sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A LONGA BATALHA POR DETRÁS DOS CENÁRIOS

 

Martinho Júnior, Luanda

1 – A oligarquia financeira russa, concentrada em torno do Presidente Putin e consubstanciada no seu poder, está fora da esquadria da aristocracia financeira mundial que tem como expoentes famílias como os Rockefeler, os Morgan, os Rothschild…

Em 2003, o episódio da Yukos – Open Russia Foundation – Menatep – Mikhail Khodorkovsky ilustrou o volte face depois da Perestroika e do neo liberalismo dos tempos de Boris Yeltsin.

A tomada de assalto à Rússia por parte da aristocracia financeira mundial através do “cavalo de Tróia” da Yukos falhou com a chegada de Putin ao poder e o “desastre” apanhou por tabela a “iniciativa” da Open Russia Foundation, cujos escritórios foram fechados com o confisco de todo o seu recheio!

2 – O “front” da longa batalha financeira contudo não se desvaneceu, passando apenas para o exterior da Rússia, sempre em seu entorno e mobilizando-se na sua vocação geo estratégica na procura de domínio sobre os recursos do petróleo e do gás.

O Cáucaso, na sequência dos acontecimentos na Bielo Rússia, nos Balcãs e na própria Rússia, teve dois episódios decisivos:

- Em 2003 a “Revolução Rosa” impulsionada pela CIA e por George Soros assume o poder na Geórgia, derrubando Eduard Shevardnadze;

- Em Agosto de 2008 a Rússia recupera o fôlego e derrota a Geórgia numa “guerra relâmpago”, criando as condições para a neutralização dos interesses que deram origem à “Revolução Rosa” cuja motivação económica, financeira e geo estratégica na região era o oleoduto Baku-Tbilissi-Ceyhan.

Dez anos depois a batalha continua e um dos episódios marcantes da actualidade reflecte-se em toda a região do Mediterrâneo Oriental e Médio Oriente!

3 – O Cáucaso foi o prelúdio de outros acontecimentos que foram consubstanciados em sequência temporal: às “Revoluções Coloridas” (a norte) seguiram-se as “Primaveras Árabes” (a sul), integrando sempre os mesmos impulsionadores externos, o que a Rússia e por tabela a China, não perderam de vista…

Na parte europeia, enquanto notícias da existência de colossais reservas de petróleo e gás davam a Grécia como potencialmente rica, a crise do euro atingia Atenas colocando o país em precariedade, dependência colonial e à mercê dos interesses financeiros de cariz anglo-saxónicos.

No âmbito desse espaço geográfico sensível, os “élans” ocidentais que vinham da década de 90 do século passado mantiveram-se e deram oportunidade a uma revitalização de alianças: os interesses sobre a exploração do petróleo barato foram criando laços ainda mais fortes entre os interesses financeiros da aristocracia financeira mundial, eminentemente anglo-saxónica e as casas monárquicas arábicas.

Na Rússia perderam em 2003, mas no Mediterrâneo Oriental e o Médio Oriente, o “grande jogo” está em plena efervescência!

As tensões, conflitos e guerras que vêm eclodindo no Mediterrâneo Oriental, nas regiões continentais da Ásia Ocidental e da Ásia Central resultam da conexão desses interesses que colocam face a face por um lado a oligarquia da Rússia, o poder da China e aliados como a Síria e o Irão, por outro os Estados Unidos, os seus dependentes aliados ocidentais, os falcões de Israel e os seus “parceiros” árabes, entre eles as poderosas monarquias da Arábia Saudita e do Qatar.

4 – Em relação à Líbia não houveram dificuldades no Conselho de Segurança da ONU, mas o que veio a acontecer desde então, alertou a Rússia e a China, que começaram a assumir uma contraposição mais decisiva, inteligente e, em alguns casos, não menos musculada.

O jogo entre a aristocracia financeira mundial e a panóplia de seus interesses e alianças, contra a cada vez mais poderosa oligarquia russa com interesses comuns em relação ao poder da República Popular da China e sincronizada com um conjunto de alianças na Ásia, começou a fazer-se sentir quando estalou a crise síria por muitos analistas e observadores considerada como um preâmbulo em relação ao Irão.

Dez anos depois do episódio da Yukos – Open Russia Foundation – Menatep – Mikhail Khodorkovsky, a crise da Síria atingiu um auge e, por detrás dos cenários, face a face alinham-se os mesmos poderes económicos, financeiros e as geo estratégias.

5 – Os falcões de Israel têm um papel muito activo como elemento catalisador ocidental em relação ao movimento financeiro, em relação ao intrincado dos interesses ocidentais em toda a extensão da região e às conexões entre alguns sectores da aristocracia financeira mundial e os senhores feudais das monarquias arábicas “saturados” de petro-dólares e de moedas fortes.

Os radicais islâmicos, financiados pelas monarquias arábicas instrumentalizadas pelo poder da hegemonia, tiveram a oportunidade para se estabelecerem no quadro dessas alianças, integrando o pelotão de tendências na Chechénia, nas “Primaveras Árabes”, na Líbia, na Síria, no Iraque e em África, assumindo-se como factores de desestabilização de baixo custo que tomaram o lugar dos grupos de pressão conformes às anteriores "Revoluções Coloridas”…

Os interesses de Murdoch e de Lord Jacob de Rothshild na actual conjuntura chegaram e fazem-se sentir quase ao mesmo tempo e ao mesmo nível no que diz respeito a Israel e ao Qatar:

- Em Israel por via da Genie Energy, associando personalidades como Dick Chenney e com os olhos postos nos montes Golan, antecâmara da Síria rica em petróleo e gás inexplorados e de baixo custo, bem como peça importante na geo estratégia dos oleodutos e gasodutos;

- No Qatar como banqueiros, investidores na exploração e exportação de petróleo e gás, accionistas maioritários de companhias de seguros e até… experientes conhecedores de arte!...

Esses interesses expandem-se no Mediterrâneo Oriental onde a Grécia, a Turquia e Chipre estão à mercê do monstro financeiro!

6 – Apesar da crise na Síria ter-se atenuado, os poderes económicos, financeiros e geoestratégicos “behind the scenes” estão presentes nos dois lados do “front” e em feroz concorrência de interesses, pelo que tensões, conflitos e guerras não foram ultrapassadas.

No mar as esquadras estão face a face no Mediterrâneo Oriental e se os Estados Unidos e seus aliados colocam os navios em posição ao norte do Golfo de Sirtre, a Rússia interpõe-se com sua esquadra entre eles e o território sírio, tendo Tartus como ponto de apoio!

Hoje por hoje há um ganho: é muito mais difícil iludir aqueles que lutam por uma paz duradoura em benefício da humanidade e do planeta e não se deixam enredar por contenciosos viciados por uma lógica que conduz a terra à exaustão e a humanidade ao precipício!

Artigos correlacionados:
. Novas tecnologias ao serviço da hegemonia e da morte;
. Cínicos ódios de Setembro;
. O início do “efeito boomerang”;
. A prolífera Yukos enquanto falível “cavalo de Tróia”.
Mapa: A norte as “Revoluções Coloridas”; no meio o Mediterrâneo Oriental onde estalaram as crises gregas, cipriotas e turcas, mais o Mar Negro e o Mar Cáspio; a sul o Iraque, o Afeganisão, o Paquistão, o Cáucaso, a Ásia Central, a Geórgia, as “Primaveras Árabes”, a Líbia, a Síria, o Irão… por detrás a aristocracia financeira mundial, os seus aliados ocidentais e os “parceiros” das monarquias arábicas, com recheio feudal, “carregados” de petro-dólares e financiadores das tão versáteis quão manipuláveis redes da Al Qaeda!


A consultar:
.
Rothschild Open Russia Foundation Shut Down by Russia in 2006 – http://larouchepac.com/node/13843
. Russia Effectively Closes a Political Opponent's Rights Group –
http://www.nytimes.com/2006/03/18/international/europe/18russia.html?_r=0
.
Yukos – http://en.wikipedia.org/wiki/Yukos
. Los neocons se comen el mundo: desde el Chile de Salvador Allende hasta la Síria de hoy – http://actualidad.rt.com/blogueros/francisco-sanchez-munoz/view/106074-neocon-mundo-chile-salvador-allende-siria
.
Bandar Bush liberator of Syriahttp://theglobalrealm.com/2013/08/30/bandar-bush-liberator-of-syria/
. The Dick Cheney Syria Oil Connection –
http://howestreet.com/2013/09/the-dick-cheney-syria-oil-connection/
. Business and Financial Leaders Lord Rothschild and Rupert Murdoch Invest in Genie Oil & Gas –
http://www.idt.net/about/press/story.aspx?id=41777
. Genie Energy –
http://en.wikipedia.org/wiki/Genie_Energy
. Israel approves oil drilling in Golan Heights
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/middleeast/israel/9885862/Israel-approves-oil-drilling-in-Golan-Heights.html
. Israel grants oil rights in Syria to Murdochand Rothschild –
http://www.craigmurray.org.uk/archives/2013/02/israel-grants-oil-rights-in-syria-to-murdoch-and-rothschild/
. Israel, Obama and other people’s oil –
http://www.aljazeera.com/indepth/opinion/2013/03/201331785837128494.html
. Jacob Rothschild, 4th Baron Rothschield –
http://en.wikipedia.org/wiki/Jacob_Rothschild,_4th_Baron_Rothschild
. Major Alternative Investments Conference Held in Qatar
http://www.qfc.com.qa/en-us/Media-center/Media-news-detail.aspx?sNewsID=1a8abf11-0052-49c3-bb78-9155f7e1de68
. Why Qatar wants to invade Syria
http://www.globalresearch.ca/why-qatar-wants-to-invade-syria/5306223
. Who’s buying Greece’s private islands –
http://www.spearswms.com/good-life/travel/47927/whoand39s-buying-greeceand39s-private-islands.thtml
. Greece Is Not Poor - It Actually Has Massive Uptapped Reserves Of Gold, Oil And Natural Gas –
http://theeconomiccollapseblog.com/archives/greece-is-not-poor-it-actually-has-massive-uptapped-reserves-of-gold-oil-and-natural-gas
. Rising Energy Tensions in the Aegean—Greece, Turkey, Cyprus, Syria
http://www.infowars.com/rising-energy-tensions-in-the-aegean%E2%80%94greece-turkey-cyprus-syria/
.
THE NEW MEDITERRANEAN OIL AND GAS BONANZA – I – http://alexandravaliente.wordpress.com/2012/03/06/the-new-mediterranean-oil-and-gas-bonanza/; II –
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=29609
. Soros tente de relativiser le jihadisme en Syrie – http://www.voltairenet.org/article176535.html
. La guerra contra la Síria marca el fin de la ética – http://desinformemonos.org/2013/09/la-guerra-contra-siria-marca-el-fin-de-la-etica/
 

9 comentários:

Anónimo disse...


How the US Has Protected Some of Its Enemies

Before World War Two American government, for all of its glaring faults, also served as a model for the world of limited government, having evolved a system of restraints on executive power through its constitutional arrangement of checks and balances. All that changed with America’s emergence as a dominant world power, and further after the Vietnam War.
Since 9/11, above all, constitutional American government has been overshadowed by a series of emergency measures to fight terrorism. The latter have mushroomed in size and budget, while traditional government has been shrunk. As a result we have today what the journalist Dana Priest has called
two governments: the one its citizens were familiar with, operated more or less in the open: the other a parallel top secret government whose parts had mushroomed in less than a decade into a gigantic, sprawling universe of its own, visible to only a carefully vetted cadre – and its entirety…visible only to God.1
More and more, it is becoming common to say that America, like Turkey before it, now has what Marc Ambinder and John Tirman have called a deep state behind the public one.2 And this parallel government is guided in surveillance matters by its own Foreign Intelligence Surveillance Court, known as the FISA court, which according to the New York Times “has quietly become almost a parallel Supreme Court.”3 Thanks largely to Edward Snowden, it is now clear that the FISA Court has permitted this deep state to expand surveillance beyond the tiny number of known and suspected Islamic terrorists, to any incipient protest movement that might challenge the policies of the American war machine.

...

http://www.globalresearch.ca/the-pseudo-war-on-terror-how-the-us-has-protected-some-of-its-enemies/5353197




Anónimo disse...


“No Dialogue with Gunmen, All Decisions taken by the West for the Past Ten Years have been in Support of al-Qaeda”

President Bashar al-Assad said that all the political decisions that have been taken by the west in the last ten years have been in support of al-Qaeda, intentionally or inadvertently.
In an interview with the German Der Spiegel News Magazine, President al-Assad said that through Western support, now there are thousands of al-Qaeda fighters from 80 countries in Syria.
Following is the full text of the interview:

...

http://www.globalresearch.ca/president-al-assad-interview-no-dialogue-with-gunmen-all-decisions-taken-by-the-west-for-the-past-ten-years-have-been-in-support-of-al-qaeda/5353253

Anónimo disse...


El mayor deudor del mundo

Julio C. Gambina
Agencia Latinoamericana de Información


El gobierno de EEUU está en problemas. Empezó el mes de octubre y su año fiscal sin presupuesto aprobado, lo que supuso mandar a sus casas, con vacaciones anticipadas a 800.000 trabajadores estatales. Aunque se decidió pagar esos salarios, la incertidumbre de la interna política en el poder gubernamental de EEUU se traslada a los trabajadores y su familia.

La discusión es por unos 40.000 millones de dólares de un presupuesto que reitera por cuatro años consecutivos un déficit fiscal de 1,5 billones de dólares, lo que explica una deuda pública estadounidense de 16,7 billones de dólares, sobrepasando el límite de endeudamiento permitido. El Departamento del Tesoro de EEUU informó que el stock de deuda alcanza a 16.747.468.940.509, y el máximo autorizado por el Congreso eran 16.699.421.095.673 dólares. El gobierno ha tomado más de 48.000 millones de dólares de deuda pública que lo aprobado por el Congreso estadounidense.

Podemos afirmar que este es el problema financiero en EEUU. Siendo la primera potencia mundial del capitalismo es un Estado fallido, sin recursos propios y que necesita del financiamiento del mundo. El plazo para obtener la autorización parlamentaria de extensión de su capacidad de endeudamiento vence el 17 de octubre. El gobierno de Obama cuenta con esa extensión y también en que el mundo seguirá confiando en el dólar y en el Tesoro de los EEUU y por lo tanto seguirán demandando bonos públicos con la garantía de cancelación “Made in USA”. No en vano, la Reserva Federal de EEUU emite todos los meses 85.000 millones de dólares para el salvataje de su economía, el epicentro de la crisis mundial. Son dólares que inundan el mercado mundial y alimentan un nuevo ciclo de la burbuja financiera que siempre estalla para perjuicio de sectores subalternos, en EEUU y en el mundo.

...

http://alainet.org/active/67988

Anónimo disse...




Un presidente cercado, un mundo amenazado

Stella Calloni
Télam

La puja por el endeudamiento y el presupuesto en Estados Unidos implica, más allá del impacto económico, una onda de resonancia a nivel mundial. Porque las desigualdades y las crisis no son solo internacionales, sino que están dentro del propio país gobernado por Obama.


En las últimas horas del tercer día de la paralización del gobierno de Estados Unidos, la directora gerente del Fondo Monetario Internacional (FMI) Christine Lagarde lanzó una advertencia: si ese país no logra subir su límite de endeudamiento no solo dañaría a su economía, sino también la del resto del mundo y estimó que es necesaria una urgente solución.

Si la parálisis producida por la negativa a aprobar el presupuesto “es ya suficientemente nefasta, la incapacidad de subir el techo de la deuda sería peor aún”, dijo Lagarde, mientras que el Departamento del Tesoro recordó que el país "agotará su capacidad de endeudamiento” a más tardar el 17 de octubre próximo. Si no se llega a un acuerdo para subir el límite del país para endeudarse, los analistas esperan que después de esa fecha el gobierno se quede sin dinero para pagar las cuentas.

Esta es la realidad, pero suponiendo una solución, las pérdidas no son sólo económicas. En el marco de un mundo incierto, con una Europa en crisis, con un fundamentalista esquema de guerras de expansión increíbles en el siglo XXI, que no han podido ganar en ninguno de los casos. Afganistán, Irak, Libia, e incluso Siria, que está bajo ataque de las fuerzas mercenarias de la Organización del Atlántico Norte, la situación externa también es grave, tanto como la interna.

Estados Unidos y sus aliados han perdido credibilidad y podría decirse que solo están sostenidos por palabras: la poderosa organización, asimilada a la política de guerra, que son los medios masivos de comunicación y las nuevas tecnologías informáticas.

Perder credibilidad aumenta la inestabilidad, especialmente en Europa, que ha perdido demasiado con las guerras terroristas que se escenifican bajo el nombre de “guerra antiterrorista”, preventiva, sin límites y sin fronteras.

...

http://www.telam.com.ar/notas/201310/35650-un-presidente-cercado-un-mundo-amenazado.html

Anónimo disse...


“EEUU es un Estado unipartidista donde gobierna el partido de los negocios”

RT


El destacado académico, lingüista y activista estadounidense Noam Chomsky asegura que los cambios en la arena política en EEUU han hecho que este país se convierta en unipartidista, donde gobierna “el partido de los negocios”.
En diálogo con RT, Chomsky señaló que “ha habido cambios económicos significativos durante la última generación” y que uno de los efectos de estos cambios han sido básicamente “los programas neoliberales, que tienen el mismo funcionamiento en todo el mundo”.
Según el académico, en el caso de EEUU estas políticas neoliberales “enfocan la riqueza hacia un estrecho sector, aumentan la desigualdad, lo que tiene un efecto inmediato en la política, en la democracia parlamentaria”.
“A medida que el poder se concentra, el poder político hace lo propio, así que hoy por hoy las elecciones son prácticamente compradas. Es una plutocracia, no una democracia”, agrega Chomsky.
“Ambos partidos se han desplazado hacia la derecha. EEUU es un Estado unipartidista, del partido de los negocios”, sostuvo.

http://www.rebelion.org/noticia.php?id=175250



Anónimo disse...


Los factores que obligan a Rusia y EE.UU. a enfrentarse a lo largo de la historia

Las relaciones entre Rusia y EE.UU. nunca han sido distendidas. Los analistas revelaron cuáles son los factores geopolíticos que explican el enfrentamiento histórico de las dos potencias y cuál será el futuro de Rusia y EE.UU.
"Los cánones de la geopolítica son muy simples. Los estados se dividen en dos clases: las potencias marítimas y las terrestres", explicó el escritor e historiador Nikolái Stárikov al periódico ruso 'Komsomólskaya Pravda'.
El mar y la tierra: un enfrentamiento histórico

Según Stárikov, los estados del primer tipo se dedican a "desarrollar la Marina para defender sus recursos". Los del segundo tipo "intentan alejar a los países marítimos de su costa". "El Reino Unido y EE.UU. son las típicas potencias del mar. Rusia es la quintaesencia de la tierra", dijo.
Las potencias del mar convierten los territorios ocupados en sus colonias, las de la tierra, en sus provincias

El experto en geopolítica Nikolái Chernishov amplía, a su vez, que "las potencias del mar ven el mundo como un conjunto de islas sujetas a la colonización y Eurasia es la principal de ellas. Las potencias de la tierra ven el mundo como un vasto territorio para ocupar. Las potencias del mar convierten los territorios ocupados en sus colonias, las de la tierra, en sus provincias. La diferencia principal entre estos puntos de vista es que la provincia en sí misma es una parte del total del país, mientras que la colonia no lo es".

Basándose en las declaraciones de los expertos se puede concluir que toda la lógica geopolítica de la historia es la siguiente: las potencias del mar atacan a las de la tierra con el fin de 'arrancar pedazos' de su territorio y someterlos bajo su control. Por esta razón lo primero que hacen es intentan privar a las potencias de la tierra de su zona costera rodeando y ahogando poco a poco su 'corazón'.
EE.UU. ha dominado el sistema de descompadrar los pueblos y eliminarlos mejor que cualquiera

"El colapso de la Unión Soviética, la expansión de la OTAN hacia el este (hacia el corazón de Eurasia), la atracción persistente de las antiguas repúblicas soviéticas hacia los organismos atlánticos, la reestructuración de Oriente Medio son todos eslabones de la misma cadena. La potencia del mar está rodeando a la de la tierra en todos los lados", explica Nikolái Chernishov.

El escritor e historiador Nikolái Stárikov pone como ejemplo de esta estrategia la crisis en las relaciones de Rusia con Georgia y Ucrania. Según el experto, EE.UU. y el Reino Unido están interesados en establecer en estos países regímenes inamistosos para Moscú "para privar a Rusia al máximo de la costa del Mar Negro. En lo que se refiere a Ucrania, aquí hay un objetivo más. Es una parte importante del pueblo ruso y según el algoritmo 'divide y vencerás' hay que azuzar una parte contra la otra, manteniéndose al margen".

...

http://actualidad.rt.com/actualidad/view/108143-geopolitica-obligar-enfrentamiento-rusia-eeuu-historia


Anónimo disse...


Desde la sombra: La red de espionaje global

http://actualidad.rt.com/programas/promo_avance/view/106195-sombra-red-espionaje-global?utm_source=Email-Message&utm_medium=Email&utm_campaign=Email_weekly


Anónimo disse...


La deuda de EEUU toca techo: las 5 claves

A medida que el gobierno de EE.UU. se acerca a la fecha límite para aumentar su techo de deuda, los expertos aclaran las claves para entender el origen del endeudamiento de la primera economía mundial.

...


2 ¿Quién es el dueño de la deuda de EE.UU.?
Aunque China, Japón y otros países tienen cantidades sustanciales, es realmente EE. UU. el que posee la mayor parte de su propia deuda.

Según los datos de 2012 de la Oficina de Análisis Económico de EE. UU. (Bureau of Economic Analysis, BEA), entre los países extranjeros los mayores tenedores de la deuda del país son:

1.China (20,4%)

2.Japón (20,2%)

3.Reino Unido (12,4%)

4.Los países exportadores de petróleo (5%)

5.Brasil (4,1%)

6.Los centros bancarios del Caribe (3,6%)

7.Hong Kong (3,2%)

8.Canadá (3,1%)

9.Taiwán (3%)

10.Rusia (2,4%)

...

http://actualidad.rt.com/economia/view/108024-deuda-eeuu-techo-claves-econom%C3%ADa

Anónimo disse...


“Os EUA são o pior inimigo da democracia nas Relações Internacionais”

Domenico Losurdo passa em revista importantes questões da situação internacional. E adianta uma estimulante tese: “Marx fala da classe dominante burguesa que, detendo o controlo dos meios de produção material, detém desse modo também o controlo da produção espiritual, o monopólio da produção e da difusão das ideias. Hoje, com a televisão e os novos media, a classe dominante não detém somente esse monopólio de produção de ideias mas também o monopólio da produção das emoções”.

...


http://www.odiario.info/?p=3059



Mais lidas da semana