sábado, 5 de abril de 2014

Angola – WILLIAM TONET: O MEU 92.º PROCESSO NO DNIAP




SERVO DE JES, ADÃO ADRIANO, NÃO PENSA, OBEDECE

William Tonet* - Folha 8 – 29 março 2014

Procura­dor Geral Adjunto da República e Procurador Adjunto das Forças Armadas, Adão Adriano António, numa atitude sui generis, deci­diu, recorrer ao tráfico de influência, para instaurar uma queixa crime, junto do DNIAP, contra William Tonet, depois de, no 06 de Novembro de 2012, com a ajuda do bastonário da Ordem dos Advogados e Angola, Cachimbombo, do reitor da Universidade Agostinho Neto, Fernan­do da Mata e do Ministro do Ensino Superior, Adão do Nascimento ter engen­drado uma cabala, para deixar-me no desemprego. Na época foi a vitória da incompetência, da arro­gância e da boçalidade de quem deveria ser guardião da legalidade. A atitude do procurador adjunto só pode ser vista como legiti­ma, num reino da maldade, muito pela fraca blindagem jurídica, que possui e que o impede de interpretar uma simples norma primária do direito administrativo.

Pessoalmente reconheço­-lhe incompetência e inca­pacidade de interpretação da norma jurídica, mas quanto a arrogância, forjar de provas e uso da força, rendo-me a sua extrema competência.

A queixa do general que se diz jurista, denota a mio­pia de quem procura com a musculatura das estrelas e a utilização indevida das instituições, amedrontar um cidadão e profissional que sempre pensou, pensa e pensará pela sua própria cabeça, por não estar habi­tuado a bajular anti-demo­cratas.

Tenho ciência que o ca­rácter perverso de muitos órgãos, visam defender monstruosidades jurídicas, praticadas pelos detento­res do poder, daí que uma primeira queixa, por mim apresentada, ainda em No­vembro de 2012, continuar a repousar nas gavetas da 1.ª Secção do Cível Ad­ministrativo do Tribunal de Luanda, por ser, pre­cisamente, contra este procurador adjunto e o considerado agente secre­to, infiltrado na Ordem de Advogados, nas vestes de Bastonário.

Um por ter mentido des­caradamente em público e forjado um documento falso, outro por violar os Estatutos e Regulamentos da Ordem de Advogados, ao escancarar os arquivos individuais dos membros e entregá-los aos órgãos castrenses, numa atitude pidesca sem precedentes, na organização.

Estes senhores que deve­riam envergonhar-se de se apresentarem como juristas, por denotarem desconhecimento da lei, montaram uma cabala para me calarem e impe­direm de forma ilegal, que continuasse a exercer ad­vocacia. Eles, têm medo de homens e profissionais de direito livres e que não se vergam a bajulação, en­quanto escravos do Direito e a Lei.

Por muitos processos que me instaurem, já vou no 92.º, não me calarei e não deixarei nunca de denun­ciar os comportamentos musculados de lobos ves­tidos em pele de cordeiro.

Se Adão Adriano, fosse um homem livre e acreditasse na sua competência jurídi­ca, não ousaria em violar a lei, com base no uso da força, igualmente Cachim­bombo, não se colocaria na pele de menino traquina que acidentalmente, subiu ao trono, por demissão dos mais competentes advoga­dos da praça.

Continuarei firme na defe­sa dos menos equipados, da justiça e da democracia, mesmo que sobre mim caiam toneladas de uma bestialidade institucional, que teima em continuar a escortejar e a sangrar o país.

Adão Adriano e os demais da sua equipa de bajula­dores, mais tarde ou mais cedo terão de se sentar no banco dos réus, pelos pre­juízos morais causados, pela incompetência e arro­gância enquanto senhores da fraude, que condenaram e difamaram muitos ino­centes, quer no tempo da guerra quer depois dela.

Adão Adriano parece ta­lhado para forjar provas, apresentar documentos falsos, MENTIR em públi­co e em juízo.

Sim MENTIR, M-E-N-T-I­-R, como o fez no dia 06 de Novembro de 2012, no caso William Tonet, no caso BNA e mais recentemen­te, no caso Quim Ribeiro + 20 Polícias, casos onde a forja documental e as pro­vas falsas, apresentadas em juízo só vincaram nuns casos por estar em Angola e termos ainda uma justiça militarizada.

Quem age premeditada e dolosamente não poderia ascender a cargos de res­ponsabilidade no sistema de justiça, mas como nem sempre conta a competên­cia, temos de engolir toda espécie de dinossauros, en­quanto exímios formado­res de “MENTIRAS QUA­LIFICADAS”.

Por tudo isso, em Abril es­tarei no DNIAP, para saber qual é a mais nova mentira ou plano de José Eduardo dos Santos, contra a mi­nha pessoa, antes de um provável assassinato, afinal uma prática tão rotineira e banal, num regime, habi­tuado a não perder tempo com julgamentos justos e imparciais e lançar os ad­versários aos jacarés para não deixar rastos…

*William Tonet é advogado e diretor do Folha 8 (na foto)

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