domingo, 20 de outubro de 2013

ONU promete "importantes ajudas" à Guiné-Bissau se eleições "correrem bem"

 


A comunidade internacional vai disponibilizar importantes ajudas financeiras à Guiné-Bissau se as próximas eleições gerais "correrem bem" e delas saírem um governo capaz e um presidente reconciliador, afirmou hoje o representante da ONU no país.
 
"Se as eleições correrem bem, a Guiné-Bissau vai surpreender-se com os apoios que vai receber da comunidade internacional", referiu José Ramos-Horta.
 
O responsável falava no encerramento da segunda conferência do Instituto Nacional da Defesa da Guiné-Bissau, sobre a relação entre civis e militares.
 
Ramos-Horta informou os presentes que até o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, já prometeu deslocar-se à Guiné-Bissau para presidir a uma mesa redonda de doadores para angariação de fundos para reconstrução do país.
 
A União Europeia, através do presidente da comissão, Durão Barroso, também já terá manifestado a mesma intenção de participar e apoiar a recolha de fundos, sublinhou.
 
No entanto, Ramos-Horta pede que as eleições tragam um "governo de largo consenso", em que participem todos os partidos e que tenha como tarefa principal a reorganização de todo o aparelho estatal.
 
Ao presidente que sair das eleições, o representante da ONU pede que seja "uma pessoa reconciliadora" e que "não entre em disputas ou antagonismos" com o primeiro-ministro.
 
"Se não for assim, mesmo com as eleições, continuarão a ter salários por pagar aos professores, falta de luz, falta de água", entre outros problemas, observou Ramos-Horta, salientando ainda que a Guiné-Bissau vai precisar de importar técnicos internacionais.
 
"A minha receita é simples: chamem técnicos internacionais para vos ajudarem na reorganização do Estado", exortou José Ramos-Horta, pedindo aos militares que deixem os políticos organizar o país.
 
Para o Premio Nobel da Paz, em vários países do mundo os militares às vezes pensam que conseguem governar melhor que os políticos.
 
"É errado", destacou, referindo que o papel de um militar não é governar, mas "defender a integridade territorial e a soberania nacional", enfatizou José Ramos-Horta.
 
RTP – Lusa
 

1 comentário:

Anónimo disse...

oh senhor Ramos Hortas deixe a guiné bissau em paz nao queremos nenhuma ajuda da comunidade internacional porque essa ajuda nao vai a guiné bissau estamos fartos de ouvir todos os dias a mesma musica podes representar a Nigéria nas naçoes unidas e nao a guiné bissau o senhor Ramos Hortas esta na guiné so para criar confusoes que personalidade essa? o Ramos Hortas veio para legalizar o golpe e nos impoe a formaçao de um governo inclusivo,o que é isso? sera que no Timor so existe um partido unico? O Ramos Hortas nega a existencia do trafico das crianças na Guiné! o Ramos Hortas condena o ataque a embaixada da Nigeria em bissau,o Ramos Hortas envia mensagens de condolencias ao embaixaqor da Nigéria o Ramos Hortas esta surdo e chego e nao sabe o que se passa na Guiné, o Ramos Hortas nunca enviou uma minima mensagem aos familiares das vitimas do regime militar. Estamos fartos de ver todos os dias a cara desse homem! Estando ao lado dos militares entao deixe os continuarem no poder estamos fartos de tudo estamos fartos do senhor Ramos Hortas. VIVA A GUINE BISSAU

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