Quase
metade da população em Moçambique não tem acesso a cuidados de saúde básicos. A
rede de unidades sanitárias cobre apenas 60 por cento de moçambicanos.
Moçambique
tem 1 225 unidades sanitárias, uma rede que cobre 60% da população. Ou seja,
cerca de 10 milhões de moçambicanos estão excluídos da assistência sanitária de
nível primário. A insuficiência de unidades sanitárias no país compromete o
estado de saúde pública dos moçambicanos.
“Nós
olhamos para os grandes desafios identificados no plano estratégico do sector
de saúde, o desenvolvimento da rede sanitária, a disponibilidade de recursos
humanos na área específica, aspectos cruciais que ditam a qualidade na
prestação de serviços no sector de saúde. Nós sabemos que a cobertura da rede
sanitária não é a ideal, não vai para além dos 60 por cento, o rácio do
trabalhador de saúde por habitante ainda é elevado”, disse o porta-voz da
Reunião Nacional de Saúde Pública.
Por
insuficiência de unidades sanitárias no país muitas mães ainda realizam partos
sem nenhuma assistência especializada, facto que compromete a redução das taxas
de mortalidade materna. Dados do MISAU indicam que em cada 100 mil mulheres que
dão à luz, 408 morrem.
O
País (mz)
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