sábado, 26 de outubro de 2013

UM SARALHO DO CARILHO OU UMA BÁRBARA DO SARALHO

 

Noites de Saxogenário
 
Esta noite em Portugal faço bis (com este texto e o a seguir sobre Angola, em baixo. Ai!). Desculpem. Já tinha saudades de blogar. Vai tempos criei entre os mais antigos que aqui escrevem, as Noites de Saxogenário. Coluna que caiu no esquecimento. Revive hoje, efémera (desculpem lá). Trocadilhos, verdades, ficções, é o que se segue. E as crianças? essas são quem mais importam. As barbaridades que vão para o carilho!
 
António Veríssimo
 
O jornalismo é história de porcaria? Os contadores dessas histórias são jornalistas? Redatores? Contadores? Cuscos? Fúteis pagos a prazo e à hora? Ou sem remuneração por ter (ou ser) sido uma honra reportar? O que se passa no jornalismo ou no “jornalismo” já nem suscita pachorra para descodificar, mas anda por aí uma história do foro privado que só por ser sobre figuras públicas é que acaba por ser admissivel correr tanta tinta e celuloide (perdão, celuloide era no meu tempo)… Digamos, tanto digital. Ai que porra, mais a estas inovações!
 
Arrisco. Meto-me na vida dos outros e peço que esfriem cabeças, sejam adultos… E olhem aí as crianças!
 
Direto: Carrilho, casado com a Bárbara nem se percebe por que normalidade, desatinaram. A vai daí, a rapariga de 40 anos (agora), zangou-se com o rapagão de 62 anos. Ela apresentadora de TVs e sabe-se lá mais o quê. Ele, deputado do PS, ministro de um governo PS, culto, inteligente (mas estúpido ou entesuadamente estúpido) lá se casou com a Bárbara (há uns anos atrás) depois de ela se ter casado a brincar com um imberbe da TVI… ou i (de inexperiente). Sei lá o nome do imberbe vedeta que até já se apagou! Mas facto é que a doidona Bárbara se casou a brincar lá para os lados de uma ilha ou paízinho qualquer depois de uns orgasmos mais bem sucedidos. E, como reza a história das Marias (até nas novelas) aquilo foi fogo de palha. “Olha ali o Carrilho que até me dará projeção e futuro”. Pensou a Ágata Christie. Hem? O Saralho do Carilho começou todo ali, naquele olhar pensante com fama e cifrões à mistura. E o Carilho caiu que nem um pato com piça dura sobre febra nova (nova… mas já muito rodada)). A asneira das asneiras foi produzirem crianças. Pois aí está a falta de responsabilidade. O Carilho não sabia que o Viagra não dá para sempre. Uma barbaridade foi aí cometida: as crianças. Claro que tudo se esvaiu. O amor é o que é, nestes casos, de gente “famosa” que nem vale um caracol (às vezes nem um lençol lavado). Depressa lá se foi. Finito. Trinta e tal anos contra sessenta anos? Isso é um saralho do carilho! Nem bárbaramente à língua é superável. Falta ali posse máscula. Qualquer mula sabe isso. Credo!
 
Vai daí surgem queixas. Lamentos. Carências. Razões. Encontros furtivos ou talvez não. Buscas. Aventuras. Pimenteiros da vida. Alcoois. Frustrações. E as crianças que produziram onde estavam? Bem. (Bem?) Em casa, com a… empregada… E o sessentão dava com a cabeça na parede. A barbaramente alcoolizada levava com outras cabeças. Ui. E as crianças? Quais? As crianças mesmo, as vítimas. Não aqueles dois adultos doidos que já deviam ter idade e senso para saber que aquilo nunca daria certo. Ele, por ser maduro e inteligente. Até um homem experiente. Ela por saber que foi variável, meio para a louca… Bárbara, se souberem como se pode usar e a que isso sabe. E ele zero. Que Saralho do Carilho com uma Bárbara do Saralho.
 
Boa madrugada.

PS: Vitória. Terminei conseguindo não trocar os "s" por "c". Era uma bronca. Quase apto a blogar mais. Talvez.
 

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