Londres,
03 nov (Lusa) - A contraceção chegou a mais mulheres em Timor-Leste, onde a
taxa de acesso foi de 14,9% em 2013, segundo um relatório sobre planeamento
familiar publicado hoje em Londres.
Das
mulheres timorenses casadas em idade reprodutiva, 45,3% conseguiu acesso à
contracepção, enquanto que a taxa de mulheres cuja necessidade não foi
satisfeita desceu para 30,8%, refere o estudo elaborado pelas Nações Unidas e
Fundação Bill e Melinda Gates.
O
documento faz o balanço do progresso desde a Cimeira sobre o Planeamento
Familiar que decorreu em Londres em 2012, na qual líderes internacionais se
comprometeram a alargar o acesso à contraceção a mais 120 milhões de mulheres
nos 69 países mais pobres até 2020.
O
uso de métodos contracetivos modernos permite fazer um planeamento familiar
mais eficaz, estimando-se que tenham 77 milhões de evitar gravidezes
indesejadas naqueles países, protegendo a saúde e a vida de mulheres em risco
por causa de abortos inseguros.
O
método contracetivo moderno predominante em Timor-Leste é o injetável (71,1%%),
seguida de pílula (7,4%), sendo o planeamento familiar mais usado nas zonas
urbanas (28,2%) do que nas áreas rurais (18,7%).
BM
// PJA - Lusa
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