Sydney, Austrália,
27 mar (Lusa) -- O empresário informático Kim Dotcom, que aguarda uma eventual
extradição para os Estados Unidos onde é acusado de pirataria informática,
lançou hoje o portal do seu Partido Internet que irá concorrer às eleições de
setembro na Nova Zelândia.
"Este é um
movimento a favor da liberdade na internet e na tecnologia e por uma reforma
política a favor do direito à intimidade", disse Dotcom num comunicado em
que apela ao voto daqueles que votam pela primeira vez e dos que estão descontentes
com os partidos tradicionais.
Os princípios do
partido apoiam-se na promessa de que os neozelandeses tenham um maior acesso
aos serviços de internet que sejam mais rápidos e mais baratos, na criação de
postos de trabalho de alta tecnologia, na promessa da privacidade e na defesa
da independência do país.
Kim Dotcom,
conhecido pela criação do Megaupload, não é cidadão neozelandês pelo que não
pode participar nas eleições como candidato, mas dirige o partido assumindo o
cargo de presidente da formação política que espera conquistar 5% dos votos nas
eleições de 20 de setembro.
O informático
alemão aguarda em liberdade condicional o julgamento do seu processo de
extradição para os Estados Unidos previsto para 07 de julho e já manifestou
publicamente a sua oposição ao Governo neozelandês depois de ter sido conhecido
que uma agência de informações do país o espiou ilegalmente.
As eleições gerais
da Nova Zelândia acontecem a cada três anos e a lei eleitoral determina que a
formação que obtenha 61 dos 120 lugares do parlamento tem direito a formar
Governo e a nomear o primeiro-ministro.
JCS // JCS - Lusa
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