.
Uma das patrulhas da Mealhada deslocou-se ao local do piquete cerca da meia-noite. «Os 30 manifestantes foram sempre agressivos para com as autoridades, e houve necessidade de chamar reforços», relata o comandante de destacamento. Passam de dois militares a quatro. «Com a chegada dos reforços, os militares tentaram, através da diplomacia, resolver o problema», conta. Mas a situação ter-se-á agravado nessa altura. «Os manifestantes partiram a chave de acesso à estação, tentaram tirar a arma a um militar e houve um manifestante que ameaçou os militares com uma marreta. Houve necessidade de usar a força», refere o capitão Tiago Silva à TVI24.
A GNR admite fazer auto de notícia face ao sucedido esta noite em Pampilhosa do Botão.
Cinco bancos vandalizados na Maia
Cinco dependências bancárias localizadas na avenida Afonso Henriques, em Matosinhos, foram esta quarta-feira de madrugada vandalizadas por dois jovens estudantes, disse à Lusa fonte do Comando Metropolitano da PSP do Porto.
Um detido
Em Lisboa
«Um elemento do piquete de greve foi detido por resistência e tentativa de agressão a um agente da autoridade», disse o comissário Santos.
Esta quarta-feira, o secretário-geral da CGTP acusou Governo de intimidar trabalhadores com polícia de choque. Uma acusação que a mesma fonte da PSP desvalorizou, garantindo que a polícia montou «um dispositivo normal e habitual¿ para as situações de greve, por forma a minimizar qualquer ocorrência mais graves».
«Fomos utilizando os meios que tivemos à nossa disposição e tivemos necessidade de nos socorrer do corpo de intervenção para retirar alguns elementos dos piquetes de greve que estavam a tentar impedir a saída de autocarros da Carris e da Vimeca».
Ao negar a utilização de «polícia de choque», o comissário Santos disse que a força do corpo de intervenção foi «utilizada durante 20 minutos a meia hora, até cerca das 6:00, até repor a normal situação, ou seja, até garantir que os organizadores e os piquetes de greve conseguissem exercer a sua função, mas também quem quisesse trabalhar que o pudesse fazer sem que houvesse qualquer interferência».
Além da estação da Musgueira, o mesmo dispositivo policial foi utilizado na estação da Pontinha e estação da Vimeca em Barcarena, indicou.
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