sábado, 5 de outubro de 2013

VIVA A REPÚBLICA! FORA COM OS POLÍTICOS E O PRESIDENTE AO CONTRÁRIO!

 

António Veríssimo
 
Foi em 1910, no dia 5 de outubro que Portugal pôs corda aos sapatos da monarquia decadente e ditatorial e implantou a República. Já lá vão 103 anos. Neste dia antes era feriado mas o governo que Passos Coelho, Paulo Portas e Cavaco Silva, chefiam, considerou deverem acabar com tal feriado e simbolismo histórico, comemorando envergonhados e quase às escondidas o mais que centenário evento.
 
O ano passado, em 2012, último dia feriado do 5 de outubro, Cavaco simbolizou a importante comemoração içando a bandeira de Portugal ao contrário. Sabe-se agora o significado de tão estranho comportamento, é que Cavaco é um presidente ao contrário e que por isso compete aos portugueses, por amor à Pátria e à Bandeira, dispôr o simbolo nacional corretamente. Assim como dispôr aquele arremedo de presidente corretamente. Ao contrário e fora.
 
Da República Portuguesa diz a Wikipédia:
 
"A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de uma revolução organizada pelo Partido Republicano Português, iniciado no dia 2 e vitorioso na madrugada do dia 5 de outubro de 1910, que destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.
 
A subjugação do país aos interesses coloniais britânicos1 , os gastos da família real, o poder da igreja, a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no poder (os progressistas e os regeneradores), a ditadura de João Franco , a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade — tudo contribuiu para um inexorável processo de erosão da monarquia portuguesa do qual os defensores da república, particularmente o Partido Republicano, souberam tirar o melhor proveito . Por contraponto, o partido republicano apresentava-se como o único que tinha um programa capaz de devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na senda do progresso."
 
Reformulando para a atualidade:

A subjugação do país aos interesses do mercado, da troika sua mandatária e do capital selvagem, os gastos dos políticos, a corrupção, o roubo impune, a ditadura encapotada de Cavaco e do atual seu governo, os conluios e nepotismos, têm vindo a contribuir para um inexorável processo de erosão do país, da justiça, das liberdades, direitos e garantias da República Portuguesa do qual os defensores da Democracia vão ter de tirar o melhor proveito, libertando-se da súcia de malfeitores que ao engano, com falsas promessas, se apossaram dos poderes, devolvendo ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na senda do Progresso, da Justiça e da Democracia.
 
Para isso Portugal tem de se libertar do jugo dos atuais políticos e dirigentes que desrespeitam a Constituição da República e os portugueses, apesar de terem jurado cumpri-la e fazê-la cumprir. Portugal tem de se libertar do presidente ao contrário e repôr na posição correta a varanda em que foi proclamada a República em 5 de outubro de 1910. Enquanto isso não acontecer a República continuará suspensa, assim como a democracia. E Portugal continuará a afundar-se.
 
Viva a República! Fora com os políticos e com o presidente ao contrário!
 

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