segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Angola: ECONOMIA ESTÁVEL TEM NOTA POSITIVA




A agência de rating Moody’s melhorou nota à economia de Angola, de Ba3 para Ba2, com perspectiva considerada estável, uma posição muito próxima do nível de Investimento no qual está posicionado o Brasil e a África do Sul.

A actualização do rating posiciona Angola ao mesmo nível que Portugal, Roménia, Jordânia, e acima do nível da Nigéria, Paraguai e Montenegro. 

Para o Foreing Country Ceiling of Bank Deposits, que reflecte a opinião da agência sobre o risco de capital e os controlos cambiais impostos pelas autoridades soberanas, que podem prevenir ou impedir o sector privado de converter a moeda local em divisas e a transferência da mesma para credores não residentes, a subida foi ainda mais significativa por o país ter passado de Ba3 para Ba1. Foram também registadas melhorias significativas nas notações relacionadas com o Local - Currency Ceilings, reflexo da opinião da agência sobre o conjunto de riscos a que um emissor em qualquer jurisdição está exposto, incluindo riscos económicos, legais e políticos, de Baa3.

A classificação do risco soberano é a nota dada por instituições ou agências especializadas em análise de crédito de risco aos países que pretendem emitir dívida no mercado internacional. As agências avaliam a capacidade e a disposição de um país honrar, pontual e integralmente os pagamentos da sua dívida, tendo em conta as perspectivas de um forte crescimento económicas a médio prazo, assentes no aumento da produção de petróleo, e no aumento e melhoria do crédito público, além da capacidade demonstrada pelo Executivo na aplicação de reformas estruturais.

O rating é um instrumento relevante para os investidores, uma vez que fornece uma opinião independente a respeito do risco de crédito da dívida do país analisado.

Recentemente, representantes da agência Moody’s visitaram o país e tiveram contactos com altos funcionários dos Ministérios das Finanças, Economia, Planeamento, Construção, Habitação, Indústria, Comércio, Petróleos, Banco Nacional de Angola, e altos responsáveis da Sonangol, Fundo Soberano de Angola, Instituto para o Sector Empresarial Público, da Agência Nacional de Investimento Privado e Petrolífera Total.

Jornal de Angola

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