sexta-feira, 6 de junho de 2014

CÃES INSACIÁVEIS ATACAM EM BARCELOS… E NO RESTO DO PAÍS



Mário Motta, Lisboa

Podemos ler no Jornal de Notícias de hoje que Cães esfomeados atacam junto à igreja da Lama, o artigo é de Olga Costa. Aquela jornalista salienta que “A população da freguesia da Lama, em Barcelos, está em pânico com os sucessivos ataques de cães no escadório da igreja. O mais recente ocorreu quarta-feira, cerca das 19 horas, quando Goreti Borges estava a caminho da missa. Foi atacada por "um dos três cães soltos".”

Uma notícia que merece constar com o devido relevo mas que, se atentarmos melhor, é de somenos importância e menor agravo ao considerarmos que em Portugal outro tipo de cães sempre esfomeados atacam milhões de portugueses e mordem que se fartam, todos os dias, a toda a hora, com especial apetite pelos idosos, pelos mais carenciados e socialmente indefesos – os pobres. Só aí, em números de vítimas mais maltratadas, contam-se cerca de três milhões de portugueses.

Num total de mais de uma dezena de milhões de portugueses vítimas daqueles referidos cães – quase sempre de colarinhos brancos, engravatados, e formatados no interior de fatos caríssimos – raramente encontramos quem por eles não tenha sido mordido. Quase completamente retalhados por tais canídeos contam-se mais de oito milhões de cidadãos. Mordem com total indiferença homens, mulheres e crianças. Àquelas matilhas insaciáveis vale tudo para nos devorar. Aos portugueses e ao país.

Esta sim, é uma denúncia e notícia muito mais relevante e que implica a obrigatória atenção das entidades responsáveis pelo controlo das matilhas que por aí andam à solta, no país inteiro. Sendo que as maiores concentrações são conhecidas em locais específicos de Lisboa. Em Belém, em São Bento, na majestosa praça do Terreiro do Paço, no Largo do Caldas, Largo do Rato e na zona da Lapa, nas imediações da Basílica da Estrela. Também em algumas ruas da baixa lisboeta, Avenida da Liberdade e em outros coios que com toda a facilidade poderão ser identificados. 

Existe quem sugira a exterminação de tais canídeos. No entanto os mais moderados opinam que o melhor será partir-lhes os dentes e vaciná-los para que sejam contidos, tomando em consideração que foram açaimados em 25 de Abril de 1974 e que tal medida não resultou, pois que atualmente ainda mordem mais e estão a devorar e a estraçalhar os portugueses e o país.

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